Quantcast
Channel: Noite Sinistra
Viewing all 2517 articles
Browse latest View live

Caso ufológico Rosa Dainelli

$
0
0

Saudações amigos e amigas. Hoje voltamos a contar com a ajuda de um amigos leitor para escrever uma postagem. O benfeitor que nos indicou o assunto do título dessa postagem é o amigo Maico Alex Lopes de Souza, que é dono do blog Lentes para o Mundo (clique AQUI para conhecer). O texto indicado pelo amigo Maico fala de um suposto contato entre a senhora italiana Rosa Lotti Dainelli, com seres de outro planeta. Esse evento acabou conhecido como: o caso Rosa Dainelli.

No dia 1º de novembro de 1954, entre 7:30 e 8 horas das manhã, Rosa Lotti Dainelli, uma camponesa da região da Toscana, na Itália, foi protagonista de um contato imediato com tripulantes de um OVNI.

Na ocasião do contato, Rosa morava em uma casinha no meio de um bosque a aproximadamente 2 quilômetros do vilarejo de Cennina, próximo à Bucine. Era uma região isolada, na época. As estradas locais não eram asfaltadas e os meios de comunicação eram ainda precários.

O dia 1º de novembro era feriado e Rosa se dirigia à Igreja de Cennina para a missa das oito horas. Havia chovido e as estradas estavam enlameadas. Rosa tirou os sapatos e segui descalça, segurando os sapatos e as meias com uma mão e um ramalhete de flores com a outra. Por volta das 7:30 Rosa avistou um estranho objeto pousado no meio do bosque. Tinha a forma de dois fusos, um encima do outro.

Naquela época, haviam operários instalando os primeiros cabos de luz elétrica na região. Estes tinham equipamentos desconhecidos para Rosa. Entretanto a visão do estranho objeto causou muita estranheza à Rosa.

Rosa parou para espiar o estranho objeto e foi aí que observou dois estranhos seres saindo do objeto e se aproximando da testemunha. Estes seres eram pequeninos, com aproximadamente 1 metro de altura, muito sorridentes, e vestiam um uniforme cor marrom-escuro e capuz.

Representação dos tais seres
Ao chegar próximo à testemunha os pequenos seres sorriam e pronunciavam palavras estranhas à protagonista. Rosa pensou que fossem "comandantes estrangeiros" trabalhando para a Companhia Elétrica.

Um dos seres aproximou-se ainda mais de Rosa e pegou delicadamente seu ramalhete e em seguida uma das meias de Rosa Daineli. Depois dirigiu-se ao objeto, abriu uma portinhola e depositou-os ali dentro. Em seguida retornou até Rosa, desta vez com um objeto arredondado, de coloração marrom, aparentando ser revestido de couro. Rosa, ainda espantada com a situação solicitou que o estranho lhe devolvesse suas coisas. Em resposta o estranho apenas sorria. Após isso ele olhou para o estranho objeto e em seguida para Rosa, fazendo um gesto como que oferecendo o objeto à testemunha. Rosa, desinteressada no objeto continuava a solicitar que ele lhe devolvesse suas coisas e que ficasse com o estranho objeto.

Local onde ocorreu o avistamento
Vendo que não teria suas coisas de volta Rosa simplesmente deu saiu dali rapidamente em direção à Igreja. Ao chegar no local Rosa contou o fato à algumas senhoras amigas suas que por sua vez contaram ao padre. Com isso o caso teve repercussão sendo noticias em diversos jornais italianos.

Rosa Dainelli, aos 80 anos, apontando o local onde o caso ocorreu
Agradecimentos ao amigo Maico Alex Lopes de Souza pela dica.

Fonte: Fenomenum

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Não deixe de dar uma conferida nas redes sociais do blog Noite Sinistra...

 Siga o Noite Sinistra no Twitter   Noite Sinistra no Facebook   Comunidade Noite Sinistra no Google +   Noite Sinistra no Tumblr

CONFIRA OUTRAS POSTAGENS DO BLOG NOITE SINISTRA




VOLTAR PARA A PÁGINA INICIAL...


Túmulos da máfia russa

$
0
0

Quem acompanha o blog Noite Sinistra nas redes sociais, em especial no Facebook, já deve saber o quando eu gosto de imagens de cemitérios e túmulos sombrios. Na verdade duas postagens sobre esse assunto figuram entre as mais acessadas do blog Noite Sinistra, o que me leva a crer que esse estranho e mórbido gosto por cemitérios não é uma exclusividade minha. A primeira fala sobre o Père Lachaise, o cemitério francês dos famosos (clique AQUI para acessar) e a segunda fala do Cemitério do inferno no Kansas (clique AQUI para ler). Hoje falaremos de uma galeria de imagens contendo fotos de túmulos de mafiosos russos e ucranianos.

A máfia russa é muito retratada no cinema como sendo uma das mais violentas e poderosas do mundo. E a realidade não é muito diferente não. Quando o comunismo acabou, os criminosos ucranianos e russos se aliaram para aproveitar as oportunidades de fazer dinheiro. Eles falsificavam documentos e traficam armas, drogas e mulheres. Esses grupos ganharam muito dinheiro com tudo isso. E decidiram gastar também na hora da morte.

Hoje em dia esses cemitérios são bastante visitados, talvez pelos estranhos e ornamentados túmulos, mas também por uma certa idolatria que certas pessoas de algumas regiões depositam sobre os falecidos mafiosos.














Fonte: EIMEME

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Não deixe de dar uma conferida nas redes sociais do blog Noite Sinistra...

 Siga o Noite Sinistra no Twitter   Noite Sinistra no Facebook   Comunidade Noite Sinistra no Google +   Noite Sinistra no Tumblr

CONFIRA OUTRAS POSTAGENS DO BLOG NOITE SINISTRA




VOLTAR PARA A PÁGINA INICIAL...

Homem viaja 12 mil km para conhecer namorada da internet e ela morre no primeiro encontro

$
0
0

Um homem viajou para outro país a fim de conhecer sua namorada, que encontrou na web, e ela morreu no primeiro encontro dos dois, ao cair de um penhasco enquanto faziam uma selfie.

James Nichols, de 23 anos, de Ashbourne, Derbyshire, Inglaterra, viajou cerca de 12.000 quilômetros para conhecer Cheynne Holloway, de 21 anos, da África do Sul, pessoalmente.

O casal se apaixonu pela internet e quando finalmente foram se encontrar, a tragédia aconteceu.

Cheynne Holloway, da África do Sul, caiu em um buraco de cerca de 15 metros ao posar uma selfie com o namorado com quem tinha o primeiro encontro pessoal.

Isso porque, enquanto eles posavam para uma selfie ao pôr do sol em um ponto turístico de Joanesburgo, parte do solo cedeu e Cheynne caiu no buraco de aproximadamente 15 metros de profundidade.

James assistiu à namorada por 20 minutos até que os paramédicos chegassem ao local e a declarassem morta. Uma testemunha confirmou a versão de James.

Depois da tragédia, James voltou ao lugar da morte de namorada com a sogra para prestar homenagens à amada.



Fonte: Gadoo

Quando amanhecer, você já será um de nós...

James Riva: O vampiro de Marshfield

$
0
0

Existem muitos casos de assassinos cujos atos criminosos acabam se relacionando com canibalismo ou mesmo com características vampirescas. James Riva é um desses criminosos. Ele foi responsável por uma morte, a da sua avó, mas perseguiu por muito tempo a ideia de consumir sangue humano e de animais, como forma de garantir a sua vida eterna, a exemplo dos vampiros do cinema. Convido a todos a conhecer esse louco sujeito que queria a todo custo se tornar um vampiro.

O assassinato

Em abril de 1980, James P. Riva, que na época tinha 23 anos, disparou sua avó, Carmen Lopez, duas vezes enquanto ela estava sentada em sua cadeira de rodas. A arma estava carregada com balas que o próprio Riva havia pintado com a cor dourada. Após os disparos ele bebeu o sangue que escorria pelo ferimento causado pela arma de fogo. Ao final do seu insano ato vampiresco Riva ateou fogo ao corpo de sua avó e provocando assim um incêndio na casa da mesma. O crime chocou a cidade de Marshfield, Massachusetts, EUA, assim como as declarações dadas pelo autor do ataque.


Riva acreditava que todas as pessoas que o rodeavam eram vampiros, e isso incluía a sua avó. Ele acreditava que consumindo o sangue dessas pessoas faria dele um vampiro também.

Quando preso Riva alegou legítima defesa, pois segundo ele, sua avó visitava seu quarto a noite almejando se alimentar de seu sangue. A partir daí os policiais sabiam que não estavam lidando com um criminoso comum, e em interrogatórios posteriores eles descobriram que essa obsessão por sangue era algo que já acompanhava James “Jimmy” Riva a tempos.

O início dos desejos de sangue

O jovem Jimmy Riva foi uma criança problemática, e seu desejo por sangue havia se desenvolvido muito cedo, ainda durante o jardim de infância. Riva alegou que bebia sangue de animais desde os 13 anos de idade, tendo matado até mesmo um cavalo para poder sugar seu sangue. Quando jovem ele havia esmurrado o nariz de um amigo e tentou espancar outro garoto, com o intuito de beber o sangue de ambos. Seus atos violentos estavam ligados ao seu desejo desenfreado por sangue.

Riva chegou a atacar pessoas desconhecidas nas ruas, sempre em busca de sangue. Ele alegou que não tinha a intenção de matar nenhuma dessas pessoas. Ele matou sua avó, pois uma voz dentro de sua cabeça alertava ele para o fato dela estar tentando se alimentar dele. Segundo essa voz o pai de James também seria um vampiro, e isso fez com que o jovem guardasse uma machado atrás da sua porta, como proteção contra seu progenitor.

Quando preso algumas fotografias de animais mortos foram encontradas no quarto de Jimmy Riva. Quando perguntado sobre a origem das fotos ele afirmou que eram seus registros de caça.

Riva teve um histórico de doença mental, e entre 1975-1978 ele passou um tempo internado em uma instituição mental.

Julgamento

Na conclusão de seu longo julgamento, o júri deliberou por três horas e considerou Rivas culpado de assassinato em segundo grau. Ele também foi considerado culpado de incêndio criminoso. Ele não demonstrou nenhuma emoção na leitura do veredicto. O Juiz Brady sentenciou James Riva à prisão perpétua em Walpole Prison sobre a acusação de assassinato, e ao mesmo tempo de dez a vinte anos por causa do incêndio criminoso.


As vozes na sua cabeça

Riva disse mais tarde aos psiquiatras sobre as vozes na sua cabeça, alertando-os sobre os cuidados que devia tomar com os vampiros. Ele foi informado que sua avó estava tentando matá-lo com um picador de gelo e que ela estava envenenando sua comida. No dia em que a matou, Riva sentiu que também iria morrer. O júri deliberou e voltou com o veredicto de culpado de homicídio doloso qualificado, sendo condenado à prisão perpétua. Na prisão, Riva parou com o desejo por sangue. Ele alegava que na prisão não conseguiria obter sangue o suficiente.

Audiência para liberdade condicional

No dia 4 de agosto de 2009, Riva, em uma audiência para uma possível liberdade condicional (segunda, pois a primeira havia sido realizada em 2004), tentou convencer o conselho de liberdade condicional e os membros da sua família ali presente que estava arrependido e recuperado. Chorando, ele disse: “A penitenciária veio da palavra penitente e você aprende a ser penitente na prisão”. Durante os últimos 29 anos, segundo ele, houve intensa terapia, o que fez com que ele deixasse de acreditar ser um vampiro e abandonar o desejo de torturar animais. Riva havia se convertido ao Islamismo.


Só pra constar aqui: Penitenciária vem do latim penitentiarius, relativo à “pena, castigo, punição”. A palavra “pena” veio de Poena, na mitologia romana, era o deus do castigo.

As notícias a respeito da audiência da condicional de Riva voltaram a trazer o assunto à mídia. Os membros mais jovens da cidade tomaram conhecimento do estranho caso do vampiro, autor de um dos crimes mais bárbaros da década de 80 na região.


O conselho de liberdade condicional e sua família não estavam tão convencidos do seu remorso, eles temiam que Riva estivesse tentando manipular o sistema para conseguir a liberdade. Além disso, ele se tornou obcecado por sua afirmação de que sua mãe, Janet S. Jones, abusou dele quando era criança e enviou cartas para ela da prisão exigindo que ela confessar ter torturado e ameaçado com afogamento quando ele era uma criança.

Em 1991, Riva cortou um funcionário da prisão com uma faca improvisada na prisão. Riva disse que não havia tomado sua medicação na hora, e isso o levou a acreditar que o oficial estava tentando entrar sua cela durante a noite para drenar seu fluido espinhal. Esse fato acabou levando os carcereiros a tratar Riva com maior cuidado. Durante a audiência eles também demonstraram ter muitas dúvidas a respeito da recuperação do vampiro de Marshfield.

A comissão não concedeu a James Riva a liberdade condicional.

Fontes: Famigerado e Murderpédia


Quando amanhecer, você já será um de nós...

Não deixe de dar uma conferida nas redes sociais do blog Noite Sinistra...

 Siga o Noite Sinistra no Twitter   Noite Sinistra no Facebook   Comunidade Noite Sinistra no Google +   Noite Sinistra no Tumblr

CONFIRA OUTRAS POSTAGENS DO BLOG NOITE SINISTRA




VOLTAR PARA A PÁGINA INICIAL...

De qual sociedade secreta você deveria fazer parte?

$
0
0

De qual sociedade secreta você deveria fazer parte? é um aplicativo que tem como função encontrar uma sociedade fechada da qual você teria os pré-requisitos para fazer parte. Clique AQUI para acessar o aplicativo.

Assim, se você sempre pensou em qual desses grupos secretos se encaixaria, pode ter uma ideia respondendo a um quiz muito divertido.

O programa funciona inteiramente online e não será necessário fazer qualquer tipo de instalação no computador. Tudo o que você precisa é apenas abrir o link compartilhado acima e começar a aproveitar a quis. Se você quiser, poder fazer o seu login utilizando a conta do Facebook, Google Plus e Twitter e compartilhar os resultados diretamente na primeira rede social citada.

Segredos e mais segredos

Ainda que haja uma série de estudos sobre a história da humanidade, os anos guardam muitos segredos que dificilmente serão descobertos algum dia. Porém, nada intriga mais as pessoas do que as sociedades secretas. Muitas delas foram criadas com propósitos variados, mas, nenhum deles foi totalmente revelado até os dias atuais.


Assim, esses grupos carregam certo mistério, sempre intrigando as pessoas, por mais que talvez toda essa curiosidade poderia ser por um motivo realmente simples. Com o De qual sociedade secreta você deveria fazer parte?, você vai participar de uma quiz para ver com qual dessas sociedades você teria mais afinidade.

O funcionamento do serviço requer apenas que você responda a algumas perguntas e, no final do questionário, você já recebe os seus resultados – sem demoras ou a obrigação de preencher um cadastro de login. Ainda assim, se você quiser, é possível compartilhar os resultados recebidos com os seus amigos do Facebook.

Envoltos em mistérios

Uma vez que você entre no link compartilhado o início dessa postagem vai se deparar com uma aplicação na forma de questionário de múltipla escolha, composto por um total de seis perguntas. No topo da tela é possível ver a questão atual e, logo abaixo dela, estão as possíveis respostas, para que você marque a que julgar mais adequada ao seu perfil.

A seleção de qualquer resposta é feita com um clique e, concluída essa ação, o programa passa imediatamente a exibir a próxima pergunta. Como não existe um tempo-limite para você selecionar uma alternativa, o ideal é que você analise com bastante calma todas as possibilidades, evitando, dessa maneira, selecionar um item do qual você venha a se arrepender posteriormente.

Na parte superior da tela há uma barra de progresso indicando o quanto do quiz você já respondeu. Ao inserir a última resposta, o resultado já pode ser visto no display. Ele traz uma ilustração correspondente à sociedade secreta obtida e, também, uma breve descrição do grupo. Se quiser, você pode usar o botão “Compartilhar no Facebook” para publicar o resultado no seu mural.

Caso você deseje, também existe a possibilidade de refazer a análise, clicando em “Responder novamente”.

Que tal postar nos comentários a sua sociedade secreta segundo o aplicativo? A minha foi Maçonaria...

Divirtam-se...

Fonte: Baixaki

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Links Sinistros 139

$
0
0

Saudações galera atormentada. Hoje vai ao ar mais uma postagem da série dos Links Sinistros, com links de blogs amigos e blogs Parceiros aqui do Noite Sinistra.

