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O assassinato de Skylar Neese

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Saudações galera atormentada, hoje tenho o prazer de publicar uma matéria que nos foi indicada por uma leitora aqui do blog Noite Sinistra. A benfeitora de hoje foi a amiga Maria Reis (@bicurious_), e o texto que ela nos indicou fala de um crime cruel cometido no EUA, e que serviu de inspiração para o filme “Death Clique”. Hoje falaremos do assassinato da jovem Skylar Neese, morta em 2012 pelas suas melhores amigas.

O filme Death Clique retrata a história real do assassinato da adolescente Skylar Neese, de 16 anos de idade. O crime, que ocorreu no ano de 2012, chocou o estado norte americano de West Virginia, pois as autoras do assassinato eram duas jovens muito próximas da vítima: Shelia Eddy e Rachel Shoaf, ambas com 16 anos de idade. Na verdade Skylar, Shelia e Rachel eram apontadas como grandes amigas. Elas eram colegas de classe no segundo ano do ensino médio, e passavam boa parte do tempo juntas, como muitas selfies e fotos publicadas nas redes sociais das garotas mostra.


Skylar desapareceu em 6 de julho de 2012, e seu corpo foi encontrado apenas na cidade de Wayne Township, Pensilvânia. Em 2013 a adolescente Rachel Shoaf se declarou culpada pelo assassinato em segundo grau, contando às autoridades que ela e outra adolescente, Shelia Eddy, planejaram e executaram o assassinato de Neese.

Skylar Annette Neese

Skylar (10 de fevereiro de 1996 – 06 de julho de 2012) era a única filha de Maria e Dave Neese. Mary Neese trabalhou como assistente administrativa em um laboratório cardíaco e Dave Neese foi uma montadora de produtos da Walmart. Skylar era um estudante de honra na High School (Morgantown), e sonhava em se graduar em direito criminal.


Shelia Eddy

Shelia (nascida em 28 de setembro de 1995), comumente chamada de Shelia Rae por sua família, é a única filha de Tara Clendenen e Greg Eddy. Shelia nasceu em Blacksville, West Virginia. Seus pais se divorciaram em 2000, quando seu pai sofreu um acidente de carro que o deixou com uma lesão cerebral traumática e em estado de invalidez permanente. Tara lutou como uma mãe solteira, que trabalha como contadora de uma concessionária de carros. Em outubro de 2010, Tara mudou-se com seu novo marido, Jim Clendenen, para Morgantown, West Virginia, onde Shelia começou a frequentar a High School e se tornou um estudante de honra.


Rachel Shoaf

Rachel (nascida em 10 de junho de 1996) cresceu em Evansdale, uma seção vizinha de Morgantown. Ela é a única filha de Rusty e Patricia Shoaf. Rachel também foi uma estudante de honra na High School e tinha grande paixão por atuar e cantar, participando de muitas peças da escola.


O desaparecimento de Skylar Neese

Na noite de 5 de julho de 2012, Skyler se encontrava no apartamento de sua família, em Star City. Na manhã do dia seguinte os pais da garota deram conta do desaparecimento da mesma. Os pais de Skyler logo acionaram a polícia. Os investigadores da polícia logo obtiveram imagens de uma câmera de segurança do prédio em que a família Neese morava. As imagens mostravam a jovem saindo pela janela do apartamento, por volta das 00:31 horas do dia 06 de julho de 2012, e entrando em um carro sedan. As imagens levaram a polícia a acreditar que a jovem tivesse apenas saído com amigos e amigas para se divertir, ou mesmo que ela havia fugido de casa com um possível namorado. Os pais de Skyler não acreditaram nessa versão, pois a jovem havia saído de casa sem levar nem mesmo o carregador de celular, tampouco roupas, logo ela não poderia ter simplesmente fugido de casa como a polícia afirmava.


Na verdade Skyler estava com suas amigas, Rachel e Shelia. Rachel e Shelia haviam convencido Skyler a sair com elas para aprontar pela cidade e fumar maconha. Skyler fugiu do apartamento dos pais e entrou no Toyota prata dirigido por Shelia.


O crime

As três jovens se dirigiram para o norte na Rota 19, e planejavam acessar para a Rota 7, quando avistaram um carro da Polícia Estadual estacionado na frente de uma sala de jogo Hot Spot. Não querendo ser pegas pela polícia após o toco de recolher imposto aos menores de idade, elas decidiram voltar para Star City, tomando um caminho alternativo por Blacksville.


Elas finalmente chegaram ao seu destino em Morris Run Road, na Pensilvânia, uma longa estrada de terra cercada de florestas, um lugar familiar para todas as três meninas, onde elas iriam ocasionalmente fumar maconha. Shelia e Rachel traziam consigo facas de cozinha escondidas sob a roupa. No porta-malas estavam escondidos: toalhas de papel, água sanitária, lenços, roupas limpas e uma pá que Rachel havia roubado da casa de seu pai. As meninas saíram do carro para fumar um cigarro, mas o isqueiro de Shelia não funcionou, então Skylar foi pegar o isqueiro do carro para a amiga. Assim que Skylar virou as costas, Rachel começou a contar até três, em após o sinal combinado as duas jovens começaram a esfaquear Skylar. Skylar tentou correr, mas conseguiu fazê-lo para muito longe. Rachel abordou-a no chão e continuou a esfaqueá-la. Em algum momento, Skylar conseguiu agarrar a faca da Rachel e deixou um corte de três polegadas logo acima do tornozelo direito. Foi quando Rachel parou de esfaquear, mas Shelia continuou. As garotas param de contar após terem desferido 50 golpes de faca contra a amiga. A única palavra que Skylar conseguiu pronunciar durante o violento ataque era, por que? Uma e outra vez.

Quando a dupla estava certa de que Skylar estava morta, elas pegaram a pá e levaram o corpo sem vida da jovem que havia sido uma das suas melhores amigas para o lado da rodovia de terra. Elas tentaram enterrar a jovem perto de um riacho, mas o solo era muito rochoso, o que dificultava que a dupla fizesse um buraco, então elas partiram para o plano B, e decidiram cobrir o corpo de Skyler com pedras, galhos caídos e sujeira.

Após ocultar o corpo de Skyler, as jovens voltaram para o carro para limpar os indícios do crime. Elas trocaram de roupa e colocaram as suas roupas ensanguentadas em um saco de lixo. O assassinato e a limpeza da cena do crime, levou cerca de três horas.

Investigações

Durante os meses seguintes, a polícia investigou várias pistas improdutivas no desaparecimento de Neese. Inicialmente a jovem foi considerada como uma fugitiva pelas autoridades policiais, e um “Amber Alert” não foi imediatamente emitido em conexão com o desaparecimento dela. Uma dica chegou aos investigadores afirmando que Skyler havia sido vista na Carolina do Norte, mas o departamento de polícia de Star City acabou averiguando que a pessoa em questão não era Skyler. Perseguir essas pistas falsas baseadas na errônea hipótese de que a jovem tivesse fugido, fizeram a polícia perder muito tempo, o que acabou sendo determinante para que as pistas verdadeiras do crime acabassem esfriando.


Os pais de Skyler passaram a espalhar panfletos pelas ruas de Star City e Morgantown, na esperança de que alguma pista surgisse a respeito do paradeiro da jovem.


Depois de um tempo considerável a polícia conseguiu determinar que o caro no qual Skyler aparecia entrando na filmagem da câmera de segurança, pertencia a uma de suas melhores amigas, e foram atrás da jovem para interrogá-la. Shelia Eddy admitiu ter ido buscar a jovem no apartamento da família dela em Star City, mas disse a polícia que havia deixado a amiga uma hora mais tarde.


Como a investigação não estava evoluindo, o FBI e a polícia estadual de West Virginia assumiram o caso no dia 10 de setembro de 2012. A primeira medida foi interrogar os colegas de escola de Skyler.

Após a morte de Skyler, Shelia continuou mantendo as aparências no Twitter. Clique AQUI e veja uma série de tuítes da jovem em relação a morte da amiga.
Em 28 dezembro de 2012, Rachel Shoaf teve um colapso nervoso e foi internada em um hospital psiquiátrico local, onde ela não teve contato com Shelia Eddy.

Após ter tido alta do hospital em 03 de janeiro de 2013, Shoaf confessou a seu advogado e da polícia que ela e Eddy esfaqueado Skylar Neese à morte.

A declaração da jovem deixou a todos na região espantados. O pai de Skyler afirmou que Shelia e Rachel eram as melhores amigas da filha, e que Shelia chegou até a ajudar a entregar panfletos que pediam por informações a respeito do desaparecimento da jovem.

Skyler e Shelia se conheciam desde os 8 anos de idade. "Ela era como uma parte da nossa família. Ela realmente era", disse Dave Neese. "Quero dizer, apenas como um dos nossos filhos.".

Após sua confissão, Rachel Shoaf conduziu os investigadores ao corpo de Neese. Em 13 de março de 2013, foi lançado um comunicado oficial à imprensa informando que um corpo encontrado emWayne Township, Greene County, Pensilvânia em 16 de janeiro de 2013 tinham sido identificados como os restos de Neese. Os restos mortais de Neese foram encontrados a menos de 30 quilômetros de distância de sua casa.

"Pedimos a Rachel, 'Por que vocês mataram Skylar?’” E a sua única resposta foi: "Nós simplesmente não gostávamos dela '", disse o investigador Ronnie Gaskin. A garota chegou a afirmar algumas vezes que ela e Shelia não queriam mais ser amigas de Skyler, e por isso decidiram matar a garota.

Julgamento e detenção

Em primeiro de Maio de 2013, Rachel se declarou oficialmente culpada pela morte de Skyler. Durante o julgamento um jovem relatou que certa vez havia ouvido a dupla Shelia e Rachel planejarem a morte de Skyler, mas ele havia pensado que tudo não passava de brincadeira as duas, afinal as três garotas eram muito amigas.

Shelia foi condenada em janeiro de 2014 a prisão perpétua, mas com possibilidade de liberdade condicional após cumprir 15 anos de sua pena.



Rachel foi condenada a 30 anos de prisão, com possibilidade de condicional após 10 anos.



Lei Skyler

Em memória de sua filha, Dave e Mary Neese ajudaram a aprovar a Lei de Skylar em West Virginia. Ela exige alertas Ambar para todas as crianças desaparecidas, não só aqueles que se acredita terem sido raptada.

Para honrar sua filha, Dave e Mary transformou o local de seu assassinato em um memorial.

"Algo horrível aconteceu aqui", disse Dave Neese.


"Mas eu queria levar a coisa horrível que aconteceu aqui e tentar transformá-lo em algo bom - um lugar que as pessoas podem vir e lembre-se de Skylar e lembrar a boa menina que ela era.”



Confira abaixo o Trailer do filme "Death Clique"


Agradecimentos a amiga Maria Reis (@bicurious_) pela dica dessa postagem.

Fontes: ABC News e Wikipédia

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Região no México se considera protegida por alienígenas

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As cidades Tampico e Ciudad Madero ficam no violento Estado de Tamaulipas, nordeste do México, e muitos habitantes locais acreditam que os extraterrestres passaram décadas protegendo a região de desastres tudo quanto é tipo de desastres naturais, mas principalmente de furacões. Quando os furacões que ocorrem na região avançam com força até a costa, onde fica a cidade, eles parariam de forma abrupta e misteriosa, mudando de direção, de acordo com os habitantes mais crentes.

Moradores dizem que já viram os alienígenas, outros afirmam que há uma base submarina a cerca de 40 quilômetros da costa e que já viram suas naves, esferas, triângulos e luzes.



O assunto é abertamente discutido na comunidade, ao contrário de tantos outros locais no mundo que veem pessoas que falam de extraterrestres como loucos ou lunático.

O engenheiro civil Fernando Alonso Gallardo, 68 anos, aposentado da petroleira estatal Pemex e empresário, tem o rosto queimado pelo sol da praia local, Miramar, uma faixa de areia de dez quilômetros.

Pelas janelas do restaurante de Gallardo, o El Mexicano, que fica na praia, entra uma brisa do Golfo do México.

Gallardo conta sua história à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. A dele, como a de muitos em Ciudad Madero, envolve avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs).

Furacões em 1933 e 1955 destruíram o restaurante da família de Alonso
Em 1933, quando os furacões ainda não tinham nome, um da categoria 5 chegou a Tampico, onde Gallardo nasceu, perto de Ciudad Madero. O furacão destruiu o restaurante de seu pai, mas a família construiu outro.

Em 1955 o furacão Hilda, que inundou três quartos da cidade e deixou 20 mil desabrigados, voltou a atingir a região.

"Acho que nesta época não havia extraterrestres, se houvesse, não teria tantos desastres", diz Gallardo.

Furacões também ocorreram em 1947, 1951 e 1966. Mas, logo, as tempestades pararam de atingir a região.

Investigadores acreditam que o verdadeiro motivo do desvio dos furacões é a presença de correntes de água fria na área. Mas, nas vizinhas Tampico e Ciudad Madero, ninguém ignora a crença de que algo sobrenatural, ou extraterrestre, esteja defendendo a região.

O início dos Avistamentos

Entre o século 19 e os anos 1970, quando as pessoas viam objetos luminosos no céu, diziam que eram bruxas.

Em 1967, foi construído um monumento à Virgem de Carmen - padroeira do mar e dos marinheiros - no local por onde passam pescadores quando deixam o rio Pánuco, que divide os Estados de Tamaulipas e Veracruz.

Muitos viam aí a explicação para o desaparecimento de furacões.

Até hoje, é uma tradição que marinheiros façam o sinal da cruz diante da estátua e capitães buzinem suas embarcações, disse Marco Flores, que desde 1995 é cronista oficial do governo da cidade de Tampico.

A teoria de proteção extraterrestre chegou pouco depois.