Aproveitando o espaço eu gostaria de fazer um esclarecimento. Na verdade ta mais para um pedido de desculpas. Ultimamente andei muito ocupado com meus afazeres acadêmicos, o que acabou fazendo com que eu atrasasse algumas postagens que me foram indicadas por leitores. Peço desculpa a esses leitores que enviaram material para o blog e não tiveram retorno a respeito dos mesmos. Pretendo regularizar essa situação nas próximas semanas.

O Mundo Real: 

Clique aqui para acessar...

Rusmea: 

Clique aqui para acessar...

Assombrado: 

Clique aqui para acessar...

Curionautas: 

Clique aqui para acessar...

Incorretos: 

Clique aqui para acessar...

Eutanásia Mental: 

Clique aqui para acessar...

Medo Sensitivo: 

Clique aqui para acessar...

Casal Paranormal: 

Clique aqui para acessar...

Show do Medo: 

Clique aqui para acessar...

Insanidades Humanas: 

Clique aqui para acessar...

Meu Mundo é Assim: 

Clique aqui para acessar...

Cova do Inferno: 

Clique aqui para acessar...

Tá Duvidando?: 

Clique aqui para acessar...

Arquivo Misterioso: 

Clique aqui para acessar...

Mistérios e Horror: 

Clique aqui para acessar...

Horror em Dobro: 

Clique aqui para acessar...

Portal dos Mitos: 

Clique aqui para acessar...

Olhar Sombrio!: 

Clique aqui para acessar...

Desatinos por Escrito: 

Clique aqui para acessar...

Sofä da Sala Notícias: 

Clique aqui para acessar...

Bebida Liberada: 

Clique aqui para acessar...

Agora Faz Sentido: 

Clique aqui para acessar...

Mansão do Medo: 

Clique aqui para acessar...

Pena Pensante: 

Clique aqui para acessar...

Top 5 da Net: 

Clique aqui para acessar...


Quando amanhecer, você já será um de nós...

Clinton Road: A rodovia assombrada de Nova Jersey

$
0
0

A estrada Clinton, em West Milford, Nova Jersey, é considerada uma rodovia assombrada e tem sido mencionada em histórias bizarras ao longo de muitos anos. As histórias macabras em torno da estranha estrada são as mais inusitadas possíveis, mencionando desde bruxaria até canibalismo. O local também serviu de esconderijo para um famoso assassino. Convido a todos a conhecer essa bizarra estrada isolada do mundo tão importante para o folclores de Nova Jersey.

O início das lendas

As lendas associadas à estrada atraem e assustam todos aqueles que tentam andar por ela. Em 1905, um escritor alertou os viajantes a evitar a estrada devido a relatos de banditismo e bruxaria.


Esse parece ter sido o ponto de partida para a grande variedade de histórias em torno do local. Muitas pessoas acreditam que o trecho 10 milhas (16,09 Km) é amaldiçoado. Outras pessoas acreditam que as sensações e avistamentos estranhos acontecem graças a peças pregadas pelo cérebro de pessoas sensíveis às histórias do local.
Abaixo poderemos conhecer algumas dos estranhos acontecimentos vinculados ao local.

Família Canibal

Existem histórias de que a estrada é a área de caça de uma família de canibais. Segundo esses relatos essa família interromperia o tráfego da estrada em áreas mais remotas colocando alguma árvore atravessada sobre a pista. Qualquer pessoa que parar, seja para avaliar a situação ou para tentar remover a árvore do local viraria uma presa dos famintos caçadores.

Essa história é bem antiga, e se vocês estiverem achando ela familiar, é porque ela se assemelha ao enredo do filme Wrong Turn (Pânico na Floresta no Brasil), onde uma família de canibais ataca pessoas em uma estrada em meio a floresta usando uma árvore para interromper o tráfego.

A curva do Homem Morto

Uma das histórias mais famosas do local fala da morte de um menino, que teria acontecido nas proximidades de uma curva conhecida como “A curva do Homem Morto”. Segundo esse relato um garoto estava jogando bola em uma ponte nos arredores da curva, quando acabou caindo e morrendo ao se chocar com as pedras pontiagudas. Outra versão dessa história fala que o menino se afogou enquanto tentava atravessar o riacho, que estava com um nível de água acima do normal, que corre por baixo da tal ponte.


Foto da ponte, que segundo uma das fontes de pesquisa eu usei, foi construída a beira de uma queda d' água. A foto abaixo mostraria o outro lado da ponte.

Até hoje o fantasma do menino estaria assombrando o local. Algumas pessoas afirmam que se você jogar uma moeda da ponte da onde o garoto caiu, a moeda será arremessada de volta pelo fantasma.


Pessoas que moram da região afirmam que a ponte já foi palco de alguns suicídios, e que o local traz má sorte. Para evitar a má sorte algumas pessoas afirmam que é preciso adotar uma prática inusitada ao atravessa a ponte: fazer o percurso na contramão.

Outras histórias de fantasmas

Outras histórias de fantasmas incluem uma mulher dirigindo um Camarro fantasma. Ela supostamente morreu em um acidente de carro fatal em 1988. E se você mencionar esta história enquanto estiver dirigindo à noite, corre o risco de desencadear uma manifestação. Há também relatos de um caminhão fantasma preto (algumas fontes afirmam que ele é branco ou vermelho), que persegue as pessoas para fora da estrada. Ele ficaria escondido na estrada esperando algum veículo passar, daí ele parte em disparada atrás do desavisado motorista piscando as luzes. Assim como ele aparece do nada ele também desaparece, como se sumisse em meio a neblina que costuma ser observada no local.


Algumas pessoas afirmaram ter visto dois guardas florestais do parque que supostamente morreram no trabalho, em 1939, ao acampar.

Criaturas estranhas

Existem muitos relatos que a floresta em torno da estrada é o habitat de criaturas desconhecidas. Uma espécie de zoológico bizarro chegou a existir no local, sendo uma atração nas proximidades, mas que está fechada desde 1976. Os responsáveis pelo local supostamente realizaram o cruzamento de animais locais com animais selvagens. O tal parque teria abrigado cerca de 1500 animais.

Quando a atração animal foi fechada, surgiram rumores de que, muitos desses animais foram soltos na floresta local, em vez de ser transportado para outra instalação.


Fenômenos como luzes sobre as águas e até ocorrência de OVNIs já foram relatados também.


Clinton Ironworks

O Clinton Ironworks é outro elemento do local cercado de folclore. A estrutura construída no início dos anos de 1800 é considerada por muitos como sendo construção druida ou um templo do ocultismo.


Na verdade a estranha estrutura piramidal era um forno que fazia parte de uma pequena comunidade de ferreiros que desapareceu nos anos de 1850. Hoje o local é cercado por arame, mas pode ser avistado facilmente da estrada.


Cross Castle

Cross Castle é na verdade uma antiga mansão que acabou sendo incendiada. Em 1905, um homem chamado Richard Cross construiu um castelo no alto terra para sua esposa e três filhos. O local foi abandonado pelo antigo dono após o incêndio, e acabou tornando-se, por algum tempo, o epicentro do folclore em torno da Clinton Road.




A antiga mansão fica muito longe da estrada, mas o local permanece acessível através de trilhas para caminhadas. Muitas pessoas alegam terem tido contato com entidades sobrenaturais na casa, que hoje está repleta de inscrições estranhas. Os moradores da redondeza afirmam que a antiga mansão em ruína é local de encontro de grupos satanistas.

Escritas encontradas em Cross Castle

Área de atuação de satanistas e até serial killer

A fama de assombrada e amaldiçoada do local serve como uma espécie de ímã para certas pessoas e grupos. Há muitas décadas a estrada Clinton é tida como palco de atividades da Ku Klux Klan e de grupos satanistas. Esse último grupo, segundo as histórias, aproveitaria o ambiente macabro do local para realizar algumas cerimônias de adoração ao diabo.


Embora a maioria dos realtos sobre o local parecem não passar apenas de lendas e causos, um fato curioso de fato aconteceu nos arredores de Clinton Road. O local serviu de esconderijo do serial killer, Richard Kuklinski, "The Iceman", autor de diversos assassinatos. Kuklinski assassinou cerca de 200 pessoas entre 1950 e 1988, enquanto ele atuou como assassino da máfia. Com a prisão do assassino a polícia chegou a encontrar na mata ao redor da maldita estrada uma ossada de uma das vítimas de Kuklinski.







Quando amanhecer, você já será um de nós...

A Evocação Sexual

$
0
0

Saudações amigos e amigas. Há algum tempo foi ao ar aqui no Blog Noite Sinistra, uma postagem que falava sobre Magia Sexual. Como o tema teve uma considerável procura de taxa de adesão por parte dos leitores, resolvi continuar pesquisando sobre o assunto, sabendo que havia muitas outras informações a trazer para os amigos e amigas. Assim cheguei a um extenso e muito completo artigo escrito Fernando Liguori e Antônio Vicente, que falava justamente sobre o assunto. Abaixo os amigos e amigas poderão conferir um pouco sobre esse artigo.

O emprego das energias sexuais, atrelado às práticas herméticas, data do mais remoto passado da humanidade. Diacronicamente, isto é, ao longo das eras, observa-se que, deste os primeiros cultos à fertilidade até os dias atuais, tal associação jamais demonstrou o menor sinal de declínio. Conforme nos relata Runyon em "O Livro da Magia de Salomão", o berço de um grande número de religiões se encontra na antiga Canaã. As religiões baseadas nos cultos a Bael e a Astarte floresciam ao lado dos recém chegados israelitas. Sabe-se que a dança hora, comum nos casamentos judeus, era chamada de círculo de danças das prostitutas sagradas. Os templos dedicados a Afrodite em Érix, Corinto e Chipre funcionavam com o auxílio de inúmeras sacerdotisas dedicadas ao ato sagrado. Tanto em Roma quanto na Grécia antigas, existiam as virgens vestais dos templos que se dedicavam a conjugar o ofício religioso com práticas sexuais — elas tinham que manter a chama sagrada do santuário sempre acessa.


É com o surgimento do cristianismo que se vai verificar um enfraquecimento das práticas sexuais no interior dos templos. Aliás, não só a magia sexual, mas a magia em geral, neste momento particular da História, foi intensamente rejeitada e desprezada. É devido a este momento de perseguição que vamos compreender o porquê da exigência do segredo, da linguagem cifrada e obscura dos mistérios e da criação de uma aura mística em torno de tudo aquilo que era considerado esotérico. Na verdade, tudo isso foi um mecanismo de auto-defesa e proteção contra perseguições. Ainda hoje, rastros destes procedimentos podem ser verificados em alguns círculos hermetistas; mas notamos que a Era de Aquário já está modificando, significativamente, tal postura.

A despeito das perseguições perpetradas contra o hermetismo em geral e a magia sexual em particular, esta continuou a existir sempre maquiada por metáforas. Exemplos são encontrados na Idade Média europeia. Naqueles tempos, temos os sabbaths negros das bruxas montadas em suas "vassouras" e a Magia Enochiana na qual seus "fundadores" – Dee e Kelly – realizaram atos sexuais com suas parceiras durante as operações angélicas. Entre os séculos XVI e XIX, a Igreja Católica ordenou um número muito maior de padres do que o necessário. Uma boa parte destes ampliavam suas rendas através da realização de Missas Negras que, não raro, empregavam a Corrente Ofidiana. Nesta mesma época, a goécia ("Arte gritada", devido aos antigos evocadores, que tinham de gritar os nomes sagrados durante os rituais) já estava praticamente delineada, tal qual a conhecemos hoje. Assim como muita coisa da tradição mágica está alegorizada, o mesmo é válido para a magia sexual. Certamente, bastões e varas, caldeirões e taças são mais que instrumentos: representam os elementos masculinos e femininos empregados em um ritual.


No século XIX, a Ordem do Templo do Oriente (Ordo Templi Orientis, ou O.T.O), a Ordem Hermética do Áureo Alvorecer, a Irmandade Hermética de Lúxor, dentre outras organizações, deram continuidade ao uso secular da magia sexual. Sabemos que, apesar do esforço destas organizações, o contexto histórico como, por exemplo, a Era Vitoriana não permitiu que elas explicitassem os Mistérios em sua completude, levando-as a optar pelo obscurantismo linguístico.


Na aurora do século XXI, notamos que o preconceito quanto ao uso da energia sexual ou ofidiana, nos ritos espirituais, tem se afrouxado, ainda que de maneira tímida e parcial. Se dizemos que é de forma tímida e parcial é porque, por experiência própria, sabemos que ainda há muita incompreensão neste particular. Não faz muito tempo que a Ordo Tifoniana Occulta foi deveras criticada devido à exposição de algumas fotos com ritos de natureza sexual.

A seguir, falaremos um pouco da goécia combinada com o uso da energia sexual ou Corrente Ofidiana . É muito comum encontrarmos publicações com frases como estas: a chave dos mistérios manteve-se velada e secreta para que os não- iniciados não pudessem fazer mau uso do conhecimento. Bem, por mais abertamente que possamos falar ou revelar o segredo, enquanto o adepto não despertar sua paranormalidade ou como chamamos na Tradição Oculta, ir Contra a Luz , jamais terá acesso real ao mistério por trás do segredo. Isso ocorre assim porque o que nós revelamos são modelos de pensamento, não a gnose. Portanto, aquela acusação de que nós levantamos o Véu de Ísis a uma altura indecorosa é pífia, rasa e sem sentido. A partir daqui não usaremos termos poéticos e floridos para tratar do assunto e sim uma linguagem direta, sem rodeios. Pedimos desculpas aos amantes do obscurantismo, das cifras e dos códigos. Também é importante frisar que esta prática é dedicada a magistas experientes, que já tenham suficiente conhecimento teórico-prático do tema. O que apresentamos é uma forma de potencialização da prática goética, através da energia sexual inteligente e habilmente direcionada.

Evocação Goética: Elementos Essenciais

Há diversas abordagens acerca das evocações goéticas. Acreditamos que todas são válidas. Cada magista é livre para optar por aquela que melhor se alinhe com seu próprio gosto ou mesmo, com a devida experiência, desenvolver sua própria abordagem do assunto.

Para uma evocação goética são requeridos um Círculo cerimonialmente traçado às vezes, chamado de Círculo de Salomão e de um Triângulo o famoso Triângulo da Arte. Obviamente, todos os participantes devem estar dentro do Círculo. Embora não haja a exigência de um número específico de participantes para uma operação desta natureza, deve-se observar um mínimo de 03 e um máximo de 11.

Tanto o Lemegeton quanto as Clavículas de Salomão recomendam que o Círculo tenha 2,70m de diâmetro. No entanto, um Círculo que irá comportar atos de magia sexual, terá que ser maior. Uma boa medida seria um Círculo de 5 metros. Também aqui cada um terá que fazer as adaptações necessárias. O Círculo é a proteção dos participantes e deve ser devidamente traçado e consagrado durante a cerimônia.


A Utilização Ritualística da Corrente Ofidiana

O uso da Corrente Ofidiana é apenas um caminho traçado sobre um plano: ao magista cabe o dever de erigir a vela de seu barco e orientá-lo na direção onde brilha o Sol.

Há métodos de auto-magia sexual (masturbação) para praticantes solitários e que não serão o foco deste ensaio. O que aqui propomos é para uma dupla ou um grupo que pratique magia cerimonial. 

Há dois elementos fundamentais na magia sexual e que são usados para elevar os níveis de energia e para focar todas as etapas do processo goético. O primeiro é o orgasmo. O poder do orgasmo contribui para movimentar e elevar a energia do processo mágico. Os participantes devem estar envolvidos com a preparação do ritual, o traçado do Círculo e do Triângulo, com as conjurações, bem como atentos ao propósito do ritual. A concentração intensa durante o orgasmo (ou a pequena morte, como era chamada pelos autores do século XIX) fortalece a vontade e facilita a manipulação energética da cerimônia. Faz-se mister observar que, se os participantes perderem o foco no propósito do ritual e deixarem-se levar apenas pelo sexo em si, sabotarão e arruinarão a operação, como demonstrado no início desse ensaio.

O segundo elemento, são os fluidos provenientes do corpo no momento do orgasmo. Esses fluidos ou kālas, em parte porque foram produzidos durante o ritual, apresentam propriedades mágicas. Eles podem ser usados para uma variedade de propósitos: podem servir como pomadas e óleos, podem ser usados na consagração de amuletos e outros instrumentos mágicos, incluindo o próprio círculo mágico.

Para produzir esses fluidos pelo menos uma mulher se faz necessária para atuar como "sacerdotisa" durante a cerimônia. Uma mulher é o suficiente; naturalmente pode-se ter mais e tudo vai depender de quantas operações cada grupo realiza regularmente. De qualquer forma, em uma cerimônia somente uma sacerdotisa deve ser consagrada como representante da Deusa. A interrupção e distração na troca do papel principal na cerimônia interrompe o fluxo e a focalização da operação. Além disso, a mulher-sacerdotisa deve estar realmente desejosa de participar da cerimônia e de se entregar completamente à mesma. Se isto não for verificado, ter-se-á um "curto-circuito" no ritual. Outra necessidade, é que ela seja uma iniciada competente. Uma mulher despreparada não é capaz de utilizar com proficiência a Boca da Yoginī como fonte de emanação de forças além do nível de consciência ordinária (Toda mulher é uma incorporação da Deusa, mas nem todas as mulheres estão preparadas para encarnar a Deusa).

Algumas tradições permitem o uso de expansores de consciência suaves para a indução de transes e outras não. Cada grupo deve determinar seus próprios critérios quanto a isto. A ingestão destes expansores ou (plantas de poder), por parte de um grupo experiente e que não utiliza esses artifícios para velar seus vícios, auxiliam os participantes e a sacerdotisa a se manterem focados no processo ritualístico.

Consagrando o Círculo de Proteção

Um lugar deve ser escolhido para a construção do Círculo. Pode ser um lugar fechado, como um templo, ou um lugar ao ar livre. Em ambos os casos, a necessária privacidade deve ser observada para evitar inconveniências e incompreensões quanto à natureza de tais práticas.

Lembramos que esta prática de consagração fará uso da energia sexual e um mínimo de 03 e um máximo de 11 participantes deve ser observado. Como há diversos tipos de círculos de proteção, construa o seu Círculo de acordo com a técnica que você normalmente utiliza para traçar seu Círculo de magia.

Dois altares devem ser erguidos:

Um para a sacerdotisa, que será seu trono, que fica no centro do círculo. Este altar deve ser construído sobre uma superfície macia (tapete, por exemplo) para conforto da sacerdotisa. Deve também conter uma almofada para que a sacerdotisa possa elevar seu ventre, a fim de que sua yoni esteja em relevo, facilitando o congresso sexual. Também podem ser colocados suportes nas laterais para que ela possa se firmar durante a execução do Arcano. Logo abaixo do altar da sacerdotisa, deve estar um container — normalmente um cálice — para receber os fluidos sexuais.

O outro para o Magista Oficiante — nele se colocam as armas necessárias ao trabalho.

Após a construção do Círculo, a sacerdotisa é entronizada em seu lugar. Ela pode estar nua ou não, dependendo do tipo de operação. O magista oficiante entra no Círculo. Ao chegar ao centro dele, remove seu robe e, após a consagração da sacerdotisa, dá início a cópula. Ele, em total estado de concentração; ela, neste ponto, em completo transe ofidiano.

Após o clímax, o oficiante veste seu robe e inicia a consagração do Círculo. Os demais participantes, o tempo todo, vibrando os nomes bárbaros de evocação seguindo o ritmo do ritual, bem concentrados na consagração do Círculo. Existe uma prática conhecida como cakra-pūja onde todos os participantes participam da cópula. Mas este tipo de operação exige uma concentração en masse. Essa prática pode ou não conter outras sacerdotisas oficiantes e todo o ritual deve ser executado em duplas ou pares.

Os fluídos corporais ou kālas coletados no container são levados ao altar do oficiante. Se ainda restar qualquer resíduo de fluídos na sacerdotisa, ele deverá ser recolhido no container.

Os fluidos são misturados em partes iguais com o óleo de Abramelin. Essa mistura é utilizada para se traçar novamente o Círculo e finalizar sua consagração. A união dos fluídos corporais com o óleo de Abramelin torna o Círculo perfeito, uma vez que gerará uma substância que é a soma da essência individual dos participantes-oficiantes. Este gesto irá adicionar um poder extra aos ritos realizados no Círculo, especialmente para aqueles que efetivamente contribuíram para sua formação e consagração. Se sobrar algum fluido, ele pode ser guardado e usado para outra operação mágica, dentro de um espaço curto de tempo. No entanto, o fluído é mais eficiente quando obtido e utilizado em seguida, por ter maior potência energética. O Círculo deve ser "reconsagrado" desta forma pelo menos uma vez ao ano.

Evocações

Uma vez que o Círculo foi devidamente preparado, podemos, agora, realizar as evocações goéticas. Uma vez mais, esbarramos com diversas formas de fazê-la: desde as mais complexas até as mais simplificadas. Use a que estiver mais familiarizado.

Antes de iniciar o ritual, o magista oficiante precisa definir qual será a entidade a ser evocada e informar a todos. Em seguida, desenhar o sigilo (yantra) daquela entidade com um material que resista ao suor e uma tinta que não manche ou desbote durante a prática.


Utilizamos a energia sexual nas evocações goéticas da mesma maneira que a utilizamos na consagração, descrita em epígrafe. A sacerdotisa está nua e é entronizada no altar, no centro do Círculo. Ela deverá estar com a yoni mais elevada, preparada para o viparita-maithuna. Portanto é importante sempre ter uma almofada, ou outro objeto adequado, que permita à sacerdotisa ficar mais elevada.

Depois que todos os participantes forem admitidos ao interior do Círculo e após o mesmo estar devidamente traçado, de acordo com os procedimentos habituais ao magista oficiante, este deve despir-se. Ele deve pintar o sigilo do espírito goético a ser evocado por toda a sacerdotisa. No caso do cakra-pūja, o sigilo assim disposto nas sacerdotisas permitirá que cada participante foque sobre ele enquanto realiza o coito sexual. De qualquer maneira, à medida que o sacerdote e sacerdotisa iniciam o abraço místico, as evocações devem ser por ele emitidas e acompanhadas por todos.

Alguns praticantes se preocupam com a possibilidade de um (convite deliberado) aos espíritos goéticos pelo fato do sigilo estar na sacerdotisa. No entanto, é preciso considerar que o sigilo está dentro do Círculo de Proteção e, portanto, não constitui um "convite" ao espírito a ser evocado para ali se manifestar. Obviamente, que o (convite) faz parte da própria cerimônia e o espírito chamado estará do lado externo ao Círculo e que deve ser confinado ao Triângulo pelo magista oficiante. [Existe outra prática goética em que o Círculo não mais serve como "proteção", mas como um portal de ingresso e egresso de entidades telúricas e ctonianas.]

Às vezes, alguns grupos optam pela presença de uma pitonisa ou um clarividente na cerimônia. Dependendo do ritual, a pitonisa ou o clarividente devem ser excitados. Isso irá permitir que haja duas pessoas em transe ofidiano realizando as evocações, enquanto os demais continuam a elevar o nível da energia através da entoação dos nomes bárbaros de evocação e, no caso do cakra-pūja, através do intercurso sexual coletivo. É preciso observar que se trata de um rito goético que tem na Corrente Ofidiana seu diferencial operacional; este ato serve para criar um elo entre todos os participantes do ritual através do solícito sacrifício ou uso da energia sexual.

O ritual deve prosseguir com o magista oficiante em coito e o clarividente fazendo os conjuros, acompanhados de cada participante realizando suas conjurações. O ideal é que o coito ocorra durante todo o tempo das chamadas. A sacerdotisa deve ser mantida, o tempo todo, em seu altar e se possível na Gnose ou transe ofidiano.

Deve-se observar que a unificação da goética com a energia sexual produzirá uma convocação poderosa das entidades goéticas. Os resultados das convocações serão também mais potentes.

Os fluidos coletados durante as operações podem ser usados para uma variedade de propósitos. Algumas entidades goéticas requerem gratificações. Os fluídos, se especialmente misturados com os aromas próprios da entidade convocada, podem ser uma excelente oferenda. E mais, os fluídos que sobrarem podem ser divididos com os participantes ou guardados para usos futuros. Uma substância magicamente carregada é melhor de se usar logo após sua obtenção e ela ainda pode ser aplicada como loção, como agente consagrador de amuletos, talismãs; pode ser empregada para a obtenção de saúde, aumento da força vital no organismo, magnetismo, maior poder de atração sexual, desenvolvimento de dons paranormais, concretizações de projetos ou desejos legítimos, dentre outros.

A Responsabilidade na Utilização da Corrente Ofidiana

É inegavelmente sedutora a ideia de se unir energia sexual aos ritos mágicos em geral e ao goético em particular. No entanto, não podemos deixar também de refletirmos sobre os principais inconvenientes que esta prática pode ocasionar: doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada.

Como o objetivo do rito é obter uma mistura de fluidos masculinos e femininos, a camisinha não pode ser empregada. Daí a importância de que todos os participantes sejam saudáveis. A melhor forma de garantir isto é através de exames periódicos e de uma conduta que não seja promíscua por parte dos participantes.

A gravidez é outra questão preocupante. Assim, precauções se fazem necessárias. Uma criança concebida numa operação mágica será portadora de habilidades e capacidades interessantes. [O filho de um dos autores foi fecundado e concebido dentro de uma operação mágica. Foi constatado que a criança foge aos padrões convencionais.]

Além das questões físicas (doenças e gravidez), a magia sexual também requer um intenso trabalho sobre nossos próprios limites, conceitos e pré-conceitos. Somos testados em nossa personalidade, em nosso aspecto emocional, espiritual e também confrontados por valores sociais. Muitas são as tocaias e armadilhas que podem surgir: apego, ciúme, possessividade etc. Nesta direção, cada um deve fazer uma análise, uma profunda reflexão, considerando todos os prós e os contras, antes de se lançarem às práticas sexuais com um grupo de magistas. E mais importante é se perguntar: o que realmente está me motivando a praticar magia sexual? Seja sincero e conheça suas reais motivações, nunca a magia será culpada por seus erros. Esta é uma senda de maturidade e de responsabilidade pelas próprias ações.

Além disso, existe a necessária transparência para as pessoas que são casadas ou que tenham relacionamentos estáveis. É importante que o outro saiba o que você faz, para não configurar traição. Sabemos que aqui pisamos num terreno movediço e cabe a cada um ser honesto; primeiramente, consigo mesmo e a máxima: faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem a você, é tudo o que podemos dizer. A cada um, sua consciência.

Algo fundamental é o respeito pela sacerdotisa do grupo. Ela jamais deverá ser vilipendiada ou abusada. Ela está se doando para o benefício de toda a coletividade e contribuindo superlativamente para o sucesso das operações. Sem dúvida, não é fácil encontrar uma sacerdotisa que se entregue de alma e corpo a esta função. Daí mais um motivo para sua valorização e respeito. Trate-a como uma deusa, a divina Śakti encarnada.

Outra coisa importante: o sadomasoquismo não deve ser praticado, pois foge ao escopo e ao objetivo do ritual. Aliás, se o grupo se desviar do foco do ritual e se aterem exclusivamente ao sexo e à realização de taras pessoais, em pouco tempo surgirão problemas, querelas, desentendimentos e a dissolução do grupo. As razões para isso são simples e se encontram no "choque de retorno".

As técnicas que aqui indicamos podem ser aplicadas de outras formas e cabe ao dinamismo do grupo, de acordo com seus objetivos específicos, fazer os arranjos que forem necessários para que possam somar a energia sexual às suas práticas. Essas técnicas podem ser combinadas a outras como a Magia Enochiana, por exemplo. Use sua criatividade, faça adaptações, mas, sobretudo, não se esqueça que o foco é a operação mágica em si.

O ato sexual quando realizado sob vontade, sem desvios de propósito; quando a união entre os participantes ocorre dentro de todos os níveis (físico, emocional, mental) de seus respectivos seres, suas forças aumentam tanto psíquica, quanto fisicamente. Assim, um apelo vibrante é feito e este apelo será atendido.

Sem dúvidas, a energia sexual é a maior força mágica da natureza. Do amor nascem, segundo as circunstâncias, as paixões, os arrebatamentos, os estímulos para a criação divina ou humana, o surgimento de deuses ou demônios. No entanto, os usos e aplicações dessa magia simples e eficaz só é possível a um verdadeiro iniciado. É uma trilha destinada e reservada a poucos seres humanos que sejam capazes de utilizar com ética, desprendimento, inteligência, maestria pessoal e de forma útil esta sagrada energia que lhes habita o interior. Lembrem-se disto.

Fonte: O Submundo

Quando amanhecer, você já será um de nós...

O país que não tem espaço para seus mortos

$
0
0

George Vlassis voou quase 500km, de Atenas para a ilha de Corfu, na Grécia, para enterrar seu pai. Os ossos haviam sido exumados de um cemitério na capital grega e colocados em uma caixa de metal, levada no avião.

"Tive que alertar os funcionários do aeroporto sobre o que encontrariam na caixa", diz Vlassis.

Depois desta longa viagem, ele enterrou a caixa em um cemitério privado no povoado na ilha onde vive e, assim, finalmente, conseguiu um lugar permanente para os restos mortais de seu pai.

Na Grécia, histórias assim não são incomuns.

Túmulos de aluguel

Enterros têm sido temporários nas grandes cidades, devido à pouca disponibilidade de terras e à superlotação nos cemitérios existentes na capital e em Salônica, a segunda maior cidade do país.

E, como não há crematórios na Grécia, os espaços existentes em cemitérios têm de ser reutilizados com frequência.


Por isso, túmulos costumam ser alugados, e os contratos duram em média três anos.

"Isso custa para uma família cerca de US$ 2,2 mil (R$ 6,6 mil) e US$ 3,3 mil ao longo deste período", explica Antony Alakiotis, do Comitê de Cremação, na Grécia.

Quando o prazo se encerra, as famílias são chamadas para testemunhar a exumação dos restos mortais do falecido e buscar um novo destino para eles.

Os familiares podem pagar para depositá-los em um ossuário, mas alguns preferem enterrar seus entes queridos de novo em cemitérios regionais.

Caso familiares não estejam presentes na exumação, os ossos desenterrados são dissolvidos com soluções químicas e o que sobra é colocado em uma fossa comum.

Vlassis enviou um representante da família para presenciar a exumação dos ossos de seu pai, mas o relato que ouviu mostra uma situação comum enfrentada por várias famílias gregas.

"O corpo não havia se decomposto. Foi terrível", disse ele.

"Disseram que o enterrariam de novo, com uma cobertura mais fina de terra. Quando fui visitá-lo três meses depois, o corpo havia se decomposto. Colocaram os ossos em uma caixa de plástico. Onde já se viu colocar meu pai em uma caixa de plástico..."

Proibição

Vlassis e seu pai preferiam a cremação, para que suas cinzas fossem jogadas ao mar.

No entanto, a Grécia é o único país da União Europeia sem instalações para cremar seus mortos.

Ainda que a prática tenha sido legalizada em 2006, os esforços para construir um crematório foram paralisados após objeções de autoridades municipais e pela Igreja Ortodoxa grega.


Para a Igreja, a cremação é uma violação do corpo humano. A única opção que resta a muitas famílias é viajar ao exterior para cremar seus entes queridos.

Antony Alakiotis criou o Comitê para Cremação na Grécia depois de presenciar a exumação de seu pai quando tinha 14 anos e tem promovido uma campanha contra as duras regras para os enterros.

"Para um jovem, já é uma experiência muito triste perder um pai, ainda mais ter que passar pela exumação pouco depois", afirma Alakiotis.

"Agora, tenho 60 anos, mais ainda hoje fazem as coisas da mesma forma."

Alakiotis acredita que a cremação pode aliviar não só a superlotação nos cemitérios, mas também o peso financeiro sobre as famílias.

"A cremação sairia pela metade do preço. Pode ser uma opção mais barata para as pessoas."

Alternativa

O prefeito de Salônica, Yiannis Boutaris, diz que também busca uma alternativa para o sistema "incômodo e desumano" de aluguéis de túmulos.

No ano passado, conseguiu que o ministério do Meio Ambiente modificasse a legislação atual para eliminar restrições sobre os locais onde pode ser construído um crematório.

"A nova versão da lei permite que sejam construídos crematórios fora de cemitérios", afirma Boutaris, que perdeu sua mãe no início do ano e decidiu cremá-la fora do país.

Já a Igreja condenou a mudança na lei, por considerá-la uma tentativa de "remover a fé de todos os âmbitos da vida".

Seus sacerdotes foram instruídos a não fazer funerais para os que tenham optado pela cremação.

Ainda assim, Boutaris reafirma seu compromisso em ter um crematório em funcionamento em Salônica até 2016.

"Estamos buscando o melhor lugar e formas de financiar o projeto", diz ele.

"O que está em jogo é a liberdade individual de dispor do próprio corpo, assim como ocorre com a doação de órgãos."

Fonte: BBC

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Os mistérios da Pedra da Gávea

$
0
0


Saudações amigos e amigas. Hoje decidi publicar um texto a respeito de uma dos mais, senão o mais, conhecido mistério histórico do Brasil: a pedra da Gávea. A formação rochosa localizada na cidade do Rio de Janeiro continua sendo o foco de muitas especulações e discussões entre diferentes grupos de pesquisadores e os céticos (muitos dos céticos são pesquisadores que adotam uma postura mais conservadora). Abaixo poderemos conferir algumas das teorias e mistérios envolvendo a pedra da Gávea.