Segundo Flores, ela foi trazida por um homem da Cidade do México que chegou a Tampico por volta dos anos 1970 a trabalho, e garantiu que mais do que proteger a cidade, os extraterrestres que haviam entrado em contato com ele guardavam suas bases submarinas.


Alonso Gallardo concorda. "Não é um esforço para proteger a cidade, é um esforço para proteger a cidade onde eles vivem, porque eles encontraram uma maneira de estar lá".

Gallardo diz ter visto seu primeiro óvni em 1983: um disco de 60 metros de diâmetro com luzes amareladas. Isso ocorreu no final do calçadão que serve para separar a água verde do Golfo do México da água escura do rio Pánuco.


Ali, dizem os que acreditam, é o melhor lugar para se ver os objetos.

'Falta de inteligência'

O ponto de encontro dos "crentes" era um café no Walmart, mas a mulher que os atendia não parecia confortável com o tópico da conversa. Assim, os membros da Associação de Investigação Científica Óvni de Tampico se mudaram para o restaurante Bambino de Ciudad Madero.

Ali, cada um espera para narrar suas experiências.


Na cabeceira da mesa, Eduardo Ortiz Anguiano, 83 anos, fala sobre seu livro publicado no ano passado, De Ovnis, fantasmas e outros eventos extraordinários.

Durante três anos, ele coletou mais de 100 depoimentos e se convenceu: "Duvidar da existência de óvnis é não ter inteligência".

E muitos concordam. Eva Martínez diz que a presença de extraterrestres lhe dá paz.

José Luis Cárdenas tem várias fotografias nas quais se vê luzes com formas estranhas - luzes que não estão no céu no momento da foto mas que aparecem no visor da câmera, segundo ele.

"Se os seres que nos visitam não nos machucam, então estão nos protegendo, estão fazendo algo por nós. E é assim que temos que ver as coisas", disse.

A última vez que um furacão que dirigia-se para a área de Tampico se desviou foi em 2013.

Naquele ano, autoridades locais colocaram o busto de um marciano na praia de Miramar (que foi roubado logo depois) e declararam que na última terça-feira de outubro seria celebrado o Dia do Marciano.

"A explicação que não podemos dar cientificamente damos de maneira mágica. As pessoas desta região têm um pensamento mágico", diz Flores, o cronista de Tampico.

'Deus gosta de Tampico'

No sofá da cafeteria de Ciudad Madero, Juan Carlos Ramón López Díaz, presidente da associação de pesquisadores de óvnis, pede para que eu feche os olhos e mantenha a mente tranquila.

Ele me convida a ver um objeto luminoso no qual posso entrar, se eu quiser.

Atrás do balcão, ligam o liquidificador. Abro os olhos. Apesar da ajuda de López Díaz, não vi nada.

Vídeo de OVNI em Ciudad Madero

Confira abaixo um vídeo gravado em Ciudad Madero, onde supostamente podemos ver um OVNI. A filmagem foi realizada no dia 21 de Setembro de 2012, por volta das 10 horas da manhã.


Vídeo de OVNI em Tampico

Abaixo podemos conferir um vídeo registrado em Tampico, no dia 26 de Agosto de 2014, por volta das 22:30 horas, onde podemos avistar o que supostamente é um OVNI que parece emergir das águas.


Lenda sobre a base alienígena

Abaixo os amigos e amigas poderão conferir um vídeo (em espanhol, mas vocês podem fazer uso da ferramenta de legendas do YouTube), que fala sobre a lenda de que a região de Ciudad Madero e Tampico possui uma base alienígena. Essa é uma reportagem do Telediario Express exibido em 17 de setembro de 2013.


Fonte: BBC

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Conto do Leitor: O Céu Não Existe

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Hoje voltamos a publicar aqui no blog Noite Sinistra um conto da série "Conto do Leitor". O conto de hoje foi escrito pela amiga Layse Brasil. Os amigos e amigas poderão conferir o conto "O Céu Não Existe" mais abaixo...aproveitem!!!

O Céu Não Existe

Hoje é noite de Halloween. Minha vó contava várias histórias para mim e minha irmã sobre que nesse dia, os mortos podiam andar e se comunicar com os vivos. E eu nunca acreditei em uma sequer palavra, até hoje.

Ela estava bem ali na minha frente, sentada e sorrindo, como se ainda estivesse viva. Me chamava e convidava a me sentar ao seu lado. Estupefato, eu esfreguei meus olhos, mas não adiantou, ela continuava lá. E sua imagem era clara como a de qualquer outra pessoa viva.

- Ana?! Você... O que... - Tapei minha boca com as mãos sem acreditar na cena em minha frente.

Ana, minha irmã de sete anos, morta há dois anos atrás, estava bem na minha frente e estava banhada em sangue da cabeça aos pés. Não era o sangue dela, era dos meus pais, quero dizer, nossos pais.

- Não se assuste Josh. - A sua voz parecia a mesma, até mesmo sua aparência. - O que foi? Porque está recuando? - Eu olhei para os corpos estraçalhados no chão e depois para ela. - Ah. Então é isso, os nossos pais. Tudo bem, eles não são nossos pai de verdade.

- O que está dizendo Ana? Como podem não ser nossos pais? Você os matou! - Gritei. No mesmo instante o rosto de Ana ficou sério e macabro. O medo me fazia querer vomitar, chorar e correr. Mas eu temia fazer qualquer uma dessas coisas e acabar morto e espalhado pelo chão.

- Como posso matar o que já está morto? - Ela levantou-se do chão. - E como eu disse, eles não eram nossos pais. - Ela lambeu os dedos ensanguentados.

- Do que está falando? Eles estavam vivos, você é quem deveria estar morta! Você... Como pode estar aqui?! Não é real! - Joguei nela um abajur, que transpassou direto por ela e se espatifou na parede. - O que é isso? Ana, você é um espírito? - Ana gargalhou. Sua aparência era infantil, mas ela não agia como minha irmã de sete anos, ela estava diferente.

- Não, Josh bobinho. - Ana era a única que me chamava assim. - Mas é quase isso. O que pensa que eu sou? - Ela tentava chegar perto e eu quase tropeçava ao chegar para trás.

- Ana, seu lugar não é aqui. Você tem quer ir para o céu, deixe-nos em paz. - As lágrimas rolaram dos meus olhos, era dor de mais para eu suportar. - Meu Deus, Ana. Vá embora.

- Josh, ainda não entendeu? - Ela virou a cabeça de lado, como sempre fazia e franziu o cenho. - Não existe céu, não existe Deus e o mundo em que você acha que vive, também é só uma mentira. - Fiquei calado sem entender. - O que eu quero dizer, é que todos nós, não estamos vivos nem exatamente mortos.

- Não, é impossível! Se não estamos vivos nem mortos, se este mundo nem o céu existe, onde estaríamos então? O que seríamos? - Minha mente parece se desmanchar em fragmentos, no meio de toda essa loucura.

- Somos demônios. Todos nós, inclusive você, somos demônios. - Ela sorriu. - Eu posso provar pra você. - Ana levantou as mãos e apontou o dedo para o espelho atrás de mim. Quando virei para ver, meu reflexo e o dela, estavam distorcidos e horríveis. Chifres enormes e pretos saiam de meu crânio e minha meu rosto parecia apodrecido. Fechei meus olhos e olhei de volta para ela, que sem o reflexo, parecia normal.

- Se somos demônios, onde estamos? - Tapei meu rosto com as mãos. - Deus realmente não existe? Eu nunca vou ir para o paraíso?

- Por que você acha que os seres desse mundo vivem sempre em conflito? Causando tragédias horríveis e se recuperando, apenas para sofrer mais tragédias. Pequenos momentos de felicidade que são tão rápidos que quando acabam nos deixam sedentos e viciados por mais, para esquecer que na verdade a dor é muito maior que a alegria. - Ela suspirou. - Somos uma experiência, um programa de entretenimento, feitos para serem torturados e testados até o limite. Este aqui, é o inferno.

- O inferno? Mas quem faria isso com agente?! Não diga que é Deus! - Eu estou enlouquecendo, só posso estar alucinando. Mas é tão real!

- O Deus que você acredita, não existe. Só existe um único ser criador no universo e seu nome é Lúcifer. Ele é imortal e infinito, não teve início e nem fim, ele é absoluto. - A essa hora eu já estava de joelhos, sem saber o que fazer ou dizer. - Você nasce pensando estar num mundo diferente do realmente está, por isso que algumas pessoas se sentem deslocadas, ou que não estão no lugar certo. Nossas famílias não são de verdade, são ilusão, são outros demônios que sugam nossa energia sem nem mesmo saberem.

- Então somos mesmo demônios... porquê você transpassa objetos e eu não? Por que está me contando tudo isso agora? Você nem é minha irmã de verdade então. - Eu disse engasgando. Ana chegou perto e pôs as mãos nos meus ombros.

- Por que estou solitária. Muito solitária. Quando descobri a verdade, percebi novos poderes, novas formas para meus corpo e eu não sabia controlar isso. Mas agora eu sou forte, muito forte. Josh, bobinho, não vá me deixar sozinha neste novo mundo, vai? - Ela me abraçou com força. - Quando você acreditar puramente no que estou te contando, aí você vai se libertar dessa ilusão em que te prendem. - Ela sorriu. - Venha comigo, por favor. Não se esqueça da sua promessa. Se lembra que íamos brincar de pular-corda, mas você não quis e prometeu que íamos brincar depois, mas aí eu "morri".

- O que faço para ir com você? Eu acredito, juro que sim. - Eu desisto, quero ir com ela. Não tem nada aqui que me prenda, eu quero ir! - O que devo fazer, Ana? Me diga, por favor. - Eu tenho que cumprir minha promessa. Eu devo à ela.

- Você tem que enfiar uma faca no seu coração. - Ela sorriu. - Aí você vai finalmente acordar.

- O que? Mas... não vai acontecer nada comigo? - Não sei se consigo. É impossível.

- Enfie esta faca no seu coração. - Ela me entregou uma faca, diferente, era preta até a lâmina. - E não se esqueça de dizer "Aceito". Se não disser isso, você continuará preso a esta realidade. É isto que você quer?

- Não! Me dê esta faca. - Peguei a faca negra e sem hesitar, me esfaqueei no peito esquerdo. - "Aceito"... - Senti a lâmina penetrando e o sangue quente escorrer do meu peito e a dor mis forte que eu senti pulsando em meu peito. A minha visão tava escurecendo e minha respiração não parecendo funcionar.

Eu estava quase inconsciente, quando olhei sorrindo para Ana, mas já não era mais ela. Um monstro deformado e horrendo estava bem a minha frente, com seus chifres vermelhos, rosto desfigurado e a calda comprida. Sorria alegre e de forma macabra, logo senti um choque na espinha.


- Humanos são tão ingênuos, acreditam em qualquer mentira que um demônio possa contar. - O monstro gargalhou alto e sua voz era grosa e misturada com a o que parecia uma voz infantil. - Meu caro, você acabou de vender sua alma para mim. Tenha uma boa viagem ao inferno. - E num instante e desespero, senti minha vida se dissipando. - O diabo também sabe contar histórias, garoto.

Autora: Layse Brasil

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Dionathan Celestrino: O maníaco da Cruz

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Hoje volto a contar com a ajuda de uma leitora na elaboração de uma postagem. A benfeitora de hoje é a amiga Iasmym Alves. O assunto proposto por ela remete aos assassinatos cometidos por Dionathan Celestrino, mais conhecido como Maníaco da Cruz. Os crimes ocorreram na região em que nossa amiga Iasmym mora,  em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul.

Em 2008 um jovem de 16 anos levou pânico aos moradores da cidade de Rio Brilhante, no interior do Mato Grosso do Sul. Com uma faca ele abordava suas vítimas e as obrigava a relatar como era sua vida sexual, e a relação que tinham com Deus. Baseado nessa entrevista ele avaliava a pessoa como “pura” e “impura”. Depois o criminoso as matava, deixando os corpos das vítimas em forma de cruz, o que lhe rendeu o apelido de Maníaco da Cruz. Foram três vítimas fatais creditadas ao maníaco.

Os crimes

24 de Julho de 2008 – O Primeiro Crime: O pedreiro Catalino Gardena, de 33 anos é encontrado morto em um terreno baldio na Rua Mohamed Ali, no centro da cidade. Segundo a perícia ele foi morto com uma facada no coração e enforcado com um saco de lixo. Em seu peito, foi escrito à faca a palavra “INRI” que significa Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.

Fonte: Amigos da Guarda Civil
24 de Agosto de 2008 – O Segundo Crime: Exatamente um mês depois da primeira morte, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, sai de casa a noite e diz que vai encontrar com amigos. Ela não voltou mais. Seu corpo foi encontrado a apenas 40 metros de sua casa, dentro do cemitério São Cristóvão. A cena deixou os moradores e policiais da cidade assustados: Letícia estava despida, deitada em cima de um túmulo com os braços abertos e as pernas juntas com os pés cruzados, como se tivesse sido crucificada. O legista atestou como causa da morte asfixia causada por esganadura. Como Letícia tinha uma tatuagem de cruz no peito, o assassino acabou por não repetir o que fizera com Catalino, portanto ele não deixou nenhuma inscrição na jovem.

Fonte: O Aprendiz Verde

24 de Agosto de 2008 – Uma sobrevivente: As mortes e a forma como os crimes aconteceram assustam os moradores de Rio Brilhante, apesar da polícia ainda não admitir a ação de um serial killer, para a população, isso tudo era obra do mesmo assassino. Com medo de que ele seguisse o padrão (matar no dia 24 de cada mês), pais não deixavam suas filhas irem as aulas, comércios fechando antes do horário, ruas, praças e calçadas desertas. Ninguém ousa sair de casa. Um show, porém, aconteceria naquela noite. O show de uma dupla sertaneja foi um fracasso de público, mas alguns arriscaram.