Essa postagem faz parte da série “Histórias e Lendas Brasileiras”. Ela é também a terceira das quatro partes de outra série, destinada a mostrar antigas e enigmáticas formações rochosas encontradas no Brasil, o que para muitos e a prova de que o passado brasileiro pode ser muito mais “agitado” do ponto de vista arqueológico e cultural do que a história oficial sugere.

A pedra da Gávea

"Um mistério assombra e divide a arqueologia brasileira: a pedra da Gávea na cidade do Rio de Janeiro. Uma corrente vê nela uma esfinge perfeita, cuja fisionomia durante o dia é a de um jovem, e ao entardecer é a de um velho enrugado e triste. Outra corrente não admite estas interpretações e vê em tudo apenas uma coincidência muito grande. Mas uma coisa ninguém ainda conseguiu explicar suficientemente: são as inscrições talhadas na pedra".


Na cidade do Rio de Janeiro (RJ), entre os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca uma grande montanha de pedra, com 842 metros de altitude, surge das águas do oceano Atlântico [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 23° 0'10.73"S, 43°17'8.31"W].

Sua parte superior tem a forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas. Devido à essa semelhança, a pedra foi batizada pelos portugueses como "Pedra da Gávea".

Um observador mais atento notará que esta parte superior da pedra, vista do Leblon, se assemelha a um sarcófago egípcio.


O batismo dessa montanha rochosa como Pedra da Gávea remonta à épica expedição do capitão português Gaspar de Lemos, iniciada em 1501, de que participou igualmente Américo Vespúcio, e na qual também o Rio de Janeiro recebeu sua denominação.

Foi a primeira montanha carioca a ser batizada com um nome em português, após ter sido avistada, no primeiro dia de janeiro de 1502 pelos seus marujos, que reconheceram em sua silhueta o formato de um cesto de gávea, dando origem ao termo usado para toda a região da Gávea Pequena e para o atual bairro da Gávea.

No alto de uma montanha costeira, existe o que muitos acreditam ser inscrições antigas, que remetem a uma língua muito antiga. O formato estranho da montanha levou muitas pessoas a compará-la com a Esfinge de Gizé, no Egito. As inscrições aliadas a esse formato nada convencional da rocha fluminense são o ponto de partida para muitas teorias a respeito da possível presença de fenícios no Brasil, muito antes da chegada dos portugueses.



Já os céticos acreditam que o formato da rocha e as tais inscrições, são resultado da erosão. Essa alegação é muito comum nesse tipo de situação: rochas com formatos estranhos e que sugerem que tenham sido beneficiadas por grupos humanos antigos.

A teoria de uma tumba fenícia

Pedro Lacaz do Amaral, um experiente guia e alpinista do Live to Climb, que escalou a rocha várias vezes, acredita que a rocha seria o lugar do enterro de um rei fenício. Essa é a teoria mais aceita entre aqueles que acreditam que o formato da montanha tenha sido moldada por mãos humanas. Essa lenda é bastante conhecida entre os brasileiros, e já foi abordada por diversas revistas e jornais.

Primeiras explorações

Tudo começa no século XIX. Alguns “sinais” do lado da pedra teriam chamado à atenção do imperador D. Pedro I, embora seu pai, D. João VI, então Rei de Portugal, já houvesse recebido um relatório de um padre dizendo-lhe sobre as marcas estranhas, que datariam de antes de 1500, de quando o Brasil foi “descoberto”. Em 1839 uma pesquisa oficial foi feita, e em 23 de março, em sua oitava seção extraordinária, o Instituto Geográfico e Histórico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser minuciosamente analisada e ordenou então o estudo das inscrições do local.

Uma pequena comissão foi formada para estudar a rocha, porém cerca de 130 anos depois, O Globo questionou tal comissão, perguntando se eles realmente escalaram a rocha ou simplesmente estudaram-na usando binóculos. O relatório dado pelo grupo de pesquisa diz que eles “viram as inscrições e também algumas depressões feitas pela natureza”. No entanto, ninguém que vê essas marcas de perto vai concordar que algum tipo de fenômeno natural poderia ter causado a aparição dessas inscrições na rocha bruta.


Após o primeiro relatório, ninguém falou sobre a Pedra da Gávea novamente e oficialmente até 1931, porém a lenda de que o local era algo mais do que uma formação rochosa natural já havia se difundido bastante, tanto entre os habitantes da cidade, como entre alguns pesquisadores e exploradores. Em 1931 um grupo de excursionistas formou uma expedição para procurar o suposto túmulo do rei fenício. Acredita-se que a pedra da Gávea seja o local de descanso construído para o rei fenício. Algumas escavações foram feitas, porém nenhum resultado pode ser registrado.

Em 1933 um clube de alpinistas do Rio de Janeiro organizou uma grande expedição. Essa empreitada contava com 85 alpinistas, e contou com a participação do Professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra “in loco” sobre a “Cabeça do Imperador” e as suas possíveis origens.

Em 20 de janeiro de 1937 aquele mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um maior número de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos. Eles explorariam a cabeça de cima para baixo, usando cordas. Essa foi a primeira vez que alguém visitou aquela parte da rocha.

Em 1946, de acordo com um artigo escrito em 1956, o Centro de Excursionistas Brasileiros conquistaram a orelha direita da cabeça, que está localizada em uma inclinação de 80 graus do solo e em um lugar muito difícil de alcançar. Qualquer contratempo resultaria em uma queda de 20 metros. Esta primeira escalada do lado ocidental, embora quase vertical, foi feita virtualmente “à unha”. Há, na orelha direita, foi encontrada a entrada de uma gruta, que leva a uma caverna longa e muito estreita. O comprimento desse espaço se assemelha à largura necessária para percorrer a “cabeça” de “orelha a orelha”.

Em 1972, escaladores da “Equipe Neblina” escalaram o “Paredão do Escaravelho”, a parede do lado leste da cabeça, e cruzou com as inscrições supostamente fenícias, que ficam há cerca de 30 metros abaixo do topo da cabeça.

Em 1963 um arqueólogo e professor chamado Bernardo A. Silva Ramos deduziu que as inscrições formariam a seguinte frase: “LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT”.

Se os caracteres forem lidos ao contrário, ou seja, da direita para à esquerda (assim como no árabe, sânscrito e no hebreu atual se lê da direita para à esquerda), a frase formada seria: “TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL”, que traduzido significa: Tiro Fenícia Badezir Primogênito de Jethbaal.


Nos dias de hoje sabe-se, através de documentos oficiais, que em torno de 856 antes de Cristo, Badezir teria subido ao trono em Tiro, Fenícia, hoje território do Líbano.

Arqueólogos mais céticos e precavidos apontam que existe uma série enorme de problemas com as “inscrições”; a primeira é que os fenícios não se referiam a si mesmos como “fenícios”, uma vez que este é um termo grego para se referir a eles. Outro fato é que, como se sabe, a travessia do Oceano Atlântico iria muito além das habilidades navais fenícias, que sempre viajaram perto das margens.

A imagem acima mostra com o que a esfinge teria se parecido quando foi construída.
Outros sítios arqueológicos foram encontrados em Niterói, Campos e Tijuca que sugerem que os fenícios de fato, a cerca de três mil anos atrás, passaram por esta região. Existem outros possíveis indícios em todo o Brasil que sugerem que povos do oriente médio estiveram no Brasil a milhares de anos atrás. O blog Noite Sinistra já abordou vários textos a esse respeito, e sugiro aos interessados no assunto que leiam textos como: Frei Fidélis, e a história antiga da América do Sul (clique AQUI para ler), As misteriosas inscrições na pedra de Ingá (clique AQUI para ler), O gigante adormecido e as três pedras do interior paulista (clique AQUI para ler) e O misterioso açude velho do caboclos – CE (clique AQUI para ler). Esses são textos que falam dos fenícios e sumérios no Brasil.

Descobertas no fundo do mar

Robert Frank Marx, um arqueólogo americano interessado em descobrir indícios de navegação pré-colombiana no Brasil. Ele iniciou uma série de mergulhos na baía da Guanabara à procura de restos de barcos antigos.

Sobre esta pesquisa do Arqueólogo, Robert F. Marx, O Jornal "O Globo" publicou em 23 de setembro de 1982, a seguinte nota:

Buscando provas da navegação pré-colombiana no Brasil, e sugerindo que um navio fenício pode ter naufragado na baía de Guanabara, o arqueólogo americano Robert Frank Marx iniciou uma série de mergulhos na referida baía, para tentar descobrir embarcações fenícias naufragadas e provar, assim, que o Brasil e sua costa foram visitados em um passado muito remoto, pelos barcos dessa civilização semita do Oriente Médio, os fenícios de Tiro e Sidon.”

“Durante a expedição submarina, não foi encontrado nenhum navio afundado, mas descobriu algo muito interessante: ânforas (vasos) e outras peças fenícias!”

“O caso da descoberta dessas ânforas fenícias no leito da baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e sua descoberta foi revelada somente em 1978, com vagas informações.”

“O nome do mergulhador que encontrou as três ânforas, junto com outras 12 peças arqueológicas, foi revelado, após a conferência do Museu da Marinha, pelo presidente da Associação Profissional de Atividades Subaquáticas, Raul Cerqueira. Trata-se do mergulhador José Roberto Teixeira, membro da associação que ficou com uma ânfora e entregou as outras à Marinha.

Professor Claro Calazans Rodrigues e professor
Ondemar Dias apresentando as ânforas gregas
descobertas na Baía da Guanabara em 1975
Revista Manchete - fev, 1978


O cabo José Tadeu Cabral, que tem mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e trabalha no Museu da Marinha, disse que as peças, com capacidade para 36 litros, estão guardadas pelo Governo brasileiro, em um local sigiloso.

Algumas observações que podem ser feitas sobre a Pedra da Gávea

Abaixo listamos alguns tópicos que mostram mais alguns fatos que levaram à muitas histórias sobre a rocha.
  • A aparência da grande cabeça com os dois olhos (não muito profundos e sem comunicação entre eles) e as orelhas, e o local de um nariz;
  • As pedras enormes no topo da cabeça que se assemelham a uma espécie de coroa ou adorno;
  • Uma cavidade enorme na forma de um portal no norte-leste parte da cabeça que é de 15 metros de altura, 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
  • Um observatório na parte Sudeste como um dólmen, contendo algumas gravuras;
  • Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
  • As famosas e controversas inscrições no lado da rocha;
  • Algumas outras inscrições pequenas se assemelham a cobras, raios de sol e etc, localizados em todo o topo da montanha;
  • O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo.

Roldão Pires Brandão, presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisa Arqueológica no Rio, e um dos muitos fãs da Pedra declarou:

É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, que tem a cara de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca”.

Teoria sobre Shambalah

Shambalah seria a capital de Agharta, um vasto império subterrâneo que, de acordo com seus adeptos, teria milhões de habitantes em várias cidades subterrâneas espalhadas pelo planeta.
Alguns adeptos sustentam que este mundo subterrâneo tem compartimentos secretos dentro da base da pirâmide na Planície de GIZÉ, nas grandes pirâmides, notadamente naquela atribuída a sua construção à Quéops.

De acordo com as mesmas pessoas, há três entradas para Agharta localizadas no Brasil: Sete Cidades do Piauí, Serra do Roncador (clique AQUI para saber mais) e outra na Pedra da Gávea (RJ), a qual teria um "portal" para acessar o mundo de Agharta.

Na Pedra da Gávea pode-se observar uma formação rochosa que é considerada por muitos como sendo o portal para Agharta. Por mais que essa especulação a respeito do portal seja um tanto absurda para algumas pessoas, vale a pena observar a grande semelhança entre esse portal da Pedra da Gávea, com o misterioso portal de Amaru Muru (clique AQUI para ler sobre), localizado no Peru, que segundo muitas pessoas, seria um portal para outra dimensão.


As duas imagens acima mostram o alegado portal da pedra da Gávea, enquanto abaixo pode ser vista uma imagem do portal de Amaru Muru.


A Escadaria ascendente

Segundo um fato acontecido, existiria uma gruta tipo sifão na parte onde o maciço rochoso toca o mar, com a parte abobadada acima do mar e com ventilação natural, onde se poderia encontrar uma escadaria, que segundo consta, levaria para cima e ao interior da Pedra.

O caso mais conhecido referente a esta escadaria é o de dois rapazes que faziam caça submarina e ao encontrarem a entrada para esta gruta, resolveram entrar. Decidiram então subir os degraus da escadaria, sendo que a última coisa de que se lembram é de terem perdido os sentidos. Quando acordaram, estavam no topo da pedra a 842 metros de altitude.

Mitologia persa

Segundo a mitologia sagrada da antiga cultura PERSA (hoje o IRÃ), há quatro estrelas guardiãs no céu sobre os pontos cardeais da Terra. Acredita-se que a Pedra da Gávea é protegida por elas. Aldebaran, na Constelação do Touro – Leste; Fomalhaut, na Constelação de Peixe austral – Sul; Regulus, na Constelação de Leão – Norte e Antares, na Constelação de Escorpião - Oeste.

Fomalhaut - Constelação de Peixe austral
Em 1937, dois cientistas foram submetidos à uma análise clínica depois de passar uma noite na pedra, onde eles juram ter visto uma estranha luz verde saindo das lacunas de todo o portal, de onde viram muitas estátuas humanas dentro.

Um fato curioso a respeito da rocha, diz respeito a quantidade morte registradas no local. A falta de precaução de muitos alpinistas é o principal fator para o grande índice de acidentes na Pedra da Gávea, mas algumas pessoas acreditam que essas mortes são parte de uma maldição que protegeria a tumba do rei fenício e os tesouros que estariam guardados dentro dela.


Quando amanhecer, você já será um de nós...




O assassinato de Brandon Teena: A história real do filme "Boys Don't Cry"

$
0
0

Saudações galera atormentada. Hoje voltamos a contar com uma dica da nossa amiga Maria Reis (@bicurious_). A Maria volta a nos sugerir uma história de um crime que causou grande impacto na sociedade norte americana, principalmente por causa dos elementos cruéis e relacionados a preconceito que circundam a morte de Brandon Teena (Teena Brandon). A história desse crime foi retratada no cinema no longa “Meninos Não Choram”.

Brandon Teena nasceu em Lincoln, Nebraska, em 12 de dezembro de 1972 com o nome de Teena Brandon Renae. Apesar de Teena ter nascido mulher, ele identificava-se com o sexo masculino, e passou boa parte da vida vivendo como homem, adotando assim o nome Brandon Teena. Como ele se identificava com o sexo masculino e assumiu essa condição durante sua vida, vou me referir a Brandon Teena como “ele” durante o texto.

Início da vida

Brandon Teena era o filho mais novo de Patrick e JoAnn. Patrick faleceu em um acidente de carro quando Brandon tinha apenas oito meses de idade. Brandon e sua irmã Tammy viveram em Lincoln com sua avó materna até que Brandon tivesse completado três anos de idade e Tammy seis. A partir desse momento Brandon e Tammy foram viver com sua mãe. JoAnn trabalhava como balconista em uma loja feminina de varejo para sustentar a família.


Brandon e Tammy sofreram, durante a infância, por vários anos com abusos sexuais cometidos por um tio, fato esse que só veio a tona em 1991, quando JoAnn e Brandon foi procurar aconselhamento a respeito.

JoAnn casou-se em 1975, porém a união acabou chegando ao fim em 1980 devido aos problemas de alcoolismo do marido.

Desde a infância Brandon se comportava tipicamente como menino, e isso acabou mais evidente na adolescência. A partir desse período ele passou a identifica-se como homem, mesmo que no colégio continuasse sendo tratado como mulher. Sua mãe rejeitou sua identidade masculina, e continuava referindo-se a Brandon como filha.

Teena e sua irmã frequentaram a escola Primária de Santa Maria e o colegial na escola Pio X, em Lincoln. Por seu comportamento Brandon foi amplamente rejeitado na escola. Durante o segundo ano Brandon rejeitou o cristianismo e protestou a um padre da escola Pio X sobre as visões cristãs a respeito de abstinência e homossexualismo. Ele também começou a rebelar-se contra a escola, pois essa exigia o uso de uniformes escolares. Brandon queria vestir-se como os meninos se vestiam, ao invés de usar o uniforme feminino.


Ao completar 18 anos de idade Brandon Teena acabou alistando-se no exército dos EUA, porém seu pedido não foi aceito, pois ao fazer a sua inscrição ele preencheu seus papeis como sendo um jovem do sexo masculino, algo que seus documentos de identificação não confirmava.