Duas adolescentes menores de idade faziam parte do grupo de pessoas que se arriscaram a sair de casa naquele dia 24 de Agosto, para assistir ao show da dupla sertaneja Maria Cecília e Rodolfo na cidade de Rio Brilhante, Mato Grosso do sul. O show fazia parte das comemorações do aniversário da cidade. Uma das amigas, de nome Carla, de 17 anos, decide ir embora. Tenta ligar para sua mãe, mas os créditos do seu celular haviam acabado. Ela resolve ir a um orelhão. Faz contato com sua mãe e pede para que a mesma ou outro conhecido venha buscá-la para ir embora. Sua mãe tenta pedir um táxi, mas não consegue, por fim pede a um conhecido da família que vá buscar a filha. A mãe de Carla liga para sua filha para comunicar, porém a essa hora, Carla já não atende mais o telefone.

Carla aguardava o retorno da ligação de sua mãe quando foi abordada por um homem vestindo roupas e capa pretas, usando um cordão com um pentagrama e com os olhos, unhas e lábios pintados de preto. E o pior: portando uma faca.

Sem dizer muitas palavras o homem aproxima-se e diz: “Vai andando vadia!”

Caminharam por vários minutos entre as ruas da pequena cidade de Rio Brilhante. Enquanto caminhavam, o estranho homem a todo momento falava que a libertaria dos seus pecados e que a enviaria para o céu. Por fim acharam uma casa em construção. Foi aí que começou “A Entrevista”.

  • Estranho: Você acredita em Deus?
  • Carla: Sim
  • Estranho: Você é virgem?
  • Carla: Sim.
  • Estranho: Quantos namorados já teve?
  • Carla: Nenhum.
  • Estranho: Qual sua opção sexual?
  • Carla: Sou heterossexual.

Enquanto era entrevistada pelo estranho homem, o celular de Carla não parava de tocar, era sua mãe, desesperada em busca de informações sobre a filha. Em dado momento o estranho disse: “Você deve ser amada por sua família”. 

“Sim, muito”, respondeu Carla.

Depois de mais de duas horas de entrevista o estranho homem disse: “Você é realmente ingênua. Saí para matar uma vadia e encontrei você. Você está livre.”

Na época Carla relatou a polícia que: “Não demonstrei medo, não entrei em pânico e deixei ele falar. Durante todo o momento achei que não sairia viva”.

Ao ser entrevistada, Carla inteligentemente percebeu o que se passava na cabeça alienada do Maníaco. Respondeu a todas as suas perguntas de forma a não contrariá-lo.

Carla tendo a identidade ocultada pela jaqueta da polícia, durante o seu testemunho à polícia.
Fonte: O Aprendiz Verde
O jornalista Paulo Lopes conta em seu blog que a primeira pergunta que o maníaco fez foi se ela acreditava em Deus. Ela disse que sim e devolveu a pergunta, numa tentativa de estabelecer um diálogo amigável: “E você, acredita em Deus?”.

Ele disse que não. O rapaz também quis saber se ela era virgem e a resposta foi sim. Perguntou várias vezes se ela tinha namorado e Carla sempre respondeu que não. Ela perguntou o mesmo para o rapaz e ele disse: “Você acha que alguém namoraria comigo?”. Ela respondeu: “Acho que sim”.

A esperteza de demonstrar interesse por ele parece que funcionou.

06 de Outubro de 2008 – O Terceiro Crime: No dia 07 de outubro o corpo de uma adolescente de 13 anos foi encontrado em uma construção na Rua Manoel Bento, no Conjunto Por do Sol, em Rio Brilhante. Ela havia sido morta na noite anterior. O nome da vítima era Gleice Kelly da Silva, e seu corpo estava posicionado em forma de crucificação, com os pés cruzados e os braços abertos, ela estava sem blusa e sem sutiã. Esse já era o terceiro crime com as mesmas características ocorrido nos últimos meses na cidade.

Fonte: O Aprendiz Verde
Agora não haviam mais dúvidas de que a cidade de 27 mil habitantes havia se tornado a área de atuação de um serial killer. O pânico era geral entre os habitantes da cidade, tanto que boatos começaram a surgir. Populares começaram a afirmar que ao lado das duas primeiras vítimas haviam sido encontrados bilhetes com o nome de sete pessoas que seriam assassinadas pelo maníaco. Essa suposta lista recebeu o nome de “A lista do diabo”. A existência da lista foi negada pela polícia.

A Investigação

A polícia não tinha nenhuma pista concreta que pudesse ajudar na resolução dos assassinatos, nenhum suspeito e nenhuma evidência física. A principal linha de investigação era de que os crimes fossem resultado da ação de uma Seita Satânica. Com a pressão da população e da imprensa aumentando, a Polícia Civil de Rio Brilhante pede ajuda à Polícia Regional. O delegado, Nazi El Kadri, junta forças com policiais do Serviço de Investigação Geral (SIG) do município vizinho de Dourados. Os crimes, batizados de “Crimes da Cruz”, ganham as manchetes do Brasil.

A polícia investigava o caso quando o terceiro corpo apareceu. Gleice Kelly da Silva, 13 anos, foi encontrada morta em uma casa em construção na Rua Manoel Bento, no Conjunto Por do Sol no dia 7 de outubro de 2008. No local do crime foram encontradas algumas cruzes e um bilhete com letras soltas. Uma das palavras que as letras formavam era “INFERNO”.

A descoberta do corpo da jovem Gleice Kelly deixou a cidade em choque e a polícia pressionada. Mas o que a polícia não sabia era que a prisão do Maníaco seria muito mais fácil do que eles imaginavam e viria de uma pista muito menos inimaginável ainda: O ORKUT.

Fonte: Cova do Inferno

Prisão do Maníaco da Cruz

Após verem esse comentário na página de recados do Perfil no ORKUT de Gleice Kelly, a polícia começou a investigar o usuário DOG HELL 666. Perceberam que o usuário era gótico. Em seu álbum de fotos, várias fotos em cemitério e simulações de rituais satânicos.

Fonte: O Aprendiz Verde
Algumas comunidades do suspeito chamaram a atenção da polícia:
  • Eu odeio sol; 
  • Eu adoro cadáveres; 
  • Necrofilia; 
  • Eu LAMBO meu sangue; 
  • Cemitério minha segunda casa; 
  • Um soco vale + q 1000 palavras; 
  • Morte às góticas vadias; 
  • Sorrir deforma o rosto; 
  • Eu não tenho medo do seu Deus.

Essas pistas foram importantes mas não eram suficientes. Deveria ter algo mais concreto. O sigilo telefônico de Gleice Kelly foi quebrado e a polícia descobriu que um número desconhecido de celular ligava para o número dela mesmo após a sua morte. Ao investigar, descobriu-se que o número era de um menor de 16 anos da cidade. E como suspeitava a polícia, o menor era o usuário DOG HELL 666 que estava insultando os amigos de Gleice Kelly no ORKUT. O nome do maníaco é Dionathan Celestrino.

Fonte: O Aprendiz Verde
Fonte: O Aprendiz Verde
As duas horas da madrugada do dia 9 de outubro, o menor foi apreendido em sua casa. Em seu quarto a polícia encontrou:
  • canivete sujo de sangue (usado para marcar o peito da primeira vítima); 
  • a blusa de Gleice Kelly; 
  • pulseiras de Letícia de Oliveira; 
  • recortes de jornais com reportagens sobre o caso; 
  • um poster do Maníaco do Parque; 
  • revistas pornográficas.

O maníaco

A frieza do adolescente deixou os policiais boquiabertos. O menor não demonstrava remorso e dizia que planejava matar novamente. Inspirado em Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como “Maníaco do Parque” pelos crimes cometidos em São Paulo, há uma década, o garoto tinha como meta ultrapassar o número de assassinatos cometidos por Pereira.


Segundo o menor, ele matava as vítimas porque elas acreditavam em Deus, mas não viviam conforme seus ensinamentos divinos. Catalino morreu porque era alcoólatra e homossexual. Letícia porque supostamente era homossexual e Gleice por ser usuária de drogas. Colocava as vítimas em posição de crucificação para que elas “encontrassem o seu Deus” , segundo ele, nessa posição, a “salvação viria logo”.

A investigação da polícia concluiu que o adolescente era líder de um grupo que frequentava cemitérios e adorava a imagem de Satã. Outros cinco menores foram indiciados por participação indireta nos crimes: Eles sabiam que Dionathan havia matado mas não contaram nada à polícia por respeito ao “Líder”. Uma namorada virtual do Maníaco da Cruz, de nome Daniela, de Umuarama, Paraná, também foi investigada. Através de mensagens no ORKUT, o maníaco havia dito a ela que ele havia matado as três pessoas.

Fonte: O Aprendiz Verde

Análise Psicológica

Um laudo psicológico feito na época atestou o adolescente como normal, não tendo nenhum tipo de distúrbio mental. Um outro teste foi feito a pedido do Ministério Público, o Rorschach, um teste psicológico mais detalhado, método de psicodiagnóstico para analisar traços de personalidade e até pensamentos inconscientes. Mais uma vez o menor foi considerado normal, mas de extrema periculosidade, podendo matar novamente se for solto.

O promotor da Infância e Juventude, Juliano Albuquerque, denunciou o jovem por homicídio doloso, aquele em que houve a intenção de matar. Por ser menor de idade, o adolescente foi recolhido para a Unidade Educacional de Ibtenação (UNEI). Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o menor deverá ficar internado por, no máximo, três anos. Segundo o artigo 121, em hipótese alguma esse prazo deverá ser excedido.

De acordo com a Lei brasileira, Dionathan Celestrino deveria ter sido solto no fim de 2011. Preso em 2008 pelo assassinato de 3 pessoas, o serial killer adolescente foi internado em uma Instituição para menores infratores e teve seu pedido de soltura negado por um desembargador. O estado recorreu à decisão dizendo que não poderia mantê-lo sob seus cuidados, mas a decisão foi confirmada em março de 2012.

De acordo com um novo laudo psiquiátrico feito na época, Dionathan possui traços esquizotípicos, porém ele não seria portador de esquizofrenia. O psiquiatra forense Marcos Estevão Moura, ouvido pela imprensa, disse que o serial killer possui alterações de conduta, transtorno conhecido como condutopatia.

“Uma pessoa com a condutopatia não possui os valores morais da sociedade. O criminoso comum tem um motivo para matar, já o condutopata homicida mata para ver o desespero do outro”, disse o psiquiatra.

O psiquiatra ainda disse que uma pessoa portadora dos desvios de conduta não é considerado um doente. “Isso leva a um comportamento alterado de praticar crimes sem sofrer com o remorso, ele não tem compromisso com outro e nem com ele próprio”, diz.

De acordo com o psiquiatra, os riscos do Maníaco da Cruz voltar a cometer outros crimes é muito grande, por isso, o psiquiatra afirma que o jovem não deveria ser reinserido no convívio com a sociedade. “Não há como mudar a conduta dessas pessoas, nós usamos medicamentos pesados para diminuir a força física, é como se fosse uma anestesia psíquica”, diz.

Estudos revelam que cerca de 1% da população sofre algum tipo de desvio de conduta, são os chamados sociopatas, o psiquiatra explica ainda que o meio em que a pessoa vive pode agravar ou amenizar os impulsos causados pelo desvio de conduta.

Segundo Marcos Estevão Moura, não há precedentes hereditários para a condutopatia, o psiquiatra afirma que as pessoas nascem dessa forma por conta de algum tipo de mutação genética e não existe cura para esses desvios de conduta.

O Juiz que negou sua soltura em março de 2012 disse que se isso acontecesse seria: “…um dano irreparável para a sociedade. Há fortes boatos que, caso fosse liberado, ele não chegaria vivo ao centro da cidade. Liberar o demandado seria o mesmo que assinar sua sentença de morte”.

Fuga do maníaco da Cruz

Dionathan Celestrino, fugiu no dia 3 de março de 2013, durante a madrugada, da Unidade Educacional de Internação (Unei) Mitaí, em Ponta Porã. A fuga só foi descoberta pela manhã do dia seguinte, durante contagem dos internos feita por funcionários da unidade.

UNEI de onde o Maníaco da Cruz conseguiu fugir.
Fonte: O Aprendiz Verde
Ele arrebentou a janela do alojamento e fugiu sozinho. A polícia do Mato Grosso do Sul o procura pela fronteira.

Dionathan acaba preso no Paraguai

A polícia do Paraguai conseguiu recapturar no dia 29 de abril, o serial killer brasileiro Dionathan Celestrino, nacionalmente conhecido como Maníaco da Cruz.

Como suspeitavam as autoridades brasileiras, Dionathan estava no Paraguai. Segundo a mídia paraguaia, ele foi preso em um hotel na cidade de Horqueta, distante 160 quilômetros de Ponta Porã, no Mato Grosso do sul, local de onde Dionathan havia fugido em 3 de março. Sabendo que o serial killer poderia ter cruzado a fronteira para o Paraguai, a polícia local emitiu um alerta para hotéis de várias cidades. Todo e qualquer homem desconhecido da região, que hospedasse em qualquer local, deveria ter o nome anotado e imediatamente relatado à polícia. E assim conseguiu-se chegar a Dionathan.

Fonte: O Aprendiz Verde

O maníaco continua preso

No dia 20 de junho de 2013, o juiz de Ponta Porã, Adriano da Rosa Bastos, pediu à Unidade Experimental de Saúde de Vila Maria, no estado de São Paulo, uma vaga para o serial killer Dionathan Celestrino. No documento, o magistrado pede que a Santa Casa de Campo Grande também deve ser comunicada sobre a possibilidade do jovem ser transferido para à unidade em São Paulo.

A equipe médica de psiquiatria da Santa Casa já apresentou laudo pericial de que o jovem poderá voltar ao convívio social e, portanto, desde o dia 23 maio, recebeu alta médica.