Nessa época Brandon já se vestia como homem, adotando um visual com roupas folgadas a fim de ocultar seus seios. Ele já havia tido alguns encontros com algumas garotas nesse período. Perto da sua formatura do ensino médio seu comportamento passou a ser bastante extrovertido, o que deu a Brandon o status de “Palhaço da Turma”, porém ele seria expulso do colégio Pio X em junho de 1991, há três dias da formatura do ensino médio.

A tração por mulheres fez com que Brandon fosse chamada de lésbica por muitas pessoas, fato que ele recusava a aceita. Segundo ele lesbianismo não era um termo que pudesse ser usado para definir sua relação com outras meninas, pois Brandon sempre se considerou como sendo um homem.

Brandon estava envolvido com uma jovem de 14 anos de idade chamada Heather. Após a expulsão do colégio, Brandon começou a trabalhar em um posto de gasolina, ocupando a vaga de atendente. Ele almejava comprar um trailer para ele e sua namorada. Sua mãe desaprovava os comportamentos de Brandon, com medo de que esse comportamento fosse influenciar de alguma forma Tammy.

Em janeiro de 1992 Brandon foi submetido a uma avaliação psiquiátrica, que concluiu que Brandon sofria de: “uma severa crise de identidade sexual”. Mais tarde ele foi levado ao Lancaster Crisis Center, para exames com a finalidade de verificar se Brandon possuía características suicidas. Durante sua estada nesse hospital Brandon revelou que sua mãe havia sido estuprada por um parente do sexo masculino quando criança. Após três dias Brandon foi liberado do hospital, porém ele teria que participar de sessões de terapia com a mãe.

Em 1993, depois de alguns problemas legais, Brandon acabou mudando-se para City Falls, também em Nebraska. Em City Falls Brandon identificou-se apenas como sendo homem. Ele fez amizade facilmente com moradores locais.

Pouco tempo depois Brandon mudou-se para a casa de Lisa Lambert, e iniciou um romance com Lana Tisdel de 19 anos de idade. Brandon começou a associar-se aos ex condenados John L. Lotter e Marvin Thomas “Tom” Nissen.

Brandon e Lana
Lisa

Prisão e revelação da sexualidade de Brandon

No dia 19 de dezembro de 1993, Brandon acabou preso sob a acusação de forjar cheques. Tisdel pagou sua fiança e acabou descobrindo que Brandon era na verdade mulher, pois ele estava preso na seção feminina da prisão. Quando questionado a esse respeito Brandon afirmou a Lana que de fato havia nascido mulher, e que pretendia realizar uma cirurgia para a mudança de sexo. Lana compreendeu Brandon e manteve o namoro com ele.


Morte e abuso sexual

Durante a noite de natal daquele mesmo ano, Tom Nissen e John Lotter agarrara Brandon e o obrigaram a retirar suas calças. Eles haviam descoberto que Brandon era mulher e queriam provar isso para Lana, que por medo da reação da dupla não mencionou que já sabia de toda a verdade. Depois Lotter e Nissem agrediram Brandon e o obrigaram a entrar em um automóvel. Eles se dirigiram para um frigorífico em Richardson County, onde voltara a agredir Brandon e o estupraram.

Depois eles se dirigiram para a casa de Nissen, de onde Brandon conseguiu escapar, saindo pela janela do banheiro. Brandon acabou procurando abrigo na casa de Lana Tisdel, que convenceu Brandon a registrar uma ocorrência policial, embora Nissem e Lotter tivessem ameaçado Brandon de que se ele fosse a polícia eles iriam “silenciá-lo permanentemente”.

Após realizar o boletim de ocorrência Brandon foi levado a sala de emergência do hospital local, onde foram colhidas provas do estupro. Tais provas acabariam sendo perdidas. Inicialmente o xerife Charles B, Laux se mostrou interessado em ajudar Brandon, colhendo o depoimento e dados a respeito da agressão e das ameaças, mas com o passar do tempo as perguntas do oficial acabaram se baseando apenas no aspecto do gênero adotado por Brandon, fazendo perguntas rudes e desnecessárias, a tal ponto que Brandon se sentiu intimidado recusando-se a continuar respondendo aos questionamentos.

Nissen e Lotter acabaram sabendo do relatório e passaram a procurar por Brandon. Três dias após o ataque a dupla foi interrogada pela polícia. O xerife optou por deixá-los livres, mesmo sabendo das ameaças que a dupla havia feito a Brandon, pois considerar que não possuía provas suficientes para prendê-los.

Nissen e Lotter invadiram a casa de Lisa Lambert, e a encontraram na cama. A dupla exigiu que Lisa contasse onde Brandon Teena estava se escondendo, mas Lisa recusou-se a responder. Nissen então conseguiu localizar Brandon embaixo de uma cama.

Os criminosos perguntaram se mais alguém estava na casa, e Lisa respondeu que Phillip Devine estava no local. A dupla de criminosos então assassinou a tiros Brandon, Phillip e Lisa, na frente dos filhos de Lisa.


Brandon 21 anos, Phillip 19 anos e Lisa 24 anos.
Brandon Teena está enterrado no Cemitérios Memorial de Lincoln, em Lincoln, Nebraska. Em sua lápide está escrito seu nome de nascimento e o epitáfio menciona: filha, irmã e amiga.


Prisão dos Assassinos

Nissen acabou acusando Lotter de ter sido o autor dos crimes, em troca de ter sua sentença reduzida. Durante o tribunal ele chegou a afirmar que mesmo depois dos disparos ele notou que Brandon estava se mexendo, e que pegou uma faca, com a qual ele esfaqueou a vítima para garantir que a mesma estivesse morta. Segundo ele essa foi a sua participação no crime.


Nissen acabou sentenciado a prisão perpétua.

Lotter passou a negar as alegações de Nissen, e tentou desacreditar a versão apresentada pelo seu colega de crime. O júri condenou Lotter a pena de morte pelos seus crimes.

Tanto Lotter como Nissen apelaram da decisão. Em 2007 Nissen desmentiu seu depoimento inicial e afirmou que havia sido o único responsável pelos assassinatos. Segundo essa nova alegação de Nissen, Lotter não havia cometido os crimes.

Em 2009, o apelo de Lotter, baseado no novo testemunho de Nissen, alegando inocência foi rejeitado pelo supremo tribunal de Nebraska. O tribunal afirmou que tanto Nissen quanto Lotter estiveram envolvidos nos crimes, e que a identificação do atirador é irrelevante, pois os dois contribuíram de maneira igual para o trágico resultado das suas ações.

Em 2011 um grupo de juízes da 8ª vara de apelações da justiça dos EUA, rejeitou o apelo de John Lotter.

O processo contra o xereife Laux

JoAnn Brandon, mãe de Brandon Teena, moveu um processo contra o xerife Laux por não ter evitado a morte de Brandon. Segundo suas alegações, a inoperância do xerife contribuiu de forma indireta para a morte de Brandon. Ela ganhou o caso, recebendo uma indenização de US$ 80000,00.

O caso de Brandon Teena no cinema

A história de Brandon Teena inspirou o cinema, o que resultou em um documentário e um filme.

Em 1998 foi lançado o documentário “Brandon Teena Story “. O documentário foi dirigido por: Susan Muska, Gréta Olafsdóttir.


Já em 1999 foi lançado o filme “Boys don’t Cry”, protagonizado por Hilary Swank. Hilary recebeu o Oscar de melhor atrás em 2000 pelo papel.



Informações sobre os abusos na infância

Na biografia escrita por Aphrodite Jones, “All She Wanted” (“Tudo O Que Ela Queria”), o primeiro relato de abuso sexual aparece na entrevista com Sara Gapp, melhor amiga de Brandon quando Brandon tinha doze anos.”Ela [Brandon] me contou que um de seus parentes estava fazendo algo com ela que ela não gostava. Ela apenas meio que disse que, você sabe, ele colocava aquilo para fora e brincava um pouco com aquilo… e, ocasionalmente, ela disse, ele fazia ela tocar ele e brincava com ela e dizia ‘Você gosta disso. Você sabe que isso é bom… Você sabe que você não quer que eu pare.'” (Jones, 43) De acordo com Sara, “Naquele momento, ela não queria que ninguém soubesse o que aconteceu. Ela não queria o cara com raiva dela… Ela estava envergonhada. Não importava o que ele fez com ela, ela continuava gostando dele.” (Jones, 43)

O terapeuta de Brandon confirmou mais tarde a história de abuso, adicionando que, de acordo com ela, as sessões de abuso duravam horas e o molestamento aconteceu por muitos anos, entre a infância e a adolescência. Em uma sessão de aconselhamento, Brandon falou sobre o assunto em um confronto com sua mãe JoAnn, mas pediu para que ela não confrontasse o agressor, que pode ter sido um dos parentes de JoAnn. A irmã de Brandon, Tammy, também uma vítima, confirmou a descrição de Brandon. É possível que esse abuso tenha sido um fator decisivo para Brandon deixar sua casa ao dezesseis anos, arrumar um trabalho e ir morar com sua então namorada, Traci Beels, uma colega de escola mais velha.

Respostas da Vítima ao Incesto

Em seu livro “Victimized Daughters: Incest and the Development of the Female Self” (“Filhas Vitimizadas: Incesto e o Desenvolvimento do Ser Feminino”), Janet Liebman Jacobs diz que o incesto representa “a mais extrema forma de objetificação sexual da criança fêmea na cultura patriarcal” (Jacobs, 11). Ela dá argumentos excelentes para demonstrar que o incesto tem um grande impacto no desenvolvimento da personalidade feminina, incluindo identidade de gênero.

O livro de Jacobs destaca importantes questões de desenvolvimento que influenciam a formação da personalidade de filhas abusadas sexualmente, e entre essas é a identificação com o autor. Anna Freud, filha de Sigmund Freud e fundadora da psicoanálise infantil, discorre sobre esse processo:

A criança introjeta alguma característica de um objeto de ansiedade e então assimila uma experiência de ansiedade pela qual ele [ela] acabou de passar… Ao personificar o agressor, assumindo seus atributos ou imitando sua agressão, a criança transforma a si mesmo [mesma] da pessoa ameaçada para a pessoa que faz a ameaça (Freud, 121). Afastando-se de sua mãe, quem ela entende como uma desonesta traidora-de-suas-iguais, a filha vitimizada se espelha no autor masculino, que, por ser seu abusador, é entendido como poderoso, e quem, por ser homem, ainda tem o potencial para idealização objetiva. “Feminino”, para a filha, se tornou o gênero de vítimas e traidoras. Segundo a pesquisadora de trauma Judith Herman, “em suas tentativas desesperadas de manter a fé em seus pais, a vítima desenvolve imagens altamente idealizadas de pelo menos um dos pais… Mais comumente, a criança idealiza o abusivo e desloca toda sua raiva sobre o inofensivo.” (Herman, 106). Descrevendo sua pesquisa com sobreviventes de incesto pai-filha, Herman nota que “com a exceção daquelas que se tornaram feministas conscientes, a maioria das vítimas de incesto pareciam considerar todas as mulheres, incluindo elas mesmas, desprezíveis” (Herman, “Father-Daughter Incest” — “Incesto Pai-Filha” — 103).

Rejeitando a mãe e a própria identidade feminina, a filha vitimizada começa a imitar o agressor. E. Sue Blume, autora de “Secret Survivors” (“Sobreviventes Secretas”), descreve como a filha se reinventa através da identificação com o autor.

…vítimas crianças frequentemente se auto-recriam, desenvolvendo alter egos que oferecem uma alternativa positiva para elas próprias. Mais comumente, é uma persona masculina: as pacientes mulheres e sobreviventes podem forjar personalidades masculinas alternativas ou se unir a um companheiro que represente uma fantasia masculina. Isso é simples de entender: como uma vítima, e uma mulher, ela associa seu estado vulnerável com estar sem defesa; homens, no entanto, são vistos como fisicamente mais fortes e como um alvo difícil para a vitimização. (Blume, 85)

Agradecimentos a amiga Maria Reis (@bicurious_) pela dica dessa postagem.


Quando amanhecer, você já será um de nós...

A misteriosa cratera de Patomskiy: O ninho da Águia de Fogo

$
0
0

A Rússia é sem dúvida nenhuma um país deslumbrante do ponto de vista dos amantes de mistérios e de lugares curiosos. O gigantesco país é palco de alguns dos mais interessantes mistérios da história da humanidade, assim como de alguns dos casos mais bizarros de avistamentos de alienígenas e seu território possui diversos pontos considerados obscuros e misteriosos. É justamente sobre um lugar misterioso do território russo que abordaremos na postagem de hoje.

Em 1949, Vadim Kolpakov deparou-se com uma estranha forma alegadamente geológica em forma de funil na região de Irkutsk, na Sibéria. Ele não tinha a menor ideia de que a sua descoberta teria trazido a tona um dos mistérios científicos mais controversos do nosso tempo.

Vadim Kolpakov
O geólogo russo viu-se diante de um enorme cone convexo com um monte oco e arredondado em forma de funil ao centro, muito parecido com um ninho de águia, com ovos no seu interior. Essa comparação rendeu ao local o apelido de “Ninho da Águia de Fogo”. De fato se o local for observado a partir de um helicóptero este cone, de 40 metros da altura, se assemelha a um ninho de grandes proporções. Tem um diâmetro de 160 metros, o que ultrapassa a área de um campo de futebol. O cume tem uma superfície lisa. E no centro, como que um ovo gigante, se localiza uma colina de 12 metros.

Mais tarde, a cratera foi batizada com o nome de “Patomskiy”, por causa do rio que corre nas redondezas.

Kolpakov tentou inúmeras vezes retornar ao local a frente de alguma expedição científica, com a finalidade de coletar amostras para que fossem analisadas e estudadas, porém ele nunca conseguiu estudar a fundo o local que ele mesmo havia descoberto.

Outros estudiosos conseguiram, anos mais tarde, realizar algumas expedições ao local, o que permitiu que algumas suposições a respeito da origem do local fossem postuladas. Apenas a partir de 2005 equipes de pesquisadores passaram a visitar o local com grande frequência.

Em primeiro lugar, procurou-se identificar a época de formação. De acordo com os estudos realizados, a cratera formou-se entre 350 e 300 anos atrás: isso significa no final do século XVII. A divisão das áreas da cratera sugere uns processos geológicos ainda ativos, talvez causados por emissões de gases a partir da base da cratera.

A origem da cratera

A origem da cratera Patomskiy tem confundido os cientistas ao longo das décadas, pois apesar das teorias ainda não foi alcançada uma conclusão unânime. Alguns dos pesquisadores acreditam que o "ninho de águia" seja o resultado do impacto dum meteoro, embora nenhum vestígio de material deste tipo tenha sido encontrado para apoiar a teoria.


Além disso, de acordo com os geofísicos do Instituto de São Petersburgo e de Yekaterinburg, as crateras de meteoritos têm uma forma muito diferente.

Segundo outras especulações, a cratera foi provocada por um fragmento do "meteorito" de Tunguska. Mas nunca foi encontrado um meteorito em Tunguska e as datas não coincidem (o episódio de Tunguska é de 1908).

Em 2006 uma explicação passou a ser mais aceita pela comunidade científica internacional. Segundo essa conclusão o local seria um criovulcão, ou seja, vulcão gelado, que teria surgido nas condições do permafrost há 500 anos, na Pequena Idade do Gelo. Dmitri Gladkotchub esclarece as eventuais causas do seu aparecimento.

"O congelamento que durou centenas de anos causou a “meteorização” da superfície. A alteração do clima se seguiu a elevação de temperaturas que fez derreter o gelo no interior. Deste modo, a parte central da colina, sob a ação da força da gravidade, acabou por afundar-se, tendo formado tal estrutura.".


O cientista não exclui a hipótese de a cratera Patomsky continuar em vias e formação. Para confirmar isso, em alguns pontos da elevação foram instalados captadores especiais. Segundo Dmitri Semenov, membro permanente da equipe de pesquisadores que atuam no local, se no próximo ano os cientistas descobrirem mudanças na sua localização, ninguém terá dúvidas de que a cratera esteja "viva". 

"Após a expedição mais recente que se deu há dois anos, recebemos certos materiais e dados a serem precisados. Os geofísicos do Instituto de Mineração dos Urais fizeram ali algumas pesquisas importantes. Agora será necessário deslocar-se àquele sitio para ver até que ponto se alterou a cratera – se continua a afundar-se, se eleva ou se alastra.". Afirma Dmitri Semenov.

A próxima expedição prevê a realização de uma série de novas investigações. Os equipamentos modernos permitem que a cratera seja estudada à profundidade de 1,5 km. Desta maneira, será possível obter dados exatos sobre a sua composição.

Teorias alternativas

Alguns cientistas alternativos e teóricos da conspiração não estão satisfeitos com as teorias mais aceitas pela comunidade científica. Esse grupo segue acreditando que o local foi alvo de algum meteorito, ou até mesmo, de alguma atividade alienígena.


Como foi visto acima, a hipótese de queda de meteorito foi refutada pela comunidade científica, pois nenhum vestígio foi encontrado no local. Os teóricos da conspiração possuem uma explicação para isso: intervenção do governo.

Vadim Kolpakov descobriu o local em 1949, e nunca obteve autorização para retornar ao local. Segundo a linha de pensamento dos teóricos da conspiração, Kolpakov não obteve autorização, pois o governo soviético estava conduzindo estudos no local ao longo dos anos seguintes ao descobrimento do local. Segundo essas teorias, a época em que o objeto foi descoberto coincidia com o período da Guerra Fria, logo o governo soviético tratou de tomar para si a investigação do local, e manter as descobertas sob total sigilo.

Durante essas investigações, qualquer indício de atividade alienígena, ou vestígio de meteorito, teria sido recolhido por agentes do governo para estudos em bases secretas da União Soviética. Alguns teóricos chegam a afirmar que tais elementos poderiam ter sido levados para a base de Kapustin Yar, considerada a “área 51” da Rússia (clique AQUI para ler sobre). Após os militares conduzirem suas investigações, e “limparem” o local, o mesmo foi liberado para os pesquisadores civis.

Segundo os Yakuts (povo nômade da região), os animais evitam o local e muitas pessoas que se aventuraram por lá sentiram um desconforto estranho.

Misteriosamente, o geólogo, e um dos principais pesquisadores do Instituto de Geoquímica SB RAS Evgeniy Vorobievo, membro da expedição realizada em 2005, teve um ataque cardíaco e morreu no caminho para chegar a Patomskiy. A autópsia mostrou um ataque cardíaco fulminante. Com a trágica morte a operação foi abortada.

Mais um dado misterioso

Algumas fontes afirmam que o Ninho da águia de fogo não é radioativa, mas em torno dele há uma anomalia magnética significativa. Existem relatos não oficiais de que isto é causado por um objeto de metal que encontra-se a uma profundidade de 100 a 150 metros (acredita-se que o objeto esteja sendo "ejetado" do solo, e sua profundidade original era de 600 metros).


Se esse tubo metálico realmente existir no local, por que os militares não retiraram ele do solo? A existência deste tubo contradiz a teoria dos conspiracionistas, que afirmam que o governo soviético, por meio dos seus militares, “limpou” a área, mas também contraria a explicação dos cientistas da equipe de Dmitri Gladkotchub, que estão conduzindo estudos no local. E a pergunta mais importante: se o tubo existe, quem colocou ele lá?

Um estudo alternativo

Desde tempos da União Soviética, se estuda a profundidade de penetração de corpos rígidos que voam em altas velocidades no solo. Esse foco de pesquisa foi determinado por ordens de militares que estavam interessados no comportamento dos mísseis balísticos ao bater numa superfície – diz o Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas, e chefe do Laboratório de Ondas Dinamicas IPM-RAS Igor Simonov.

O resultado do trabalho do Dr. Simon e seus colegas no laboratório é o artigo “Modelagem matemática e experimental da cratera Patomskiy.”.

A conclusão da pesquisa é que ela foi formada por um objeto cilíndrico pesado e desconhecido que afundou ali. Os modelos matemáticos e simulações mostraram que ao lançar um objeto cilíndrico, a cratera se formava exatamente como a da cratera Patomskiy. O objeto penetrou o solo muito fundo, mas a uma certa profundidade, seu mergulho foi interrompido, e isso se deu antes de atingir a cavidade subterrânea preenchida com gás sob alta pressão, – a existência de tais bolsões de gás na área já era conhecida por geólogos. – Este gás vem agindo e empurrando lentamente o objeto, ou cilindro metálico, para a superfície. A passo que o objeto está “subindo” ele leva consigo rocha moída, o que explicaria o fato da cratera continuar ativa.

Ao ser perguntado a respeito da suposta origem alienígena do objeto, Igor Simonov é direto:

Eu não faço ideia! Eu sou um mecânico e eu não posso discutir de forma adequada sobre a natureza deste elemento. Mas, como a cratera Patomsky é um fenômeno único, é lógico supor que o objeto pode ser também algo de natureza excepcional.

Ao ser perguntado se foi possível determinar o tamanho de um objeto, ele disse que de acordo com os cálculos, afigurou-se a dimensão de 6 a 16 metros, e um diâmetro do cilindro de cerca de três metros. Maior precisão na medida estimada do objeto envolveria compreender dados que não existem, como a velocidade de impacto.


O cientista também nos diz algo curioso: É certo que não houve explosão. Segundo ele, isso ficou evidenciado pela forma da cratera. Não há pedaços de rocha espalhadas aleatoriamente ao longo de um vasto território.

Curiosamente, a profundidade do cilindro misterioso, calculada pela equipe do Dr. Simonov do Instituto de Problemas em Mecânica, da Academia Russa de Ciências, é consistente com as conclusões dos membros da expedição até a cratera em 2006:

O Professor da Universidade Técnica Estadual Irkutsk, Doutor em Geologia e Mineralogia Alexander Dmitriev. Informou que os resultados da pesquisa de magnetometria da cratera apontaram a profundidade de 150 metros para o objeto anômalo. Sessa forma, dois estudos independentes apontam resultados semelhantes. Posteriormente o PhD Igor Yermolayev do Instituto de Mecânica, da Universidade Estadual de Moscou realizou outra série de experimentos, e provou que o objeto em queda poderia não ser um o cilindro, mas os dois corpos, colidindo um após o outro, voando a uma velocidade de mais de 6,5 km/s.


Isso deixa tudo ainda mais estranho, já que não parece ser o caso de um meteorito. Quem explica é o próprio Igor:

Dois meteoritos não podem voar um após o outro, chegando a um só ponto! Mesmo que o corpo sofra uma grande divisão no ar, em seguida, cada pedaço voa em direções diferentes …

Ao que parece, os mistérios que surgem na Taiga siberiana não devem acabar tão cedo.


Quando amanhecer, você já será um de nós...

Operação Prato: A grande investigação ufológica do Brasil

$
0
0

A postagem de hoje é relacionada a uma dica que me foi dada há um tempo considerável pela querida amiga Nayara Mastub. A Nayara nos sugeriu a realização de uma postagem falando da Operação Prato, e mencionou um episódio do programa Linha Direta que foi ao ar no ano de 2004 sobre o assunto, como fonte de pesquisa. Abaixo eu compartilho com vocês um texto publicado pela revista IstoÉ e o episódio do programa da Rede Globo.

O que foi a Operação Prato

A Operação Prato foi uma investigação militar realizada pelo Primeiro Comando Aéreo Regional - I COMAR, órgão da Aeronáutica brasileira sediado em Belém, capital do Pará, entre os meses de outubro e dezembro de 1977, para investigar o aparecimento e movimentação dos chamados Objetos Voadores Não Identificados - OVNI, nos municípios de Vigia, Colares e Santo Antônio do Tauá, além de estranhos fenômenos associados ao corpos luminosos não identificados, chamados pela população de "chupa-chupa", relativos a ataques com raios de luz, causadores de queimaduras, perfurações na pele e mortes.


Documentos oficiais guardados no Arquivo Nacional em Brasília e documentos extraoficiais vazados e divulgados pela mídia são os principais registros do período. Também envolveram-se nas investigações dos fenômenos os extintos Serviço Nacional de Informações - SNI e o Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica - CISA.

Duas dezenas de oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram envolvidos em uma missão sigilosa no meio da selva amazônica, no Pará, 30 anos atrás. Denominada Operação Prato, ela é a mais impressionante investigação de óvnis (objetos voadores não identificados) realizada pela Aeronáutica que se conhece. É uma espécie de caso Roswell brasileiro, com missões secretas, histórias e fenômenos sem explicação. Enquanto em Roswell, marco da ufologia mundial, os militares americanos primeiro admitiram a existência dos óvnis e depois negaram, os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado - mais de uma vez - UFOs cruzando o céu da Amazônia.

Detalhes da Operação Prato estão em relatórios sigilosos que acabam de ser liberados pelo governo federal para consulta no Arquivo Nacional, em Brasília. Desde o ano passado, estão vindo a público documentos, alguns guardados há mais de 50 anos. Todos os arquivos secretos de UFO estão sob responsabilidade da Casa Civil desde 2005. Há 1.300 folhas de um total estimado em 25 quilos de material, com descrições, croquis e fotos de óvnis referentes a três lotes de informações da FAB. Os dois primeiros contêm relatos dos anos 50 e 60. O último, aberto em maio e do qual faz parte a Operação Prato, cobre a década seguinte. No próximo mês, será a vez do acervo dos anos 80. ISTOE recriou em desenhos histórias contidas nos documentos.


Os arquivos também mostram que a Aeronáutica teve um departamento específico de estudos sobre UFOs entre 1969 e 1972. O Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani) funcionava nas instalações do IV Comar, em São Paulo. Composto por pesquisadores civis e autoridades militares, o Sioani saía à procura de casos pelo País. O material liberado revela com detalhes a doutrina desse departamento - além de cerca de 70 casos apurados, todos retratados com desenhos feitos pelos militares.

Entre o material disponível, a Operação Prato é considerada a mais intrigante. Das cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas pelos militares do I Comar, de Belém, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas. Há relatos de 130 avistamentos por militares e civis. A missão, liderada pelo capitão da Aeronáutica Uyrangê Hollanda, tinha como objetivo investigar as ocorrências provocadas por um fenômeno batizado de chupachupa, que começou a ser relatado em 1976 por moradores da região oeste do Maranhão e se espalhou por Colares, a 80 quilômetros da capital paraense, como uma epidemia.

No total, 400 pessoas teriam sido atingidas por luzes que, segundo os depoimentos, lhes sugavam o sangue. Em um dos documentos oficiais, a médica Wellaide Cecim, que tinha 24 anos na época e atendeu a maioria dos pacientes, diz que os feridos apresentavam "paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações". Para desmistificar o fenômeno, o capitão Uyrangê, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar em vigília à noite munido de máquinas fotográficas Nikon, com teleobjetivas de 300 mm a 1000 mm, filmadoras e gravadores.


Acabou, porém, registrando e presenciando o que até então acreditava ser ficção científica. "Meu irmão viu várias naves", contou à ISTOÉ Uyranê Soares de Hollanda Lima, referindo- se ao chefe da Operação Prato, que morreu em 1997. Comissário de bordo aposentado, Uyranê lembra bem de uma ligação feita por Uyrangê, no auge das investigações. "Ele me disse: 'Hoje, um disco voador ficou a 50 metros da minha cabeça. Era do tamanho do (avião) DC-10 que você voa. Filmei e fotografei tudo.'" Para os ufólogos, o termo disco voador faz referência a objetos de vários formatos e cores que não são aviões, executam diversos tipos de manobras e aparecem em locais variados.


Revelação de dados

Foram liberados três lotes sobre UFOs dos anos 50, 60 e 70. Em agosto, será a vez do material da década de 80.

Há diversas ocorrências documentadas. A de número 16 da pasta Registro de Observações de Óvni, por exemplo, detalha um avistamento feito pelos militares, que escrevem sobre um "corpo luminoso, emitindo lampejos azulados de intensidade" de cor "amarela (âmbar ou quartzo-iodo)" que percorria uma "trajetória de curva à direita, descendente e ascendente" a uma velocidade estimada de 800 km/h. Ele foi presenciado em Colares, às 19h do dia 1º de novembro de 1977, pela equipe do I Comar: "Além da luminosidade, o óvni apresentava um pequeno semicírculo avermelhado na parte superior. Sentido de deslocamento sudoeste/ nordeste. Ausência de ruído ou deslocamento de ar." Entre as informações liberadas sobre a Operação Prato, não há registro de contatos com ETs, tampouco explicação para o fenômeno do chupa-chupa.


Os arquivos, agora públicos, trazem depoimentos de civis, trocas de correspondências entre militares sobre óvnis, recortes de jornais da época e várias conversas entre pilotos e controladores de voos sobre estranhos fenômenos no espaço aéreo nacional: "Sierra Bravo Juliete, solicitaremos que... se possível, nos fornecesse toda a performance desse objeto luminoso e faremos uma gravação de vídeo, positivo?", comunica a torre de controle de Brasília, como mostra um relatório, a uma aeronave, em 6 de dezembro de 1978. "Afirmativo, inclusive (a luminosidade) está agora a nossa direita, nos acompanhando, ela aumenta e diminui a intensidade... está... não é camada, não é nada... a gente vê que ela aumenta e diminui a intensidade", responde o piloto. Diante de fenômenos desconhecidos no céu, a FAB orienta os pilotos a preencher um formulário. Hoje, o sistema é informatizado, mas, até meados dos anos 70, o papel ficava em bases aéreas e aeroportos. Estima-se que só 10% dos pilotos façam isso.

No momento, apenas os relatórios de UFOs classificados como reservados e confidenciais da Aeronáutica tornaram- se públicos. Espera-se que o Exército e a Marinha façam o mesmo. São aguardadas, também, as páginas com os carimbos de secreto e ultrassecreto. Por lei, as que cumpriram 30 anos de ressalva deveriam ser públicas, mas na prática não é o que ocorre. "Não se quebra uma cultura de uma vez. E eu não sou a favor de divulgar documentos que ferem a privacidade das pessoas, induzem pânico à população ou colocam a segurança do País em risco", defende o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante de operações da FAB e ex-presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).


Relatos de civis

Desenhos de militares na Operação Prato retratam objetos vistos por testemunhas.


Cauda Colorida

Corpo luminoso de 1,50 metro de cor amarelo-avermelhada, deslocando-se a baixa altura (5 a 10 m), de forma circular. O óvni tinha cauda multicolorida, não fazia ruído e emitiu um foco de luz azulado, segundo um morador do município de Vigia, no Pará, que o teria avistado em 16 de outubro de 1977.


O ruído do OVNI

O objeto de cerca de 1,40 m teria aparecido em Santo Antônio do Tauá, no Pará, em setembro de 1977, às 22h. A pessoa que o teria avistado o descreve como tendo a forma de um prato invertido com um vértice acentuado vermelho na parte inferior. Diz ainda que ele acelerou até atingir uma grande velocidade e produzia um ruído sibilante.


OVNI Performático

Com movimento ondulante, paradas e voltas rápidas em torno de um eixo, este óvni de forma ligeiramente cônica teria feito evoluções sobre a parte nordeste de Colares, no Pará, em 1977. A testemunha, que relatou ter observado o fenômeno às 18h30, teve a nítida impressão de o objeto ser de cor metálica.


O homem forte da investigação

Hoje na reserva, o brigadeiro de 67 anos foi considerado por muitos anos o guardião da chave do cofre de segredos ufológicos brasileiros. Foi ele quem ordenou o recolhimento de todo material sigiloso produzido sobre o tema espalhado em bases aéreas e aeroportos do Brasil. A papelada foi levada para o Comando de Defesa Aeroespacial (Comdabra), em Brasília, onde ele exercia a função de comandante- geral, no início da década. Mas somente no ano passado os documentos começaram a chegar ao arquivo nacional.


Revirar os porões das Forças Armadas e revelar os segredos ufológicos é uma tendência verificada em outros países (leia quadro). "Com essa abertura, a Aeronáutica reconhece a necessidade de tratar o fenômeno UFO de maneira séria, deixando de lado o tom pejorativo e irreverente que quase sempre aparece quando se levanta a plausível hipótese de estarmos recebendo a visita de seres extraterrestres", diz Ademar José Gevaerd, 47 anos, coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que elaborou uma campanha em prol da liberdade de informações sobre UFOs.

Hoje, a pessoa que quiser relatar a aparição de um óvni dificilmente encontrará eco na FAB. "A Aeronáutica não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas", informou a FAB à ISTOÉ. Porém, durante o funcionamento do Sioani, no IV Comar, toda testemunha era submetida a exames nos quais se avaliavam a presença de psicopatologia, o desvio de personalidade ou a tendência à mitomania. O Sioani procurava saber, ainda, a condição psicofísica da pessoa no momento da observação (em jejum, alimentado, com teor alcoólico, cansado, trabalhando ou distraído), se ela vivia tensões familiares ou políticas e qual religião seguia. O local da aparição do oani (objeto aéreo não identificado, como o óvni era chamado à época) também era esmiuçado: tipo de vegetação, umidade e temperatura aparecem citados nos relatórios.