Mas, por considerá-lo perigoso, a Justiça o manteve recluso. Mesmo com a avaliação, o juiz Adriano da Rosa determinou que o estado providencie, com a máxima urgência, uma vaga para o Maníaco da Cruz em clínica de atendimento adequada, o que indica que ele não ficará em em liberdade.

Relato da amiga Iasmym sobre o caso

Como eu já havia mencionado acima, esse texto foi uma indicação da amiga Iasmym Alves, moradora da cidade de Rio Brilhante, local onde ocorreram os crimes. A população de Rio Brilhante acabou aterrorizada pelos atos do Maníaco da Cruz. Abaixo confira o relato da amiga Iasmyn.

"Na época em 2008 ele tinha 16 anos, ele matou 3 vitimas em Rio Brilhante, Ele classificava elas como pura e impura, se a pessoas fosse pura ele liberava, se fosse impura ele matava e deixava o corpo estendido em forma de cruz.

Na época deu muito medo dele ainda mais quando ele foi preso e depois fugiu, todo mundo dizia que fugia pra tal cidade e todas as pessoas daquela cidade ficava com medo no fim ele foi encontrado em 2013 vivendo no Paraguai foi pego e preso."

Agradecimentos a amiga Iasmym Alves pela dica.


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Os cientistas nazistas (documentário)

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Saudações amigos e amigas, hoje volto a compartilhar com vocês um curioso documentários que fala de um dos temas ligados a Segunda Guerra Mundial. O documentário que vocês poderão assistir mais abaixo, fala dos cientistas nazistas, e de alguns possíveis projetos de armas que não chegaram a ser concluídos, mas que chamaram a atenção dos aliados ao final da guerra.

Embora o blog Noite Sinistra tenha por temática central assuntos relacionados a terror e curiosidades bizarras, assuntos relacionados com a segunda grande guerra costumam ser recorrentes, sejam eles ligados ao ocultismo, massacres, campos de concentração, teorias da conspiração ou mesmo apenas curiosidades a respeito do conflito. Muitos leitores já demonstraram certa contrariedade em relação ao tema, alegando que o blog insiste demais no assunto. Embora eu concorde em parte com essas afirmações, acredito que a 2ª guerra mundial foi o mais trágico e emblemático evento da história da humanidade - e a tragédia é uma parte do terror, logo tem haver com o tema do blog, sem contar as conspirações sempre tão presentes quando falamos desse conflito. Essa guerra, que muitos acreditam ser apenas a extensão da primeira guerra mundial, influenciou, e ainda influencia, o mundo que em vivemos. As histórias de heróis e vilões continuam ecoando ao longo das últimas décadas, e continuaram causando discussão até que haja um evento de magnitude semelhante. Por isso o meu interesse no assunto.

Aos amigos e amigas que não gostam do assunto, sugiro que ignorem essa postagem, e pulem para uma próxima postagem. Nem sempre agradarei a todos, mas muitas pessoas ainda acessam esse tipo de conteúdo. Um dos segredos para continuar escrevendo postagens todos os dias, ao longo de tanto tempo e sem grande remuneração financeira para isso, é escrever sobre alguns assuntos do qual o autor goste. E eu tenho grande apreço por esse assunto.


Clique AQUI para assistir o vídeo direto do You Tube

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A lenda do Oolonga-daglalla: O Espírito com dente de Faca

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Saudações amigos e amigas, na postagem de hoje falaremos de uma lenda muito famosa no estado norte americano do Tenesee: a lenda do “Espírito com dente de Faca”. O Tenessee parece um dos estados mais cheios de mitos e lendas nos EUA, existindo vários tipos de histórias a respeito de lugares assombrados, aparições macabras, criaturas bizarras, etc.

Um mito indígena incentiva uma lenda local

Um registro feito em um jornal da cidade de Knoxville por volta do ano de 1847 pode ter sido o ponto de partida para uma das lendas mais conhecidas no Tenessee: a lenda do Long Dog. A notícia falava sobre um corpo horrivelmente mutilado. O cadáver retalhado e mordido a ponto de se tornar quase irreconhecível teria sido encontrado em uma estrada por viajantes. Embora as autoridades tenham responsabilizado bandidos pelo horrível crime, testemunhas especularam se aquele não seria na verdade trabalho de um cachorro muito grande, o Long Dog.

Em meados de 1888, na região de Piney Flats, condado de Sullivan, ocorreu algo semelhante. Dois corpos pertencentes a um homem e uma mulher, foram achados próximos a uma estrada que margeava um pântano. Os dois pareciam ter sido atacados por cães selvagens (chamados mongrels), dada a quantidade de ferimentos condizentes com mordidas e garras encontradas nos cadáveres. A suspeita novamente foi que eles teriam sido mortos por ladrões, que abandonaram os corpos e que posteriormente um bando de cães tivesse encontrado os restos. Mas não foi isso que disse o exame cadavérico. As evidências apontavam para o fato de que os dois haviam sido mortos pelos próprios cães, ou até por apenas um cão. Ambos os cadáveres tinham ferozes mordidas no pescoço.

Os jornais locais exigiram medidas urgentes. Ataques de cães selvagens não podiam acontecer em uma região dita civilizada, quanto mais ataques com vítimas fatais. As autoridades nomearam qualquer um interessado como delegado temporário e pagaram 15 centavos por cada cachorro selvagem abatido. Basicamente todos que tinham uma espingarda responderam ao "chamado cívico" e um número imenso de animais foram mortos. Apesar da campanha, um boato começou a circular nos arredores que afirmava que o responsável pelas mortes não era um mongrel, menos ainda uma matilha, mas um único animal, o Long Dog.

Leia Mais: Lendas sobre Cães Negros


Há outros relatos equivalentes e até os dias atuais, mortes inexplicáveis acabam sendo tratadas como ataques dessa entidade sobrenatural.

A lenda sobre essa criatura está inserida no folclore do sul dos EUA e se espalha por vários estados, sendo contudo mais forte no Tenessee. Ela teve origem entre os nativos americanos que viviam na região, muito antes da chegada dos primeiros colonos brancos.

A lenda indígena do Oolonga-daglalla

Os índios Cherokee chamavam esse monstro de "Oolonga-daglalla", que pode ser traduzido como "espírito com dentes de faca". Ele era considerado como um tipo de monstro que vagava pelas pradarias seguindo o curso de rios ou se embrenhava ocasionalmente nos pântanos. O som de seu uivo podia ser ouvido à noite, um lamento longo de gelar o sangue nas veias. O espírito, segundo a lenda, tinha um ódio mortal de seres humanos, sendo ele uma força primitiva de vingança e selvageria, um predador feroz que caçava e matava quem quer que ele encontrasse em seu caminho. Para alguns xamãs ele simbolizava a vingança da natureza e dos animais caçados pelo homem.


Com o tempo, o nome foi corrompido pelos colonos brancos deixando de ser "Oolonga-daglalla" e passando a ser chamado de "long dog". O título se encaixou perfeitamente no inconsciente coletivo dos colonos, e parecia adequado aos olhos daqueles que alegavam ter visto a criatura e que sobreviveram a experiência.

O long dog é descrito como uma criatura extremamente rápido que salta grandes distâncias enquanto corre nas quatro patas. As lendas relatam que ele capturava suas presas e as torturava com as garras afiadíssimas causando ferimentos dolorosos, mas que não eram suficientes para matar. Após rasgar a carne da vítima, o monstro se deliciava lambendo o sangue que escorria das feridas. Por vezes, a criatura chegava ao ponto de deixar a presa escapar fingindo desinteresse nela, apenas para empreender uma nova perseguição, capturá-la e atormentá-la uma vez mais. Quando finalmente se cansava da brincadeira, o long dog simplesmente matava, geralmente com uma mordida dilacerante no pescoço.


O Long Dog das lendas não matava para se alimentar ou defender seu território. Pelo contrário, ele sentia um prazer quase humano na caçada e na matança. Os Cherokee o temiam de tal maneira que evitavam certas partes da floresta e entalhavam símbolos de proteção nas cascas das árvores a fim de mantê-lo afastado. Aqueles que sofriam ferimentos, mas conseguiam escapar do monstro eram banidos da tribo, pois seria questão de tempo até o Oolonga-Daglalla vir até eles completar o serviço. Os caçadores marcados pelo monstro, recebiam uma faca ou lança e eram obrigados a entrar na mata fechada onde deveria ficar por 7 dias. Se nesse período o monstro não atacasse eles podiam retornar, sabendo que estaria relativamente seguros.

Segunda a descrição tradicional, o Long Dog seria um animal bastante grande, com cinco ou seis pés (entre 1,50 m e 1,80 m) de comprimento, as mesmas dimensões de uma pantera ou de um puma. Seu corpo seria musculoso e ágil, as patas traseiras muito compridas e a cabeça relativamente pequena, com focinho chato e orelhas erguidas. A boca comprativamente seria grande, repleta de dentes afiados. Ainda segundo as histórias os olhos da fera, em uma cor vermelha amarelada, brilhavam no escuro como dois carvões incandescentes. O hálito quente da fera teria o cheiro de enxofre e podia cegar. Sua pelagem era rala, bastante rente ao corpo, com uma qualidade brilhante oleosa, quase fluida. Os rastros que ele deixava, quando estes eram encontrados, evidenciavam uma pata colossal dotada de enormes garras.

Mas as histórias sobre o Long Dog não se limitam às suas habilidades como caçador e matador. As lendas dão conta que a criatura também tinha capacidades sobrenaturais. Ele seria capaz de assumir uma forma incorpórea (os Cherokee mencionam que ele se tornava fumaça) e dessa maneira atravessava árvores, vegetação e até surgia diretamente do solo ou no próprio ar. Para outros ele teria a capacidade de ficar invisível ou ao menos se camuflar na floresta de tal maneira que não podia ser visto, pelo menos até ser tarde demais.

Outra horrível capacidade do Long Dog envolve o poder de escravizar o espírito daqueles que ele matou e de quem ele provou sangue e carne.

A crença no Oolonga-Daglalla e o túnel Túnel Sensabaugh

Há algumas semanas publiquei aqui no Blog Noite Sinistra uma matéria que falava do amaldiçoado Túnel Sensabaugh (clique AQUI para conhecer). Existem muitas histórias de assombrações e de aparições demoníacas nesse túnel, mas também existe um causo que relaciona o Oolonga-Daglalla com esse enigmático local.


Uma dessas histórias conta que durante a construção do Túnel foram contratados muitos operários imigrantes. Como ocorria quase sempre nessa época, as condições de trabalho beiravam a desumanidade e acidentes aconteciam frequentemente no local da obra.

Segundo a lenda urbana, um desses "acidentes", no qual vários operários foram vitimados (no mínimo três conforme algumas fontes) estaria ligado ao "Long Dog". Quando o túnel ainda estava em construção no ano de 1920, a região era bastante isolada e para facilitar o progresso, os empreiteiros montavam um acampamento e dormiam no local em barracas improvisadas. Há boatos de que os operários ouviram repetidas vezes estranhos ruídos na mata próxima, uivos e rosnados, além de um cheiro de enxofre que deixava os homens com os nervos à flor da pele.

Não demorou para que os operários descobrissem as lendas sobre o Long Dog e temessem se afastar do acampamento. Alguns desistiram do trabalho, mas outros persistiram achando que aquilo não passava de superstição e tolice dos nativos que há muito tempo haviam partido. Mesmo assim, toda noite acendiam uma grande fogueira que queimava até o amanhecer.

A despeito das histórias, o trabalho continuou até que meses depois, o túnel ficou pronto, bastando apenas alguns retoques para ele ser inaugurado. A maioria dos operários foi dispensada e aliviados ganharam seus salários e deixaram a área. Alguns poucos homens ficaram para concluir os detalhes que faltavam. A tragédia teria acontecido uma noite, quando os homens que ficaram no acampamento estavam descontraídos e haviam baixado a guarda. Dizem que o capataz da construção os havia presenteado com um engradado de cerveja e que eles beberam além da conta e por isso esqueceram de acender a fogueira.

Na manhã seguinte, o capataz foi até o acampamento e se deparou com uma coisa medonha, um verdadeiro massacre. Os homens não tinham apenas sido assassinados, seus corpos foram retalhados com grande selvageria.


O capataz voltou para a cidade e procurou os responsáveis pela obra, entre os quais, o Sr. Sensabaugn que o acompanhou até o lugar, junto com alguns homens de sua inteira confiança. Constataram a tragédia e ficaram espantados pela selvageria do ataque e pelo fedor residual de enxofre que ainda permeava no lugar. Sensabaugn, no entanto era um homem prático: ele sabia que a construção não poderia ter mais atrasos e um escândalo daquele tamanho seria um problema. Ele também sabia que os mortos eram imigrantes, homens sem família cuja falta não seria sentida por ninguém. Ponderando que cães selvagens eram os culpados, o engenheiro ordenou que os homens recolhessem os corpos e os carregassem até o Túnel. Lá dentro havia uma parte profunda que ainda seria lacrada com concreto. Foi ali que Sensabaugn teria ordenado que os homens fossem sepultados em segredo.

Diz a lenda que as vítimas do Long Dog, não ficariam para sempre confinadas naquele lugar. Os corpos estavam fadados a se levantar como "escravos da fúria" e encontrariam uma maneira de escapar de seu confinamento para causar mais tristeza. E de alguma forma, isso que teria acontecido.


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A lenda da mulher da capa Preta - Maceió

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Saudações amigos e amigas. Hoje volto a contar com a dica de uma leitora para mais uma postagem da série de "Histórias e Lendas brasileiras". A dica de hoje nos foi enviada pela Misleidy Medeiros, uma queridíssima e estimada amiga minha de longa data. A Mys, como os amigos mais chegados a chamam, nos sugeriu uma postagem falando da "Lenda da mulher da capa Preta", uma incrível história ambientada na cidade de Maceió - AL.