"Admitir a 'possibilidade' de existência do oani é atitude científica... penetrar no âmago do fenômeno, investigando- o sob os aspectos psiquiátricos, psicológicos, sociológicos, astronômicos, meteorológicos, jurídicos, etc, constitui uma necessidade. Eis a posição em que se coloca o Ministério da Aeronáutica", diz um dos dois boletins produzidos pelo Sioani, que encerrou suas atividades supostamente porque pesquisar discos voadores não interessava mais aos militares, em meio à repressão no País.

Para os ufólogos, seria fundamental a liberação das filmagens feitas na selva amazônica para um estudo mais apurado dos fenômenos. No momento, nenhuma das 16 horas de filmagens feitas em super-16 mm estão disponíveis para consulta. Poucas pessoas fora do ambiente militar tiveram acesso a esse material. Pedagoga aposentada, em Belém, Nahima Lopes de Oliveira Gonçalves assistiu às gravações. Ela é filha do brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, que era comandante do I Comar, em 1977. "Papai chegava com os rolos de filmes e ia direto para a biblioteca", conta ela, hoje, com 60 anos. "Um dia, ele deixou a gente assisti-los. Dava para ver luzes se deslocando em todos os sentidos", completa, dizendo que seu pai, morto há seis anos, sempre acreditou em óvnis.


Astrônomo do Laboratório Nacional de Astrofísica, de Itajubá (MG), Carlos Alberto Torres afirma não fazer o menor sentido a iluminação em discos voadores. "Avião tem luzes para sinalizar para os outros", diz. Para o professor de astrofísica João Steiner, da Universidade de São Paulo (USP), as histórias de avistamentos de óvnis não passam de ocorrências naturais para as quais a ciência ainda não tem explicação. O brigadeiro Pereira endossa o ceticismo: "Os fenômenos ocorrem, são investigados, tiram-se fotos e 98% dos casos a ciência explica. Agora, para os 2%, eu pergunto: cadê o ET, o pedaço da nave capturada?"

Parentes e amigos do capitão Uyrangê, que esteve à frente da Operação Prato, contam que ele teve até um contato imediato de terceiro grau na margem do rio Guajará-Mirim, no Pará, em dezembro de 1977. Ele e mais um oficial, também já morto, teriam avistado uma nave de 100 m de comprimento, no formato de uma bola de futebol americano, pousar em pé na outra margem do rio. A cerca de 70 m do local, os militares teriam visto uma porta se abrir no alto do objeto e um ET descer e flutuar sobre as águas. Após ouvir o relato dessa experiência, o comandante Protásio teria ordenado o fim da Operação Prato. Nem o contato imediato e nem o epílogo da missão constam do acervo liberado pelo Arquivo Nacional. Se vierem a público, Roswell deverá ficar a anos-luz das nossas histórias de UFOs.

Operação Prato no Linha Direta de 2004

Abaixo os amigos e amigas poderão conferir o episódio do programa Linha Direta da Rede Globo que abordou o caso da Operação Prato.


Agradecimento a amiga Nayara Mastub pela dica da postagem de hoje.

Fontes: Revista IstoÉ e Wikipédia

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Snuff Said - Morte em Vídeo

$
0
0

Saudações amigos e amigas. Hoje trago a vocês algumas informações a respeito de um curta metragem que estará sendo lançado no próximo dia 29 de Maio: SNUFF SAID. O amigo Carlos Augusto Rodrigues, produtor da Antenor Filmes, responsável pelo curta metragem Snuff Said, do diretor Julio Wong, foi quem nos forneceu as informações que constituem essa matéria.

Esse é o mais novo trabalho de Julio Wong Roteirista, Diretor e Produtor de audiovisual. Já trabalhou com o pessoal da Boca do Lixo, que acabou tornando-se o elenco canibal do curta Mal Passado. Atualmente trabalha com Warley Santana e bonecos de ventríloquo na peça Bonecomédia, e tenta filmar novos filmes de terror sem causar acidentes graves.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Warley Santana, Pedro Carvalho, Diane Oliveira;
Roteiro, Direção e Montagem: Julio Wong;
Produção Executiva: Carlos Augusto Rodrigues, Warley Santana;
Produção: Guilherme Ferraro;
Direção de Fotografia: Alexandre D’Lou;
Efeitos Especiais: Igor Carcará;
Making Of: Janderson Rodrigues;
Som Direto e Edição de Som: Fabio Siqueira;
Trilha Sonora: Gnow Oliuj e Fabio Lima;

SINOPSE:

Bernardo é convidado para atuar em um filme de terror, porém ele não desconfia que sua morte será real.

SNUFF SAID

Quando o Terror deixa de ser ficção! “Snuff Said - Morte em vídeo” - comédia de humor negro sobre os bastidores de uma produção de um Snuff Movie, um filme de Julio Wong, que estreia no dia 29 do Maio no Teatro Mube Cultural em São Paulo.


Snuff movie” é o termo usado para nomear filmes nos quais pessoas são mortas de verdade, sem efeitos especiais, em frente às câmeras com o propósito de satisfazer sexualmente o espectador. Este gênero de filme é objeto de diversas lendas urbanas, pois mistura ficção com um tom de realidade e histórias macabras.

Snuff Said é estrelado pelo ex-CQC Warley Santana e Pedro Carvalho, da série Nerd of the Dead. Este filme trabalha a paixão do diretor pela busca de filmes raros e esquecidos, antes da era dos downloads que facilitaram o acesso a tais obras. O curta foi filmado em duas câmeras de texturas diferentes, sendo uma delas uma filmadora VHS na mão do próprio ator, que encena o diretor do roteiro, com a intenção de reproduzir tanto o antigo espirito da câmera na mão quanto à fascinação de se encontrar uma fita velha e desgastada de um filme difícil de ser visto.


“Snuff Said” é o terceiro filme em curta-metragem do Diretor Julio Wong, que sempre expõe sua fissuração pelo cinema underground em seus trabalhos. Seu filme anterior, Mal Passado, é uma releitura do clássico “Massacre da Serra Elétrica” com o elenco de astros da Boca do Lixo do cinema paulistano, o humorista Marcelo Marrom – em uma participação irreconhecível e José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, que reviveu seu obscuro personagem “Vitório Palestrina” do filme “Perversão” de 1979.

Curiosidade: o poster do curta recria a arte do longa-metragem “Ms. 45” (no Brasil, “Sedução e Vingança”) de Abel Ferrara, que é particularmente encontrado um dos filmes que Julio Wong passou anos querendo assistir e que fora finalmente encontrado em um dos garimpos cinéfilos pelos sebos de São Paulo, que compravam acervos inteiros de fitas VHS de locadoras que se rendiam ao DVD na virada deste século. Esse espirito de cinefilia é o fio condutor de toda a obra de Julio Wong.

LANÇAMENTO

O filme também terá um lançamento no dia 27 de Junho em Curitiba na Cinemateca Brasileira (Editora Estronho) e será lançado em DVD no Fantaspoa – Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre pela Loja Mondo Cult.

Sessões de Premiere:

Em São Paulo:
Dia 29 de Maio às 20h no Mube Nova Cultural durante o Cine Guerrilha
Rua Alemanha, 221 – Jardim Europa
Ingresso amigo: R$ 16,00 – inteira
R$ 8,00 meia / nome na lista

Em Curitiba:
Dia 27 de Junho às 20h45 na Cinemateca de Curitiba durante o Mondo Estronho

FOTOS DO FILME

Abaixo eu compartilho com os amigos e amigas algumas fotos do filme. Casos vocês se interessarem pela obra, vocês podem acessar a página do Snuff Said no Facebook clicandoAQUI.

Diretor Julio Wong

Equipe no set de filmagem

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Links Sinistros 140

$
0
0

Saudações galera atormentada. Hoje vai ao ar a edição 140 dos Links Sinistros. Como essa semana eu voltei a receber críticas na página do Facebook, de leitores que afirmavam que nenhum dos links da série Links Sinistros tinha nada haver com a Deep Web, eu volto a afirmar: Nenhum dos links dessa série são relacionados com Links da Deep Web. Aqui no Noite Sinistra existem postagens específicas com esse tema, sendo que os Links Sinistros trazem postagens de blogs parceiros e amigos aqui do Noite Sinistra. Essa postagem não tem nada haver com a Deep Web.


Assombrado: 

Clique aqui para acessar...

Curionautas: 

Clique aqui para acessar...

Incorretos: 

Clique aqui para acessar...

Eutanásia Mental: 

Clique aqui para acessar...

Medo Sensitivo: 

Clique aqui para acessar...

CASAL PARANORMAL: 

Clique aqui para acessar...

Clube dos Medos: 

Clique aqui para acessar...

Show do Medo: 

Clique aqui para acessar...

Insanidades Humanas: 

Clique aqui para acessar...

Meu Mundo é Assim: 

Clique aqui para acessar...

Cova do Inferno: Luna Salada: 

Clique aqui para acessar...

Blog Sinistro: 

Clique aqui para acessar...

Paixão Assassina: 

Clique aqui para acessar...

Mistérios e Horror: 

Clique aqui para acessar...

Arquivo Misterioso: 

Clique aqui para acessar...

Creepypasta Dark: 

Clique aqui para acessar...

Portal dos Mitos: 

Clique aqui para acessar...

Olhar Sombrio: 

Clique aqui para acessar...

Férias do Clark: 

Clique aqui para acessar...

Que Doideira: 

Clique aqui para acessar...

Desatinos por Escrito: 

Clique aqui para acessar...

Sofä da Sala Notícias: 

Clique aqui para acessar...

Bebida Liberada: 

Clique aqui para acessar...

O Curioso: 

Clique aqui para acessar...

Seu Filme antigo: 

Clique aqui para acessar...

Clube do Macho: 

Clique aqui para acessar...

Reconvale: 

Clique aqui para acessar...

Quando amanhecer, você já será um de nós...

O fenômeno ufológico "Chupa-Chupa"

$
0
0

O chupa-chupa (também chamado de Frente UFO) refere-se a fenômenos relacionados com a suposta presença de objetos voadores não identificados (OVNI) nas regiões ribeirinhas da Amazônia, principalmente nos arredores de Belém, na Ilha do Marajó e no delta do Rio Amazonas. Tais fenômenos ocorreram na década de 1970 até os primeiros meses de 1981, porém alguns cientistas discordam dessa visão, para estes o chupa-chupa ainda estaria presente nos dias atuais, tendo apenas menor intensidade. Existem relatos de atividades desse tipo ocorridas no norte o Ceará durante a década de 80.

A Força Aérea Brasileira chegou a investigar o fenômeno durante a Operação Prato (1977-1978).

O fenômeno Frente UFO

De acordo com relatos, o fenômeno ocorria à noite com criaturas semelhantes aos seres humanos de estatura média. Os OVNIs tinham formato esférico, aparência cilíndrica e mais raramente forma de peixe. A maioria das pessoas que observavam fatos ligados à evidência de extraterrestres eram atingidos por feixes de luz supostamente disparados pelos OVNIs. A "luz vampira" tinham ação paralisante e deixava consequências duradoras: vertigem, dores no corpo, tremores, falta de ânimo, sonolência, fraqueza, rouquidão, queda de pelos, descamação da pele lesada (queimaduras de 15 cm de primeiro grau no tórax) e dores de cabeça.


O chupa-chupa, geralmente possui uma luz de cor azulada, picava a pele do ser humano deixando três pequenos furos. Suponha-se que pelo "canudo luminoso" fosse sugado amostras de sangue - daí o nome. Cerca de 80% das vítimas eram mulheres. A doutora Wellaide Cecim Carvalho percebeu que as pessoas atingidas pelo chupa perdiam hemácias, o que seria a causa dos sintomas. Wellaide também afirmou que as queimaduras tinham características que a diferenciavam: a queimadura sofria necrose de forma imediata, enquanto o normal seria que ocorresse 96 horas depois.

Wellaide Cecim Carvalho
A doutora Wellaide, na época fez vários relatórios para Secretaria Executiva de Saúde por causa da grande quantidade de casos, mas foi proibida pelos órgãos de governo de admitir que houvesse algo estranho, e que tentasse "convencer as pessoas atingidas pelas luzes conhecidas por chupa-chupa de que elas estavam sendo vítimas de uma alucinação coletiva e que aquilo que elas viram nunca existiu", afirmou Wellaide numa entrevista para o jornal O Liberal.


Estaria o Chupa-Chupa ligado ao caso Guarapiranga?

O caso Guarapiranga refere-se sobre um homem que havia sido encontrado com estranhas marcas de mutilação em seu corpo, semelhante àquelas encontrada em casos de mutilações de animais em todo o mundo, e que frequentemente são ligadas a fenomenologia de natureza ufológica, ou seja, extraterrestre.

O cadáver fora encontrado em 29 de setembro de 1988, vestindo apenas uma cueca, repleto de estranhos orifícios em várias partes do corpo.

Aqui no blog Noite Sinistra já tratamos do Caso Guarapiranga em uma postagem específica, que pode ser acessada clicando AQUI. O curioso sobre esse caso são algumas marcas encontradas no cadáver, semelhantes ao descrito pela doutora Wellaide Cecim Carvalho, quando investigava o fenômeno Chupa-Chupa, e os ferimentos que o mesmo deixava nas vítimas. Abaixo poderemos conferir algumas fotos registradas do cadáver encontrado em Guarapiranga.

Detalhe mostrando uma incisão na virilha esquerda do cadáver. Esta incisão é idêntica às encontradas nos outros casos de mutilação de animais.
Aqui temos uma ampliação da incisão na axila direita do cadáver. Sobre estas incisões o laudo de necropsia afirma que nas regiões axilares direita e esquerda apresentavam-se perfurações circulares com o diâmetro de 4 cm, com margens uniformes, apresentando reação vital e esvaziamento de partes moles.

O documentário "A História que veio do Céu"

Abaixo os amigos e amigas poderão conferir o documentário "A História que veio do céu". Ele foi lançado em 2007, e relata o Fenômeno "Chupa-Chupa" ocorrido na ilha de Colares que fica a 90 km de Belém do Pará.


Fontes: Wikipédia, Revista Ufo e Mega Curioso

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Fenômeno conhecido como "chupa-chupa" assusta moradores no interior do Ceará

$
0
0

Um fenômeno considerado sobrenatural, ou de origem extraterrestre, estaria acontecendo em Irauçuba, cidade com cerca de 24 mil habitantes, localizada no interior do Ceará, a 150 Km da capital Fortaleza. No dia 10 de maio, a agricultora Amélia de Irauçuba, alega que foi atacada por algo conhecido como “Chupa-Chupa”.

Ela conta que ouviu seus animais agitados e quando se aproximou do chiqueiro, foi atacada e sentiu a pele arder e sangrar. Para o ufólogo Agobar Peixoto, trata-se de uma máquina extra-terrestre que perfura a pele e suga o sangue de pessoas e animais. O “fenômeno” já teria acontecido no norte do Estado, nos anos 80.

O fenômeno popularmente chamado de "chupa-chupa" chegou a ser investigado na década de 70 durante a "Operação Prato". Segundo relatórios militares da época, o fenômeno estaria ligado a corpos luminosos não identificados. Esses estranhos objetos provocariam ataques com raios de luz, causadores de queimaduras, perfurações na pele e até mesmo a morte. As vítimas poderiam ser pessoas e animais.



Quando amanhecer, você já será um de nós...

O misterioso reator nuclear de Oklo, no Gabão

$
0
0

A ciência acredita que à partir de 2 bilhões de anos atrás, cerca de 16 reatores nucleares naturais se formaram na região de Oklo, no Gabão (algumas fontes afirmam que são 13 os reatores). Chamado de ‘monstro atômico’, em todo o mundo não houve maior produtor de energia nuclear e mais eficiente. Paredes com ângulos inclinados, isolamento para o lixo nuclear e a melhor refrigeração que a engenharia poderia desenvolver. A série de coincidências apontadas pela ciência para que o fenômeno acontecesse naturalmente, e a grande complexidade e eficiência desse misterioso reator levam muitos estudiosos a elaborarem teorias que alegam que tal reator fora construído por alguma raça alienígena, ou mesmo por uma civilização humana muito antiga e evoluída.

Descoberta dos reatores

Em maio de 1972, o funcionário da Tricastin Usina Nuclear, uma usina de processamento de combustível nuclear da França, percebeu algo suspeito. Ele fazia uma análise rotineira do urânio proveniente de uma fonte aparentemente normal de minério. Como é o caso com qualquer urânio natural, o material em estudo continha três isótopos, ou seja, três formas do mesmo elemento com diferentes massas atômicas: urânio-238, a variedade mais abundante; urânio-234, a mais rara; e urânio-235, a mais cobiçada, pois pode sustentar uma reação nuclear em cadeia. Em todos os outros lugares da crosta terrestre, na Lua e mesmo em meteoritos, os átomos de urânio-235 perfazem 0,72% do total. Mas nessas amostras, que vinham do depósito de Oklo, no Gabão (ex-colônia francesa na África equatorial), o urânio-235 constituía 0,717%. Essa pequena discrepância, porém, foi o bastante para intrigar os cientistas franceses. Outras análises mostraram que o minério de pelo menos uma parte da mina tinha bem pouco urânio-235: pareciam estar faltando cerca de 200 quilos do material, suficientes para produzir meia dúzia de bombas nucleares.


Reações nucleares naturais

Durante semanas, os especialistas da Comissão de Energia Atômica (CEA) da França permaneceram perplexos. A resposta veio apenas quando alguém se lembrou de uma previsão publicada 19 anos antes. Em 1953, George W. Wetherill, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, e Mark G. Inghram, da Universidade de Chicago, alertaram que alguns depósitos naturais de urânio poderiam ter operado como versões naturais dos reatores de fissão nuclear que estavam então se tornando populares.

Pouco depois, Paul K. Kuroda, químico da Universidade do Arkansas, especulou sobre o que seria preciso para que um corpo de minério de urânio sofresse espontaneamente a fissão nuclear. Nesse processo, um nêutron livre ocasiona a quebra no núcleo de um átomo de urânio-235, o que gera mais nêutrons, fazendo com que outros desses átomos se quebrem, em uma reação nuclear em cadeia.

A primeira condição definida por Kuroda era a de que o tamanho do depósito de urânio deveria superar a distância padrão que os nêutrons indutores de fissão viajam, entre 60 cm e 70 cm. Esse pré-requisito seria necessário para que os nêutrons liberados por um núcleo em fissão fossem absorvidos por outro antes de escaparem do veio de urânio.

Um segundo pré-requisito seria o urânio-235 estar presente em abundância suficiente. Hoje, mesmo o maior depósito de urânio não pode se transformar em um reator nuclear, pois a concentração de urânio-235 é muito baixa. Mas o isótopo é radioativo e decai cerca de seis vezes mais rápido que o urânio-238, o que significa que a fração fissionável era muito maior no passado distante. Por exemplo, há dois bilhões de anos, o urânio-235 deveria constituir cerca de 3%, aproximadamente o nível conseguido de modo artificial no urânio enriquecido para abastecer a maior parte das usinas nucleares.

O terceiro ingrediente importante é um "moderador" de nêutrons, uma substância que possa reduzir a velocidade dos nêutrons liberados quando um núcleo de urânio se cinde, de maneira que fiquem mais aptos a induzir outros núcleos de urânio a quebrar. Por último, não deve haver grandes quantidades de boro, lítio ou outras substâncias absorventes de nêutrons, que fazem qualquer reação nuclear parar rapidamente.

Surpreendentemente, as condições que de fato prevaleciam dois bilhões de anos atrás em 16 áreas separadas determinadas por pesquisadores dentro das minas de Oklo e da vizinha Okelobondo eram muito parecidas com o que Kuroda tinha descrito. Essas áreas foram todas identificadas décadas atrás, mas só recentemente meus colegas e eu esclarecemos detalhes fundamentais sobre o que acontecia em um desses reatores antigos.

Provas Sutis

Os físicos confirmaram a ideia básica de que reações naturais de fissão eram as responsáveis pela escassez de urânio-235 em Oklo logo após a descoberta da quantidade anômala. Uma prova irrefutável veio da verificação dos elementos mais leves que são gerados quando um núcleo pesado se quebra em dois. A abundância desses produtos de fissão se mostrou tão alta que não era possível tirar nenhuma outra conclusão. Uma reação nuclear em cadeia, similar à que Enrico Fermi e seus colegas demonstraram em 1942, tinha acontecido. Mas dessa vez, por si só, e uns 2 bilhões de anos atrás.

Pouco depois dessa descoberta surpreendente, físicos de todo o mundo estudaram as evidências sobre o aparecimento desses reatores nucleares naturais e mostraram seu trabalho conjunto sobre o "fenômeno de Oklo" em uma conferência especial realizada em 1975, em Libreville, capital do Gabão. No ano seguinte, George A. Cowan, que representara os Estados Unidos na conferência, escreveu um artigo para a SCIENTIFIC AMERICAN.

Urânio 235
Em "A natural fission reactor" (Um reator de fissão natural), na edição de julho de 1976, ele explicava o que os cientistas supunham sobre a operação desses antigos reatores.

Cowan descreveu, por exemplo, como alguns dos nêutrons liberados durante a fissão do urânio-235 seriam capturados pelo urânio-238, mais abundante, que se tornaria urânio-239 e, depois de emitir dois elétrons, viraria plutônio-239. Mais de duas toneladas desse isótopo de plutônio foram formadas dentro do depósito de Oklo. Embora quase todo esse material, com meia-vida de 24 mil anos, já tenha desaparecido (sobretudo por meio de decaimento radioativo natural), uma parte do próprio plutônio foi fissionada, como pôde ser atestado pela presença dos produtos característicos dessa fissão. A abundância desses elementos mais leves permitiu que os cientistas deduzissem que as reações de fissão continuaram por centenas ou milhares de anos. Com a quantidade de urânio-235 consumida, calcularam a energia total liberada: 15 mil megawatts-ano. A partir dessa e de outras evidências, puderam chegar à média de potência produzida, provavelmente menos de 100 quilowatts - digamos, o suficiente para aquecer algumas dúzias de torradeiras.

Situação geológica no Gabão levando a reação de fissão nuclear:
1. Zonas de reação 2. Arenito 3. Camada de urânio 4. Granito.
Fonte: Departamento de Energia dos EUA
É realmente impressionante pensar que mais de uma dezena de reatores naturais surgiram espontaneamente e conseguiram manter uma produção de potência modesta por talvez alguns milênios. Por que é que essas partes da veia de minério não explodiram e foram destruídas logo depois que as reações em cadeia começaram? Que mecanismo conseguiu prover o sistema com a necessária auto regulação? Essas reações aconteciam de maneira contínua ou em períodos isolados?  Por que tal fenômeno só pode ser observado em uma região tão específica da África, e não em outras partes do mundo?

As soluções desses enigmas surgiram aos poucos, depois da descoberta inicial do fenômeno de Oklo, e muitas delas continuam sem explicação.


A ciência continua estudando o caso

Alguns pesquisadores chegaram a postular explicações para a auto regulação do reator natural ter uma relação com o xenônio, um gás inerte e pesado, que pode ficar aprisionado dentro de minerais por bilhões de anos. O xenônio tem nove isótopos estáveis, produzidos em várias proporções por diferentes processos nucleares.

Sendo um gás nobre, ele evita se ligar a outros elementos e, portanto, é fácil de ser purificado para análise isotópica. O xenônio é extremamente raro, o que permite que os cientistas o usem para detectar e rastrear reações nucleares, mesmo aquelas que ocorreram nos meteoritos primitivos antes que o Sistema Solar viesse a existir.


Como foi visto logo acima, o Xenônio é um gás raro, e a própria combinação de eventos necessária para a ocorrência do fenômeno de Oklo está relacionada com uma série de grandes coincidências. Do ponto de vista de alguns grupos, considerar que tal evento aconteceu naturalmente, tendo em vista a grande quantidade de coincidências e condições especiais necessárias para isso, é um exagero da ciência, que tenta encontrar uma explicação para esconder o que de fato aconteceu.

Teorias apontam para um Civilização Avançada

Rene Noorbergen, em seu livro “Segredos das Raças Perdidas”, afirma: “Após a publicação do informe do dr. Perrin pela Academia Francesa de Ciências, muitos experts têm levantado questionamentos”. Glenn Seaborg, ex-chefe da Comissão Estadunidense de Energia Atômica e ganhador do Prêmio Nobel por seu trabalho sobre a síntese de elementos pesados, apontou que para o Urânio se “queime” em uma reação, as condições devem ser exatas. Essa água pesada deve ser extremamente pura. Inclusive umas poucas partes por milhão de qualquer contaminante “envenenaria” a reação, fazendo com que esta se detenha. O problema é que não existe água tão pura na Natureza em nenhuma parte do mundo!


Uma segunda objeção ao informe dos cientistas é sobre o próprio Urânio.Vários especialistas em Engenharia de Reatores reafirmaram que em nenhum momento na história geológica estimada dos depósitos de Oklo o Urânio foi suficientemente rico em U-235 para que uma reação nuclear tenha podido acontecer. Inclusive quando os depósitos supostamente se formaram pela primeira vez, devido à baixa taxa de desintegração nuclear do U-235, o material fissionável tivesse constituído unicamente 3% dos depósitos – quantidade muito baixa para um “bum”. E, sem embargo, a reação ocorreu, o que sugere que o Urânio original era muito mais rico em U-235 que o que poderia ter havido numa formação natural.


Após uma série de análise geológica, os pesquisadores descobriram que o reator Oklo ainda manteve uma última surpresa: Os ‘depósitos’ de resíduos adotaram uma disposição tal que apesar de ter passado milhões de anos, a radioatividade não havia escapado fora da mina. Na verdade, foi calculado que o impacto térmico de reatores operacionais não devem ter passado de uma gama de mais de 40 metros. Cientistas reconhecem a inabilidade de um sistema de resíduo emular tão eficiente. O reator ainda é estudado de modo a conceber novas tecnologias baseadas na sua estrutura.

Resumindo, o gigante reator no Gabão foi o melhor já concebido em relação a qualquer reator moderno.

Se a Natureza não foi a responsável, então a reação deve ter sido produzida de maneira artificial, ou seja, foi fruto da intervenção humana muitos milhões de anos atrás.

De fato, muitas pessoas hoje em dia acreditam que o reator é uma relíquia de uma civilização muito antiga. Essa civilização (alguns citam os atlantes e lemurianos) muito mais avançada que a nossa atual teria em suas mãos capacidade para detonar artefatos nucleares, como destacamo nos texto acima?

Outras pessoas acreditam que tal fenômeno tenha relação com alguma civilização alienígena, que chegou ao nosso planeta em épocas distantes. Segundo essa hipótese, os reatores de Oklo foram utilizados por esses alienígenas para produzir energia. Essa energia poderia ter sido usada para sustentar suas vidas no planeta Terra, ou até mesmo como fonte para uma possível nave espacial.


Quando amanhecer, você já será um de nós...

Creepypasta: Você disse que não tinha medo de morrer

$
0
0

Saudações amigos e amigas. Recentemente recebi uma creepypasta escrita e enviada ao blog por CraZy NeKo. Abaixo compartilho com vocês essa curiosa história. 

Você disse que não tinha medo de morrer (CraZy NeKo)

Estava sozinha em minha casa em mais uma noite fria de domingo, meus pais haviam saído de casa para uma viagem, meus planos eram os mesmos de sempre, falar com meu amigo virtual.

Já eram 02:30, e eu estava tendo um dia péssimo, havia brigado com minha melhor amiga, ao menos tinha café e o almoço de sábado em casa.

Então sentei na frente do PC e fui direto ler a mensagem do meu amigo virtual.

Ele tinha dito:

"Você.... Tem medo de morrer?"

Confusa, respondi:

"Não, mas que pergunta estranha!"

Ele ignorou e disse: "Será muito divertido se você vier para o lado de cá, comigo. Iriamos nos divertir muito!"

Eu sem entender nada, disse: "Realmente, seria muito legal!"

Estava tudo muito estranho...

O amigo do outro lado perguntou:

"Eu posso te buscar para ficar aqui comigo?"

A conversa estava estranha, tudo estava estranho, porém eu respondi:

"Claro que pode!"

As palavras se formavam na tela do computador, o amigo perguntou:

"Você está preparada para passar para o lado de cá? Apenas confirme e vou te buscar"

Intrigada sobre qual lado meu amigo se referia, eu respondi:

"Estou preparada!"

Ele disse então:

"Agora já estou chegando!"

Eu mal tive tempo de digitar uma resposta, quando dei um grito assustada com a campainha. Olhei no relógio e notei que eram 03:00, ouvi falar que era a hora em que os demônios usavam para zombar da humanidade, a hora em que o lado das sombras ganhava mais força.

Fui até a porta na minha varanda, e percebi um garoto de costas, reconheci os cabelos pretos, realmente era o meu amigo virtual. Ele veio mesmo me visitar?

Abri a porta com um sorriso escancarado!

Num segundo meu amigo se virou, não era ele, sua pele estava cortada, cheia de sangue e cicatrizes, com um sorriso de orelha a orelha.

Assustada, fechei a porta imediatamente

O meu "amigo" tocava a campainha rapidamente querendo entrar, e o lustre da sala começou a piscar constantemente.

Eu corri para o meu quarto e deitei em minha cama.

O tempo parecia não passar, e o amigo não parava de tocar a campainha, até que alguns minutos depois ele parou.

Senti um arrepio, como se alguém estivesse alisando minhas costas, até que ouvi uma voz baixa dizendo:

"Você disse que não tinha medo de morrer."
Autoria: CraZy NeKo

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Execução de garoto negro nos EUA é considerada irregular após 70 anos

$
0
0

Setenta anos depois da execução de um adolescente negro de 14 anos pelo assassinato de duas meninas, uma juíza da Carolina do Sul decretou que o condenado à morte mais jovem da história americana não teve um processo justo.

O garoto em questão é George Stinney. Ele é muito mencionado em textos que falam sobre psicopatia infantil, e já teve um texto dedicado a ele aqui no blog Noite Sinistra (Clique AQUI para recordar), no qual eu levanto a hipótese de que o garoto era inocente. Além de Stinney ter sido a pessoa mais jovem a ser condenada a morte nos EUA, sua execução acabou resultando em um evento digno de histórias de terror, tanto que sua história tem muito pontos em comum com o enredo de "A espera de um Milagre", de Stephen King.
No dia de sua execução, em 16 de junho de 1944, George Stinney, que pesava apenas 43 quilos, era tão pequeno que o carrasco teve de colocar um catálogo telefônico debaixo de seus glúteos para que não escorregasse na cadeira elétrica.

Em sentença proferida na quarta-feira (17-12-14), a juíza Carmen Tevis Mullen, desse estado do sudeste dos Estados Unidos, afirmou que o processo judicial contra George Stinney esteve repleto de "violações fundamentais e constitucionais a um processo regular".

"Não lembro de um caso, em que tenham sido tão abundantes as provas de violações aos direitos constitucionais e tantas as injustiças", escreveu a magistrada.

George Stinney tinha sido detido após a descoberta, em uma vala, dos corpos de Betty June Binnicker, de 11 anos, e de Mary Emma Thames, de 7 anos, mortas a pancadas.

As duas meninas desapareceram depois de um passeio de bicicleta na pequena cidade de Alcolu, dominada pela segregação racial e onde a maior empresa local era uma serralheria.

Durante um processo que não durou mais do que um dia, a polícia disse que contava com a confissão do adolescente, embora nenhuma prova escrita nesse sentido tenha sido encontrada nos arquivos judiciais.

Seu advogado, um cobrador de impostos branco, na época em plena campanha para sua reeleição, convocou muito poucas testemunhas e fez apenas algumas simulações de contrainterrogatórios. Ele nem mesmo tentou adiar o julgamento.

"Parece que fez muito pouco, ou nada, para defender Stinney", escreveu a juíza.

Ao júri, integrado exclusivamente por homens brancos, bastaram apenas alguns minutos para condenar o adolescente à pena capital. A defesa não apelou da sentença, o que teria bastado para suspender a execução.

Ao examinar as atas do processo, a juíza Mullen explica que não encontrou nenhuma referência à apresentação da arma do crime, sem dúvida uma barra, ou um bastão de ferro.

No que diz respeito à confissão de Stinney, a juíza considerou que o policial a conseguiu de "forma indevida, não conforme os códigos e os procedimentos penais".

Depois da execução, apenas três meses após o assassinato das duas meninas, a família de Stinney deixou a cidade por medo de represálias.

O irmão e a irmã dele, hoje na casa dos 70 e dos 80 anos, travam há anos uma luta judicial para reabilitar o nome do irmão. "Estou tão feliz, essa decisão demorou muito", declarou Katherine Stinney Robinson ao jornal local.

A sobrinha de Betty June Binnicker, uma das duas meninas mortas, mostrou-se indignada com a decisão.

"Todos sabíamos de que forma, e quem matou Betty June. Crescemos com isso", declarou Frankie Bailey Dyches à imprensa local.

"Ficaram contrariados com o fato de que (George Stinney) tenha sido executado tão jovem, mas assim era a lei naquela época", justificou.

Aime Ruffner recebe apoio de parentes e amigos após testemunhar na audiência de reabertura do caso de seu irmão, George Stinney Jr, em foto de 21 de janeiro (Foto: Reuters/Randall Hill/Files)
Fonte: G1

Quando amanhecer, você já será um de nós...
Viewing all 2517 articles
Browse latest View live