O Cemitério Nossa Senhora da Piedade, no bairro do Prado, em Maceió, um dos mais antigos do estado, guarda o símbolo de uma lenda urbana existente há dezenas de anos. A réplica, em mármore, de uma capa jogada em uma cruz localizada acima de um túmulo atrai curiosos desde que foi criada.

A lenda da mulher da capa Preta

Conta a lenda que no início do século XX um homem conheceu em um baile uma bela moça por quem se interessou. A partir daí, os dois ficaram juntos durante toda a festa.

"A moça era linda. Quando deu meia-noite ela quis ir embora e falou para o rapaz. Estava chovendo e ele falou que a levaria em casa. O jovem então pegou a capa que trazia e a cobriu. Eles saíram e ela pediu que ele parasse na porta do cemitério, onde ela ficou. Mas antes disse o endereço", contou Antônio Fidelis dos Santos, 77, que faz serviços de limpeza no cemitério há 35 anos e mora no bairro desde que nasceu.

De acordo com a narrativa, o homem foi até a casa da moça. Lá, a família informou que não existia ninguém com o nome informado morando no local, mas que era como se chamava a filha que já havia morrido. Ele se recusou a acreditar no que ouviu e começou a achar que estava sendo vítima de uma peça. Depois de muita conversa, eles foram ao cemitério para que a família mostrasse o túmulo da jovem. Ao chegar no local, ele viu o túmulo e a capa que lhe pertencia em cima da cruz.

Outro morador do bairro, o aposentado Euclides Correia da Silva, 76, disse que trabalhou durante 40 anos como pedreiro no Nossa Senhora da Piedade. “Quando cheguei para trabalhar a capa já estava construída. Sempre perto do dia de finados muitas pessoas visitam o túmulo dela e perguntam sobre a história. Tem pessoas que nem têm parentes enterrados, mas vêm para ver a capa”, falou.

Antônio Fidelis. (Foto: Carolina Sanches/G1)
A técnica de informática Andreia Kalyma disse que ouve versões dessa história desde criança de seu avô, que trabalhou por muitos anos no cemitério como mestre de obras. “Essa família viveu aqui no bairro do Prado e foi uma das mais antigas. A história diz que a mulher morreu com 52 anos, mas apareceu no baile como uma jovem. Ela vivia sozinha e tinha medo de nunca se casar, pois tinha tuberculose, e levou essa insatisfação para o túmulo”.

(Foto: Carolina Sanches/G1)
Andreia disse que o bairro do Prado é um dos mais antigos e tradicionais da cidade. “Meu avô construiu muitos túmulos para as famílias ricas e sempre me falou dessa história. Ele conhecia pessoas da família, pois foi contratado para fazer túmulos para eles”, falou.

A dona do túmulo da capa preta

No túmulo de cor preta que se encontra hoje no cemitério há a inscrição 'Carolina de Sampaio Marques, nascida em 21 de março de 1869 e falecida em 22 de novembro de 1921', em letras romanas. Um funcionário do cemitério disse que algumas vezes viu pessoas limpando o local, mas que isso não acontece há mais de um ano.

Euclides Correia da Silva trabalhou 40 anos no
cemitério. (Foto: Carolina Sanches/G1)
O diretor do cemitério, Flávio Lúcio, disse que sabe que o túmulo pertence a uma família que também possui outro túmulo ao lado do de Carolina, mas que em nove meses que trabalha no local nunca foi procurado por nenhum deles.

Apesar de as versões contadas por moradores antigos e funcionários do cemitério mudarem com relação à carona que a mulher teria recebido, os pontos principais sempre são os mesmos.

Lenda vira tema de bloco de carnaval

A lenda da Mulher da Capa Preta foi tão disseminada em Alagoas, principalmente entre os moradores do bairro, que inspirou a criação de um bloco de carnaval com o mesmo nome.

Há 14 anos, centenas de pessoas se concentram em frente ao cemitério Nossa Senhora da Piedade e saem lepas ruas do bairro.


O idealizador do bloco, o pernambucano Marcos Catende, contou que ouviu pela primeira vez a história quando passeava com uma namorada pela calçada do cemitério. Ele se interessou tanto pelo relato que passou duas semanas indo ao cemitério para saber mais sobre a lenda.

“Ouvi a mesma história de várias pessoas e acredito que isso aconteceu mesmo, até porque há relatos de que a família de Carolina realmente existiu. Eu já havia sido organizador de um outro bloco e vi nesta história um bom tema para o carnaval”, disse.

O bloco da Mulher da Capa Preta sai à noite geralmente em uma data nas prévia carnavalesca. Ao som de bandas de frevo, os foliões saem fantasiados com a temática fúnebre e alguns homenageiam a mulher da capa preta nos trajes.
Fonte: G1

Uma lenda semelhante em Porto Alegre

Uma das coisas mais interessantes que tenho observado desde que comecei a escrever a série "Histórias e Lendas brasileiras", é que muitas lendas aparecem, com pequenas variações, em diferentes estados brasileiros. Acho incrível como certas histórias influenciam o imaginário popular.

Uma lenda idêntica a "A lenda da mulher da capa Preta" é contada como tendo acontecido em Porto Alegre. Essa história foi publicada no livro “Mitos e Lendas do Rio Grande do Sul”, de Antonio Augusto Fagundes, sob o nome de: "A lenda da moça que dançou depois de Morta".

A lenda da moça que dançou depois de Morta

Diz que um moço foi a um baile, no bairro da Glória, numa noite de sábado. Lá, viu uma moça muito bonita e triste. E sozinha, o que era uma coisa incomum, à época. Dançou com ela o que deu, até que à meia-noite ela disse que precisa ir para casa.

Encantado com sua beleza e comportamento, o moço quis acompanhá-la, ainda mais porque ela estava sozinha. Ao saírem à rua, a moça estremeceu de frio e se abraçou, arrepiada. Então o rapaz, muito educado, ofereceu-lhe a capa, na qual ela se enrolou, agradecida.

Os dois atravessaram o morro da Glória – onde fica o cemitério e desceram um pouco a lomba, como quem vem para o centro. Diante de uma casa a moça parou e disse: “Eu moro aqui”. Quis devolver a capa, mas o rapaz não aceitou, pensando numa desculpa para ver a moça ao meio-dia de domingo... Ela sorriu e nada disse, entrando na casa.

No domingo, perto do meio-dia, o moço voltou a casa, teoricamente para rever a capa, mas na realidade esperando um convite para almoçar e, quem sabe, começar um namoro. Foi recebido por um homem maduro e muito triste. O rapaz só então se deu conta que não tinha perguntado o nome da moça, na noite anterior. Vai daí, disse ao velho:

- O senhor é o pai da moça que mora aqui?
- Aqui não mora moça nenhuma. – Disse o homem triste.
- Mora, sim. Eu vim com ela ontem de um baile e ela entrou aqui. Emprestei a minha capa para ela, porque estava frio e fiquei de vir buscar hoje...
- É engano seu, deve ter sido noutra casa. – Contestou o velho.

E, ao abrir um pouco mais a porta, o rapaz espiou para dentro e viu o retrato da moça na parede. Alegrou-se, apontando:

- Olhe, lá está ela, é aquela do retrato!

Para surpresa dele, o velho olhou e disse:

- Aquela é minha filha, que morreu faz um ano.

O rapaz ficou abobado. Não queria acreditar. Era tão sincera sua surpresa que o velho se ofereceu para levá-lo ao túmulo da filha, no cemitério ali em cima. Foram. E lá estava o túmulo da moça, com seu retrato na cruz e em cima do túmulo, a capa do rapaz.


Será que alguma história semelhante faz parte do folclore de mais algum estado brasileiro? Os amigos e amigos que por ventura conhecerem outra versão para essa lenda, fiquem a vontade para mencionar o assunto nos comentários...

Agradecimentos a querida amiga Mys Medeiros pela grande dica.

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Fantasma aparece em foto tirada no Japão

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Pai registra foto de fantasma no Japão.

Saudações galera. Hoje eu recebi uma sugestão de postagem enviada pelo manolo Silvio dono dos blogs O Mundo Real Coisas do Mundão. O material enviado pelo Silvio fala de uma suposta aparição de fantasma registrada no Japão.

Durante férias no Japão, um turista tirou uma foto que depois revelaria um detalhe assustador. Sua filhinha posava para ele em um local qualquer, quando um suposto fantasma apareceu.

Somente após a viagem acabar e ele transferir as fotos para o computador que a bizarrice foi descoberta. Mais de 1000 fotos foram tiradas, mas apenas uma delas continha o “algo a mais”. O fato deixou o pai preocupado com a própria filha.

Pai registra foto de fantasma no Japão.

Reparou algo de estranho? Atente para as pernas da menina. Existe algo muito bizarro por ali que só saiu nessa foto. Seu pai tirou várias outras fotos do mesmo momento e nenhuma delas apresentou nada de estranho, como você pode ver abaixo:

Pai registra foto de fantasma no Japão.

Essa foto está completamente normal, sem qualquer distorção ou objeto estranho. Isso prova que apenas uma das fotos mostrou algo…de outro mundo. Vamos lá, vamos decifrar esse mistério:


Pés, pernas, botas. E agora, vai conseguir dormir depois dessa? Mais uma vez: o cara garante que não existe montagem. Ele deu até entrevistas para jornais do mundo todo depois do ocorrido.

Pai registra foto de fantasma no Japão.

Apesar de não se considerar um cara religioso ou espiritualizado, ele disse que passou a ver isso com outros olhos: “muito provavelmente essa pessoa estava nesse local por um motivo que nada tinha a ver com minha filha”, disse ele.

Essa postagem é um oferecimento dos blogs. 


 

Fonte: Terra

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CONFIRA OUTRAS POSTAGENS DO BLOG NOITE SINISTRA



Links Relacionados:


O suposto caso de reencarnação das irmãs Pollock

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O mundo é um lugar cheio de mistérios. Muitos desses casos misteriosos acirram ainda mais a disputa entre os céticos e pessoas que possuem crenças em que haja alguma coisa além da morte. Hoje conheceremos um desses polêmicos casos que acaloram o debate entre crendices e ciência. Conheçam o estranho caso das irmãs Pollock.

O caso de reencarnação das irmãs Pollock


Em 1957, duas irmãs, uma com 11 anos de idade, chamada Joanna e outra de 6 anos de idade chamada Jacqueline Pollock foram mortas tragicamente em um acidente de carro em Northumberland, Inglaterra.


A família ficou desolada. Mas a vida continuou e somente um ano depois de perder as duas filhas, sua mãe deu à luz novamente. Para espanto de todos novamente nasciam duas meninas, só que dessa vez, gêmeas. Elas receberam os nomes de Jennifer e Gillian.


A gêmea mais jovem, Jennifer, nasceu com estranhas marcas de nascença em seu corpo. O bebê parecia ter uma cicatriz, embora não tenha sido vítima de acidente algum. O mais estranho era o fato de que Jacqueline, a irmã de 6 anos de idade que faleceu no acidente, tinha a mesma cicatriz, no mesmo lugar, proveniente de uma queda de triciclo, quando Jacqueline tinha apenas 2 anos de idade. O ferimento na face deixou uma marca na garota, e agora parecia que sua irmã recém nascida havia herdado tal sinal.

Isso já causou um certo estranhamento entre os familiares, porém o tema era levado como sendo apenas uma bizarra coincidência.

Mas pouco a pouco as coisas foram ficando cada vez mais estranhas na casa da família Pollock. As gêmeas, conforme cresciam, começaram a pedir brinquedos que não eram delas, mas sim pertencentes às irmãs falecidas. Em alguns casos, perguntavam de brinquedos que já tinham sido doados, e que elas nem tinham conhecimento prévio.


Quando as meninas gêmeas receberam duas bonecas que tinham pertencido à Jacqueline e Joanna ambas disseram “Essa é a Mary e essa é a Susan”. A família, chocada se entreolhou. Aqueles eram os mesmos nomes que as filhas mortas haviam dado as mesmas bonecas, que agora estavam em posse de Jennifer e Gillian. As pessoas próximas começavam a suspeitar dessas estranhas "coincidências".

Algum tempo depois, a família se mudou para outra cidade, mas num dia, ao retornar para visitar o lugar, uma das gêmeas disse: “A escola é por aqui. É aqui que nós costumávamos ir para o parquinho, que fica ali na parte de trás”.

O parque em questão e a escola, estavam mesmo no lugar indicado pela criança, mas era um local onde nenhuma das gêmeas haviam estado antes, porém as irmãs falecidas haviam frequentado tal local.

Assustados os pais procuraram um psicólogo. O médico escolhido foi o respeitado Dr. Ian Stevenson, que acabou estudando profundamente o caso das gêmeas e a suposta ligação entre elas e suas falecidas irmãs. A conclusão de Stevenson foi um tanto polêmica e assustadora: Jennifer e Gillian seriam a reencarnação de Joanna e Jacqueline.


A crença em torno da reencarnação é muito antiga, e altamente difundida ao redor de todo o planeta, assim como existem muitas histórias e causos a respeito do assunto. O que chama a atenção nesse casos, é que ele foi documentado na Inglaterra, um local que normalmente tem poucos casos relatados de reencarnação.

A análise do caso, foi publicada e examinada em dois livros: Bernett MD, William. “Children Who Remember Previous Lives: A Question of Reincarnation, Revised Edition.” Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry 41.8 (2002): 1022-023.


Stevenson, Ian. Children who remember previous lives a question of reincarnation.Charlottesville: University of Virginia, 1987.

Possíveis explicações para o assunto

Há diversas justificativas para colocar em xeque a pesquisa de Ian Stevenson, a começar pela questão da natureza do ocorrido. Irmãs falecidas num acidente trágico são um acontecimento devastador para os pais. Isso pode desencadear diversos mecanismos de negação, e a crença na reencarnação das filhas perdidas seria um mecanismo óbvio de se agarrar à memória delas. Em todo caso, não há ceticismo no mundo que consiga contradizer o fato de que é bem curioso a mãe ter conseguido uma gravidez de gêmeas idênticas logo depois. Assim, teríamos que colocar nossa fichas em algo que os céticos não gostam muito, mas admitem que acontece: A sorte/coincidência.

O fato de engravidar de meninas teria funcionado como um catalizador do desejo de dar a luz novamente às filhas mortas, e trazê-las de volta do mundo dos mortos. É algo que faz sentido do ponto de vista psicanalítico. O próprio Stevenson desconfia bastante disso no início de sua análise.

O conhecimento de fatos que elas não teriam como saber é algo complexo neste caso, porque são situações que não podem ser efetivamente comprovadas sem ser no depoimento dos pais das meninas, principais interessados em que as filhas sejam uma “segunda chance” de Deus para suas primeiras filhas. Os pais poderiam ter "exagerado" ao relatar o assunto, ou ainda eles poderiam ter voluntariamente ou não, passado as crianças tais informações, como no caso do nome das bonecas.

A coincidência volta a fazer parte do discurso cético a respeito desse caso, no que diz respeito a cicatriz compartilhada entre uma das gêmeas e sua irmã falecida. a gêmea nasceu com tal sinal no corpo, o que aparentemente não tem explicação lógica.

Como eu havia mencionado acima, esse caso é mais um capaz de acirrar as discussões a respeito da crença na reencarnação. O tema é polêmico e extremamente vinculado a religiosidade, o que por si só é um elemento altamente apimentado para debates.



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Base alienígena na lua

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Foto que mostra a base na lua descoberta pelos chineses segundo Michael Salla.

Saudações amigos e amigas. O texto abaixo fala de um artigo publicado no site humansarefree.com. A matéria escrita por Cooper fala de algumas declarações do Dr. Michael Salla a respeito de imagens de uma suposta base alienígena na lua. Segundo Salla, os chineses teriam registrado as imagens, e estariam pensando em revelar a descoberta ao mundo. Ainda segundo Salla, a agência espacial americana (NASA) também saberia da existência dessa base, porém os EUA preferiu manter o assunto em segredo.

Como as declarações estão todas centradas apenas na figura de Michael Salla, alguns amigos e amigas podem pensar que tudo não se passa de baboseiras ditas por Salla para se auto-promover (não critico esse tipo de pensamento, na verdade eu até apoio esse tipo de questionamento, afinal quando declarações de tal magnitude são feitas apenas por uma pessoa a gente tem que manter a dúvida por perto). Pensando nisso eu deu uma rápida pesquisada procurando um pouco mais de informações a respeito de Salla afim de dar aos amigos e amigas dados para que vocês possam julgar se Salla é ou não uma fonte confiável.

Michael Salla

Michael E. Salla, é um pioneiro no desenvolvimento de “Exopolitics”(Exopolítica em tradução para o português), o estudo político dos principais elementos atuantes, instituições e processos associados com a vida extraterrestre. Seu interesse em Exopolítica evoluiu a partir da sua investigação sobre as fontes de conflito internacional e a sua relação com uma presença extraterrestre que não é conhecida do público em geral, dos orgãos eleitos ou mesmo altos funcionários militares.

Estudioso e grande expoente do Exopolitics

Seu livro inovador “Exopolitics: Political Implications of the Extraterrestrial Presence” (Dandelion Books, 2004) foi o primeiro livro publicado em Exopolítica e explicou as implicações políticas da vida extraterrestre. O seu mais recente trabalho “Exposing U.S. Government Policies on Extraterrestrial Life” (Exopolitics Institute, 2009) sobe a um novo nível de sofisticação, revelando como a nação mais poderosa do mundo gere secretamente informações relativas à vida e tecnologia extraterrestres.

Livro escrito por Michael Salla

O Dr. Salla é um estudioso internacionalmente reconhecido na política internacional, na resolução de conflitos e da política externa dos EUA, e é o autor/editor de um conjunto de quatro livros, incluindo “The Hero’s Journey Toward a Second American Century” (Greenwood Press, 2002); “Essays on Peace” (Central Queensland University Press, 1995); “Why the Cold War Ended” (Greenwood Press, 1995); e “Islamic Radicalism, Muslim Nations and the West” (1993). Foi também autor de mais de setenta artigos e capítulos, e da revisão de livros sobre a paz, conflitos étnicos e resolução de conflitos. Ocupou cargos acadêmicos na Escola de Serviço Internacional e do Centro para a Paz Global, Universidade Americana, Washington DC (1996-2004), no Departamento de Ciência Política da Australian National University, Canberra, Austrália (1994-1996), e na Escola Elliott de Assuntos Internacionais da Universidade George Washington, Washington DC, (2002). Detém um doutoramento em Governo da Universidade de Queensland, na Austrália, e um mestrado em Filosofia pela Universidade de Melbourne, na Austrália. Conduziu uma investigação com trabalho de campo nos conflitos étnicos em Timor Leste, Kosovo, Macedónia e no Sri Lanka, e foi responsável por iniciativas de paz envolvendo participantes de médio e alto nível.

Dr. Salla fundou o Instituto Exopolitics em 2005 [www.exopolitics.org] e o Jornal Exopolitics (2006). Foi co-organizador de três conferências internacionais sobre vida extraterrestre na Grande Ilha do Havaí. Já apareceu em centenas de programas de rádio, televisão e conferências internacionais, pelas suas pesquisas sobre Exopolítica e conflitos internacionais.

China libera foto de base lunar alienígena

O Dr. Micheal Salla alega a existência de um Complexo Militar Industrial Extraterrestre (Military Industrial Extraterrestrial Complex, ou MIEC), e que a Terra está sendo assimilada por uma agenda alienígena que também opera na Lua.

Parece que os chineses que tiraram a foto abaixo e confirmaram que os ETs existem. Provavelmente, os chineses já estão em contato com esses alienígenas.

Isso explicaria o porquê de tantos rádios e telescópios estarem procurando por sinais de alienígenas, e muitos mais destes equipamentos sendo construídos neste instante, porém nenhum sinal de alienígenas ainda foi reportado à população.


Declarações de Salla


Foram-me enviadas algumas fotos de uma fonte, a qual alega que a China estará liberando imagens de alta resolução tiradas pela sonda orbital lunar Chang’e-2, as quais mostram claramente prédios e estruturas na superfície da Lua. A fonte também alega que a NASA tem, deliberadamente, bombardeado importantes áreas na Lua, numa tentativa de destruir instalação e artefatos alienígenas antigos.

As fotos, que ainda deverão ser liberadas, claramente mostram crateras de impacto e destroços de prédios, causados por explosões infligidas pela NASA para destruir a verdade. A China está se movendo em direção de um desacobertamento completo da realidade extraterrestre. Se estas e futuras imagens forem certificadas como genuínas, a NASA deveria ser investigada por fraude e traição. A China irá liberar todos os dados e imagens do Chang’e-2 nas próximas semanas e meses. Vamos esperar que isso nos traga uma nova era.”

Você já pensou do porquê de não termos retornado à Lua novamente? A verdade é que a NASA está escondendo um segredo negro de nós.

Há uma ‘Base Alienígena’ na Lua? Mais e mais pessoas estão se manifestando com histórias que poderão provar este fato. Rumores dizem que há uma Base Alienígena na Lua, em seu lado oculto, que é o lado nunca visualizado da Terra.

Você já imaginou porque os pousos na Lua cessaram e porque não tentamos construir uma base lunar? Esta não parece ser uma ideia melhor e mais fácil do que construir uma estação espacial flutuante, sem nenhum acesso à matéria prima ou suprimentos?

De acordo com o astronauta Neil Armstrong, da NASA, os alienígenas possuem uma base na Lua e nos disseram para ficarmos afastados da Lua!

Parece algo impossível? Milton Cooper, um Oficial de Inteligência Naval (EUA), nos diz que, não só há uma base alienígena na Lua, mas também a Comunidade de Inteligência Naval dos EUA ser refere à esta base como “Luna”, e que há uma enorme operação de mineração lá ocorrendo, e é lá onde os alienígenas mantêm suas enormes naves mãe, enquanto as viagens para a Terra são feitas em ‘discos voadores’ menores.


LUNA: A base alienígena no lado oculto da Lua. Ela foi vista e filmada pelos astronautas do projeto Apolo. Uma base, uma operação de mineração que usa máquinas grandes, bem como enormes naves alienígenas descritas em relatos de avistamentos como ‘naves mãe’, lá estão.


Considerações finais

Sei que toda essa história parece enredo de filme hollywoodiano (de fato o assunto já foi tema de um dos filmes da franquia Transformers "Transformers 3: O lado oculto da lua"), e que as declarações são um tanto polêmicas e excêntricas, o que leva muitas pessoas a duvidarem da veracidade das questões apresentadas no texto acima, mas considero o assunto no mínimo interessante e curioso, pois já li muitas teorias da conspiração falando do assunto, e até já publiquei algumas matérias a respeito aqui no blog, como por exemplo: A torre na Lua NASA ocultou descoberta de edificações na Lua


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Google entra na busca por 'monstro' com imagens de Lago Ness

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Internautas do mundo inteiro podem agora explorar o habitat de um dos "monstros" mais famosos do mundo, a criatura do Lago Ness.

Lançado nesta terça-feira, o Loch Ness Street View traz imagens capturadas sobre e embaixo da superfície do lago no norte da Escócia, que tem mais de 37 km de extensão, e largura variando entre 1,5 km e 3 km.

Uma das imagens voltou a esquentar o mistério em torno do suposto monstro, chamado carinhosamente de "Nessie" pelos escoceses. A foto (que ilustra a postagem), que mostra um objeto indefinido à distância, pegou de surpresa até mesmo a empresa de tecnologia americana Google.

"A imagem foi algo surpreendente para nós também. Pode ser um tronco, aves aquáticas ou mesmo o monstro", comentou um porta-voz do Google, de forma bem-humorada.

'Nessie', o mito

O Loch Ness Street View foi lançado no mesmo dia em que um jornal escocês publicou uma notória foto do "monstro", em 1934.

A foto, tirada por um respeitado cirurgião, Robert Wilson, mostra o que parece ser um pescoço e cabeça de dinossauro saindo do lago.


Durante décadas, a imagem foi analisada por especialistas, inspirou livros, filmes e quadrinhos e transformou o Lago Ness em uma das principais atrações turísticas da Escócia.

A região recebe um milhão de pessoas por ano, a maioria interessada em avistar "Nessie", gerando o equivalente a R$ 100 milhões de reais em receita anual para a economia britânica.

O "monstro" já apareceu nas primeiras posições em enquetes sobre escoceses mais famosos.

E embora uma grande operação de mapeamento do lago, usando equipamento de detecção submarina, não tenha encontrado sinais convincentes da presença de alguma criatura nas profundezas do Lago Ness em 1987, relatos de pessoas que viram o monstro continuaram surgindo.

Em 1994, um auxiliar de Wilson, em seu leito de morte, revelou que a foto tinha sido "armada", que o "monstro" era um minissubmarino com uma cabeça de serpente marinha.

Mesmo assim, o monstro continuou dando o ar de sua graça. A mais recente "aparição" de "Nessie" ocorreu em abril do ano passado, quando um satélite a serviço da Apple fotografou o que parecia ser uma sombra em forma de peixe - especialistas disseram ser apenas um dos muitos barcos que oferecem passeios pelo lago.

Mas o fã-clube oficial de "Nessie" recebe uma média de nove relatos por ano.

O Google usou até uma equipe de mergulhadores para tirar fotos sobre e sob a superfície do lago. Contou também com os serviços de Adrian Shine, cientista que há 25 anos dedica sua vida a "caçar" a suposta criatura.

Fonte: BBC

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Caso ufológico Linda Napolitano

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Hoje voltamos a contar com a participação da nossa amiga  Maria Reis (@bicurious_), na elaboração de uma postagem aqui no blog Noite Sinistra. Dessa vez a amiga Maria nos sugeriu um texto que falasse do caso de abdução que envolveu Linda Cortille Napolitano, evento que acabou conhecido como "Caso Linda Napolitano".

Linda Cortile Napolitano alega ter sido abduzida por extraterrestres quando estava em seu apartamento, situado no lado leste de Manhattan (Nova York), em novembro de 1989. Segundo o relato da vítima três pessoas que estavam em um carro a dois quarteirões do apartamento de Linda teriam testemunhado o episódio de abdução. Segundo a vítima essas testemunhas puderam observar ela na presença de seres estranhos, envolvidos por uma luz azul e branca, flutuando para fora da janela do seu apartamento, no décimo segundo andar do prédio.

O relato de Linda se tornou um dos mais conhecidos da ufologia mundial graças a Budd Hopkins (1931-2011), um conceituado ufólogo norte americano autor de obras como: “Missing Time” e “Intruders”. Budd Hopkins apresentou o caso em vários diferentes simpósios a respeito de ufologia.


O caso Linda Napolitano gerou enorme interesse e atraiu a atenção internacional, tendo sido alvo de noticiário e artigos no Wall Street Journal (Jefferson, 1992), Omni (Baskin, 1992), Paris Match (De Brosses, 1992), The New York Times (Sontag, 1992), e no programa de televisão ''Inside Edition'', onde Hopkins e Napolitano apareceram juntos falando do caso. O Jornal do Mufon chamou-o de "A Abdução do Século" (Stacy, 1992, p. 9). Enfim, a cobertura se deu não apenas na imprensa ufológica, mas em geral.

Segundo Budd, o relato de Linda teria sido testemunhado por uma pessoa de grande importância e de índole incontestável, porém a mesma teria preferido manter a sua identidade em segredo, abstendo-se de se envolver com declarações públicas sobre o assunto. Mais tarde Budd chegaria a afirmar que essa testemunha chave era o secretário geral das Nações Unidas - Javier Perez de Cuellar. Outra testemunha teria sido uma mulher que estava na ponte do Brooklyn quando observou o suposto sequestro extraterrestre, confirmando a presença de luzes estranhas e “corpos flutuando”.

Um fato curioso é de um exame de raio-X realizado na região do nariz de Linda Napolitano constatou a presença de um corpo estranho, que foi chamado de implante. A revista técnica ''Advance'', destinada a radiologistas, levou adiante um debate sobre o implante nasal de Linda (Hatfield, 1992).


O envolvimento de Budd Hopkins

Como já foi mencionado acima, Budd Hopkins era um importante ufólogo no EUA. Além de participar de palestras e eventos ufológicos, ele era responsável por reuniões onde pessoas que alegavam terem sido abduzidas contavam os seus casos a especialistas da área e a outras pessoas que também passaram por esse tipo de experiência.

Em abril de 1989 Hopkins recebeu uma carta de Linda Napolitano, que morava em New York City. Linda escreveu dizendo que tinha começado a ler o seu livro "Intruders" e lembrou-se de que há 13 anos tinha percebido um inchaço no nariz. Examinada por um médico, este teimou que ela tinha feito uma cirurgia nasal. Linda replicou que nunca tinha feito tal cirurgia, e até perguntou à mãe, que confirmou isso.


Hopkins interessou-se pelo caso porque havia uma possibilidade de evidência médica e porque Linda morava relativamente perto dele, o que facilitaria seus encontros. Linda visitou Hopkins e discutiu com ele suas experiências passadas. Ela se lembrou de alguns eventos pertinentes em sua vida, mas acreditava que não estava mais envolvida com qualquer fenômeno de abdução. Linda, então, começou a frequentar as reuniões do grupo de apoio de Hopkins a abduzidos.

Em 30 de novembro de 1989, Linda chamou Hopkins e relatou que tinha sido abduzida nas primeiras horas da manhã daquele dia, e deu alguns detalhes. Alguns dias depois foi submetida a hipnose regressiva e lembrou-se que tinha flutuado janela afora do seu apartamento no 12° andar e subido num raio de luz branco-azulada para dentro de uma nave que pairava sobre o edifício.



Testemunhas

Mais de um ano depois (fevereiro de 1991), Hopkins recebeu uma carta assinada só com os nomes Richard e Dan.

A carta afirmava que os dois eram policiais e que estavam num carro embaixo de um viaduto na FDR Drive entre 3 e 3 e meia da manhã no final de novembro de 1989. Sobre um alto edifício de apartamentos eles viram um grande objeto brilhante de cor laranja-avermelhado com luzes verdes ao redor da borda. E viram uma mulher e várias figuras estranhas saírem flutuando por uma janela e subir na direção do objeto. Richard e Dan disseram que tinham encontrado o nome de Hopkins e resolveram escrever a ele.

E continuando disseram que estavam extremamente preocupados com o bem estar da mulher, queriam localizá-la , falar com ela e se assegurarem que ela estava viva e em segurança. Também mencionaram que podiam identificar o edifício e a janela pela qual ela saiu.

Ao receber a carta, Hopkins imediatamente chamou Linda e disse-lhe que ela deveria esperar uma visita dos dois policiais. Alguns dias depois, Linda telefonou a Hopkins para dizer que tinha sido visitada por Richard e Dan. Quando bateram à sua porta e se apresentaram como oficiais de polícia ela não ficou muito surpresa porque a polícia vinha frequentemente ao seu edifício procurando testemunhas de crimes.

Mesmo avisada por Hopkins ela não esperava que Richard e Dan realmente aparecessem. Quando eles chegaram e entraram no seu apartamento mostraram visíveis sinais de alívio por ela estar viva. Entretanto, Richard e Dan não estavam muito inclinados a se encontrar ou falar com Hopkins, a despeito do fato de já terem escrito a ele e apesar da solicitação de Linda para que fizessem isso. Richard, então, perguntou a Linda se estaria bem se eles escrevessem um depoimento e o gravassem numa fita.

Ela concordou e duas semanas depois Hopkins recebeu uma gravação em fita de Richard descrevendo a experiência.

Algum tempo depois, Hopkins recebeu uma carta de Dan com um pouco mais de informações. A carta dizia que Richard tinha tirado uma licença porque o contato imediato tinha sido emocionalmente muito traumático.

Dan também mencionou que Richard observava Linda secretamente (esta informação é da apresentação oral de Hopkins no simpósio do Mufon, em 1992, em Albuquerque. Na conferência de Portsmouth, New Hampshire, Hopkins disse que tinha recebido uma carta de Richard contando que Dan fora forçado a tirar licença. Não está claro se Hopkins trocou os nomes ou se os dois indivíduos tiraram licença).

Hopkins recebeu outra carta de Dan a qual dizia que ele e Richard não eram na verdade oficiais de polícia, mas oficiais de segurança que tinham acompanhado uma pessoa muito importante (VIP) a um heliporto de Manhattan quando ocorreu o avistamento. A carta dizia também que o carro deles tinha enguiçado e Richard o empurrara até debaixo do viaduto. Segundo Dan, o VIP também tinha testemunhado a abdução, fato esse que acabou deixando o mesmo histérico.

Não há qualquer evidência concreta de que Richard e Dan de fato fossem pessoas reais, apenas os relatos de Linda e Budd. Algumas pessoas acreditam que o caso de Linda Napolitano é apenas uma história inventada por ela e por Budd Hopkins. Essas pessoas afirmam que Richard e Dan, assim como a suposta carta escrita por eles, seriam apenas mais um elemento na trama criada pela dupla.

Sequestro de Linda

Linda disse que em abril de 1991 ela encontrou Richard na rua perto do seu apartamento. Foi convidada a entrar no carro que Dan estava dirigindo, mas recusou. Richard a agarrou e forçou-a, com alguma luta, a entrar no veículo. Ele dirigiu por 3 horas e meia, interrogando-a sobre os alienígenas e se ela trabalhava para o governo.

Linda foi obrigada a tirar os sapatos e teve os dedos do pé examinados para ver se ela era uma ET (disseram depois a ela que os alienígenas não têm dedos no pé). Ela também lembrou-se de outro carro envolvido no sequestro e sob hipnose recordou a placa desse carro como também de parte da licença do carro no qual ela esteve. Hopkins disse que as licenças eram de certas "agências" (e não deu maiores detalhes).

No simpósio do Mufon, perguntaram a Linda se ela comunicou o sequestro à polícia, ao que ela respondeu que não, pois o sequestro era legal porque se tratava de segurança nacional.

Em outubro de 1991 Linda voltou a relatar um encontro entre ela e a dupla Richard e Dan. Nesse relato ela teria sido levada por Dan a uma casa na praia em Long Island. Lá Dan teria obrigado ela a vestir uma camisola branca semelhante a que ela vestia no dia que foi abduzida de seu apartamento. Dan estaria falando coisas incoerentes e chamava ela de “Dama das Areias”. Linda acabou fugindo da casa, correndo para a praia, porém Dan conseguiu alcançá-la, rendendo-a. Ele teria forçado Linda mergulhar repetidamente na água, o que levou Linda a pensar que seria morta.

Então, uma "força" atingiu Dan e derrubou-o de costas na praia. Ela continuou a correr, mas Richard subitamente apareceu a seu lado como se saísse do nada. Ele fez com que ela parasse e a convenceu a voltar à casa de praia dizendo que iria controlar Dan, fazendo-o beber um Mickey Finn (bebida alcoólica com narcótico disfarçado).

Ela concordou e, uma vez na casa, Richard colocou Dan debaixo do chuveiro para tirar o lodo e areia da praia. Isto deu a Linda uma chance de pegar suas coisas; assim ela descobriu uns papéis com o timbre da Central Intelligence Agency (CIA).

O terceiro Homem

Richard e Dan mencionam em determinado momento que trabalhavam como escolta de um homem importante. Hopkins acabou recebendo uma carta do "terceiro homem" (o VIP). A carta terminava com uma advertência a Hopkins para que ele parasse de procurar o "terceiro homem" porque isso poderia causar danos à paz mundial.

Na conferência de Portsmouth, New Hampshire, Hopkins falou sobre o terceiro homem, dizendo: "Estou fazendo o que posso para mexer com os brios dessa pessoa e fazê-la se apresentar". Linda e Hopkins acreditavam que esse terceiro homem seria Javier Perez de Cuellar, então Secretário Geral das Nações Unidas.

Javier Perez de Cuellar, então Secretário Geral das Nações Unidas.

A Testemunha da Ponte do Brooklyn

No verão de 1991, um ano e meio depois da abdução, Hopkins recebeu uma carta de uma mulher, uma telefonista aposentada de Putnam County, New York (Hopkins deu a ela o pseudônimo de Janet Kimble). Ele nem se deu ao trabalho de abrir a carta. Mas em novembro de 1991 recebeu outra carta dela, com o seguinte texto no envelope: "CONFIDENCIAL, ASSUNTO: PONTE DO BROOKLYN".

Esse estranho envelope e o fato dela escrever duas cartas não pareceu levantar nenhuma suspeita em Hopkins. A mulher, viúva, de aproximadamente 60 anos, contava que vinha dirigindo na Ponte do Brooklyn às 3h16 da madrugada do dia 30 de novembro de 1989, quando o carro parou e as luzes se apagaram. Pairando sobre um edifício havia um objeto brilhante, cuja luz era tão forte que ela teve que proteger os olhos, embora estivesse a uma distância de 400 metros.

Mesmo assim, ela conseguiu ver quatro figuras em posição fetal emergindo de uma janela. As figuras se endireitaram simultaneamente e então se dirigiram para a nave, onde entraram. A sra. Kimble ficou bastante assustada com o evento e as pessoas nos carros atrás dela "corriam ao redor dos carros com as mãos na cabeça gritando de horror e incredulidade" (citado em Hopkins, 1992d, p. 7). Ela afirmou: "Nunca mais voltei a Nova York depois do que vi e nunca mais voltarei por nenhum motivo" (Hopkins, 1992d, p. 5).

Apesar do intenso medo e toda a comoção, ela teve a presença de espírito de remexer na bolsa, tirar o isqueiro, acendê-lo e olhar no relógio para saber a hora.

Hopkins entrevistou essa mulher pessoalmente e por telefone. Ela disse que pegou o nome dele numa livraria, telefonou para o número de informações em Manhattan e depois procurou o endereço na lista Manhattan White Pages. Disse também que ficou um pouco relutante em falar do incidente e que só tinha contado isso ao filho, filha, irmã e cunhado.

A radiografia do nariz

Em novembro de 1991, um médico, o qual Hopkins descreve como "intimamente ligado a Linda", fez-lhe uma radiografia da cabeça porque ela sabia do implante no nariz e frequentemente falava do problema. A chapa não foi revelada imediatamente.

Alguns dias depois o médico a trouxe para Linda, mas muito nervoso, sem querer discutir o assunto. Linda levou a chapa para Hopkins, que a mostrou a um amigo neurocirurgião. Este ficou aturdido; um objeto claramente não natural podia ser visto na área nasal. Hopkins mostrou nas suas apresentações um slide dessa chapa, onde até um leigo pode ver o implante. O objeto tinha uma haste de ± 0,63 cm de comprimento trazendo nas duas pontas fios trançados.

Outros aspectos estranhos para esse caso

Em uma entrevista Linda chegou a afirmar que em uma seção de hipnose reconheceu Dan. Segundo ela, nessa seção, seu subconsciente revelou que ela e Dan haviam sido abduzidos juntos em outra ocasião. Durante a abdução eles haviam se comunicado. Ela também afirmou que aparentemente conhecia Richard antes dos eventos de 1989, o que levou Linda a acreditar que ela era vigiado por Richard e Dan.

Linda ainda afirma que um médico a informara que suas células vermelhas não morriam, rejuvenesciam. Ela se perguntava se isso era alguma influência alienígena; algum tempo depois tentou encontrar esse médico, mas não conseguiu. Linda parecia agora acreditar que ela era parte alienígena ou de algum modo teria trabalhado com eles. E também nos disse que tinha um acordo com Budd Hopkins para dividir meio a meio os lucros de um livro sobre o caso.

Seria o caso uma farsa?

Muitas pessoas, algumas delas até membros da comunidade ufológica, acreditam que o caso de Linda Napolitano seja uma farsa criada por ela e Budd Hopkins. Um livro é apontado como chave para provar a farsa de Linda e Hopkins: "Nighteyes" (Olhos da Noite), de Garfield Reeves-Stevens. Este trabalho foi publicado inicialmente em abril de 1989, alguns meses antes de Linda queixar-se de que tinha sido abduzida no seu apartamento.


As experiências relatadas por Linda parecem ser uma composição das vividas pelos dois personagens em "Nighteyes": Sarah e Wendy. As semelhanças são impactantes; algumas estão listadas abaixo. Nem nos incomodamos em incluir as similaridades comumente relatadas em abduções (p.ex., implantes, exames corporais, toques, sondas etc.). Os paralelos são suficientemente numerosos para nos levar a suspeitar de que a novela serviu de base para a história de Linda. Queremos enfatizar que as semelhanças são com os elementos discretos do caso e não com a história em si.

* Linda foi abduzida para dentro de um ufo que pairava sobre o alto edifício onde ela morava em Nova York.
- Sarah foi abduzida para dentro de um ufo que pairava sobre o alto edifício onde ela morava em Nova York.
* Dan e Richard inicialmente afirmaram que tinham estado numa "campana" [vigilância policial] e se envolveram numa abdução durante a madrugada.
- De madrugada, em "Nighteyes", dois agentes do governo estavam de "campana" e se envolveram com uma abdução durante a madrugada.
* Linda foi raptada e atirada dentro de um carro por Richard e Dan.
- Wendy foi raptada e atirada dentro de uma van por Derek e Merril.
* Linda alegou que esteve sob vigilância de alguém dentro de uma van.
- Vans eram usadas para vigilância em "Nighteyes".
* Dan é uma agente de segurança e da inteligência.
- Derek era um agente do FBI.
* Dan foi hospitalizado por trauma emocional.
- Um dos agente do governo em "Nighteyes" foi hospitalizado por trauma emocional.
* Durante o rapto Dan levou Linda para uma casa segura.
- Durante o rapto Derek levou Wendy para uma casa segura.
* A casa era na praia.
- Em "Nighteyes", uma casa era na praia.
* Antes desse sequestro, Linda falou com Budd Hopkins sobre a abdução.
- Antes do sequestro, Wendy falou com Charles Edward Starr sobre a abdução.
* Budd Hopkins é um renomado pesquisador de abduções por ufos morando em Nova York e autor de livros sobre o assunto.
- Charles Edward Starr era um renomado pesquisador de abduções por ufos morando em Nova York e autor de livros sobre o assunto.
* Linda e Dan foram abduzidos ao mesmo tempo e se comunicaram durante o evento.
- Wendy e Derek foram abduzidos ao mesmo tempo e se comunicaram durante o evento.
* Linda achou que "conhecia" Richard anteriormente.
- Wendy "conhecia" Derek anteriormente.
* Dan expressou um interesse romântico em Linda.
- Derek envolveu-se romanticamente com Wendy.
* Dan e Richard sentiram fortes vibrações durante o avistamento.
- Durante o pouso do ufo em "Nighteyes" houve muita vibração.

Agradecimentos a amiga Maria Reis (@bicurious_) pela dica dessa postagem.


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Links Sinistros 136

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Saudações amigos e amigas. Abaixo vocês poderão conferir os links da edição número 136 dos Links Sinistros. Aproveitem sem moderação...


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Fotos de Fantasmas japoneses

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Salve galera atormentada. Na postagem abaixo vocês poderão conferir uma galeria com várias fotos, onde supostamente podemos observar estranhos vultos, rostos, silhuetas, etc... que seriam indicativos da presença de fantasmas. As imagens foram retiradas de um site japonês, e até onde eu pude averiguar elas foram registradas no país do sol nascente.

Algumas das imagens parecem um tanto forçadas, dando a impressão de fraude, outras podem ser explicadas como reflexos estranhos ou falhas na captação da imagem, porém algumas delas podem ser um desafio interessante quando tentamos explicá-las usando a lógica. Cabe a cada um fazer a sua própria avaliação a respeito do assunto, lembrando que a existência ou não de fantasmas é um assunto muito íntimo da crença de cada pessoa, e muitas culturas ao redor do mundo acreditam na sua existência, inclusive os japoneses.

Quem acompanha o blog Noite Sinistra desde o início, deve se lembrar de uma antiga série de postagens onde, em parceria com o amigo Rusmea, do blog Rusmea.com, e agora autor do blog Curionautas, costumávamos trazer imagens curiosas oriundas do Japão, onde muitas vezes podíamos observar o que supostamente eram fantasmas. Essa foi uma série de grande sucesso aqui no blog, tanto pelo tema, como pelas polêmicas, afinal fotos de fantasmas são sempre alvos de grandes discussões, afinal, como foi dito acima, o assunto meche com crenças de cada um de nós. Se vocês não teve a oportunidade de conferir essa série e ficou curioso, basta observar o tópico Marcadores a direita do blog, e clicar em Fantasmas, ou mesmo em Dicas do Rusmea, e navegar nas páginas mais antigas.

Vulto atrás do palco




Vulto de um gato




Rosto na tela do computador




Rosto na tela da televisão




Pernas sem um corpo




Mãos aparecem do nada




Rosto bizarro aparece ao fundo




Estranho espectro luminoso




Vulto escondido no pilar




Rosto suspeito aparece na foto das amigas




Vulto bizarro atrás da menina na praia





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UVB-76: A misteriosa rádio fantasma russa

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MDZhB

Saudações amigos e amigas. O texto que será abordado hoje contou com uma verdadeira força tarefa para ir ao ar. Primeiramente a querida amiga Cecilia Forte (@cecilia_forte) enviou a dica desse texto via facebook. Foi quando o manolo Rusmea, dono do blog Rusmea.com e autor no blog Curionautas, tomou conhecimento do assunto e complementou o material enviado pela amiga Cecilia com uma galeria impressionante de imagens de uma exploração realizada na misteriosa rádio UVB-76, que é conhecida como sendo uma rádio fantasma, e sem dúvida alguma é um dos mistérios mais interessantes do mundo.

A UVB-76 (também conhecida como MDZhB) é uma estação de rádio de ondas curtas, que transmite na frequência 4.625 kHz. Ela ficou conhecida entre os ouvintes de rádio como "The Buzzer". Isso porque ela possui um pequeno e monótono sinal, repetindo-se a uma taxa aproximada de 25 tons por minuto, durante 24 horas por dia.



O sinal de rádio que ocupa a frequência 4625 kHz tem sido transmitido pela misteriosa rádio russa fantasma desde o final da década de 1970. A mais antiga gravação conhecida é datada de 1982. Desde então, a rádio de ondas curtas passou a emitir um zumbido repetitivo. Raramente (uma vez a algumas semanas), o zumbido para, e uma voz russa lê uma mistura de números e nomes russos.

Desde 1982 o sinal da estação tem sido observado mais de perto.

Ninguém sabe o que as mensagens em russo querem dizer, nem porque ela emite apitos e números desde os tempos áureos da União Soviética. Claro que com o tempo, mais e mais pessoas se viram obcecados em desvendar o mistério dessa radio russa de onda curtas. Existe muita especulação sobre a natureza e razão de existir da rádio, mas, no entanto, o verdadeiro objetivo desta estação ainda é desconhecido.

A estação UVB-76 transmite um som vibrante, que dura 0,8 segundo, pausando por 1-1,3 segundos, e repetindo-se 21-34 vezes por minuto. Um minuto antes de cada hora, o tom de repetição é substituído por um tom contínuo, que continua por um minuto até que o tom de repetição volte a tocar. Sabe-se que entre as 07:00 e 07:50 GMT, a estação transmite com baixo consumo de energia. Provavelmente é quando a manutenção do transmissor ocorre. O som gerado pela estação, lembra um chiado igual ao de rádio acompanhado de um rápido barulho de um navio.

Em vez de calar suas estranhas transmissões com a queda da URSS, a UVB-76 tornou-se ainda mais ativa. Desde o novo milênio, mensagens de voz se tornaram cada vez mais frequentes. É fácil descartar o sinal como pré-gravado, ou um looping. O zumbido parece ser gerado manualmente. A razão provável para as conversas ao acaso é que o alto-falante que cria o ruído é constantemente colocado ao lado de um microfone, dando ao mundo uma visão estranha da misteriosa origem do sinal.


O empresário estoniano Andrus Aaslaid capta diariamente os sinais da UVB-76 em seu sótão.
Desde 1982 a rádio transmitia um repetitivo “pip” de dois segundos, mudando para uma campainha no início de 1990. Ela foi alterada brevemente para um tom mais alto e de maior duração (cerca de 20 tons por minuto) em 16 de janeiro de 2003, embora o este som tenha sido revertido para o padrão de tom anterior.

A rádio se torna um fenômeno

Com o advento da internet, a obtenção de informação e a comunicação entre pessoas de diferentes pontos do mundo se tornou algo muito mais acessível. Isso permitiu a pessoa de tudo quanto é canto do mundo conhecerem lendas e mistérios de lugares remotos. Lendas como do Slender Man, Cicada 3301 e o caso da Nevada-Tan, se tornaram verdadeiros virais.

O mesmo aconteceu com a misteriosa UVB-76. O tema ganhou proporções gigantescas na grande rede com diversos fóruns e blogs espalhando teorias, uma mais inusitada que a outra, sobre atividade paranormal ou alienígena no local. O interesse na UVB-76 também aumentou em meados de 2010, quando conversas eram transmitidas com cada vez mais frequência, e trechos de filmes como o “Lago dos Cisnes” eram tocados, além de um ponto de interrogação transmitido em código Morse.

No dia 5 de junho de 2010, quando subitamente, o zumbido cessou. Não houve informes, nem explicações. Só o silêncio.

No dia seguinte, a transmissão voltou como se nada tivesse acontecido. Ao longo dos meses de junho e julho, a rádio UVB-76 se comportou mais ou menos como sempre. Houve algumas perturbações-incluindo breves fragmentos de que soava como código Morse, mas nada dramático. Em meados de agosto, o zumbido parou novamente. Ele voltou, parou de novo, e então recomeçou.


Em seguida, no dia 25 de agosto, às 10:13, a UVB-76 parecia bichada. Primeiro houve silêncio, depois de uma série de golpes e ruídos estranhos, que espantou os ouvintes, pois o som vinha de uma sala. Só então eles perceberam que a campainha não era um som automático transmitido, mas um dispositivo que gerava o ruído “ao vivo” numa sala de transmissão. E nesse dia era como se alguém estivesse naquela sala.

Desde outubro de 2010, a estação mudou de localização. Parece provável que o aumento de atividade naquele ano estava relacionado com o estabelecimento do sinal em um novo local. O novo sinal foi chamado: “MDZhB”.

A localização da rádio russa

Esforços de triangulação anteriores haviam levado à descoberta do transmissor da UVB-76: uma base militar russa nos arredores de Povarovo, uma pequena cidade a 30 km de Moscou. Após a estação mudar de localização, dois grupos de exploradores urbanos viajaram para a cidade russa remota em uma tentativa de visitar o bunker militar onde o sinal tinha se originado há mais de trinta anos. Quando chegaram à cidade, um homem local disse a eles sobre uma tempestade em 2010. Uma noite, um denso nevoeiro tomou conta do local, e o posto militar foi evacuado em 90 minutos.

Um livro foi encontrada que continha, veja só! Um log de mensagens enviadas pela UVB-76. O sinal etéreo que fascina o mundo há trinta anos tem agora uma presença física, juntamente com a confirmação de que estavam certos os caras que apostaram que a radio era tocada pelos militares russos.
Os grupos grupos encontraram o bunker e edifícios militares completamente abandonados. Posses e equipamentos estavam espalhados em toda a base. Água gelada tinha enchido o bunker, mas pistas ainda ainda podiam ser encontradas no interior. Um grupo descreveu o bunker militar de Povarov como “um lugar escuro tranquilo e solitário, algo como um labirinto com muitos corredores e quartos”. Um livro foi achado no local e continha um arquivo de mensagens enviadas pela UVB-76. O sinal etéreo que tinha fascinado o mundo há anos tinha uma presença física, junto com a confirmação de que ele tinha sido executado pelos militares russos.


O mistério continua até hoje. Mensagens de voz esporádicas ainda são emitidas. Legiões de ouvintes sintonizam rádios e transmitem on-line todos os dias. Junto com um renovado interesse em estudar e arquivar as transmissões da UVB-76, várias tentativas de triangulação foram feitas para tentar determinar a nova localização do sinal. Ao contrário de antes, parece que a UVB-76 está emanando de múltiplos transmissores em toda a Rússia. Uma triangulação deu origem a 2 localizações possíveis. Uma pequena aldeia russa chamada Kirsino, que tem uma população registrada de apenas 39 pessoas; Perto da fronteira com a Estônia está Pskov Oblast. Esta é atualmente a fonte mais provável da UVB-76 devido às múltiplas tentativas de triangulação que levam até aqui.


Enquanto pessoas tentam descobrir a localização do sinal, o objetivo da UVB-76 permanece um mistério. Como acontece com qualquer mistério inexplicável, teorias de conspiração surgem aos montes. Entre uma das hipóteses está a medição de mudanças na ionosfera. Os sons seriam emitidos por um observatório utilizando a frequência 4625 kHz.

Algumas teorias sobre a "The Buzzer"

Isso, no entanto, não explica o bunker militar, ou as mensagens de voz. E nem há detalhes de tais pesquisas. Um sinal na frequência 4625 kHz teria sofrido interferência extrema, tornando-o quase inutilizável para investigar a ionosfera.

A conspiração favorita dos fãs da UVB-76 é a versão audível do sistema “Dead Man Switch” da Rússia. No caso de um ataque nuclear que aleija o comando militar russo, o sistema automatizado iria lançar um contra-ataque.

Outras teorias malucas sugerem que os ruídos sejam um sinal do apocalipse, uma rede de espionagem internacional, ou ainda uma experiência secreta.

Há que afirme que o sinal é usado como forma de comunicação entre seres extraterrestres espalhados pelo planeta terra. Muitas pessoas acreditam que alienígenas ocupam o subsolo terrestre, onde eles teriam construído grandes cidades. O sinal da UVB-76 poderia estar relacionado a um canal de comunicação entre essas cidades subterrâneas.

Algumas mensagens transmitidas

Como foi mencionado acima, algumas mensagem faladas foram transmitidas pela UVB-76 ao longo do período que ela tem sido monitorada. Abaixo eu listo algumas mensagens que são consideradas as mais famosas e emblemáticas.

  • “Mikhail Dmitri Zhenya Boris”
  • “04 DRENDOUT 979″- seguido por um período de séries de números, e então – “TRENERSKIY” e ainda mais números.
  • “OBYaVLENIYA komanda 135″ - Algo que pode ser traduzido como: “Comando 135 iniciado”.
  • “Ya UVB-76, Ya UVB-76. 180 08 BROMAL 74 27 99 14. Boris, Roman, Olga, Mikhail, Anna, Larisa. 7 4 2 7 9 9 1 4” - Essa mensagem foi transmitida horas antes do Natal de 1997.

Uma visita ao Bunker

Abaixo os amigos e amigas poderão conferir fotos de uma exploração realizada no Bunker em Povarovo.


















Em um forum russo um cara falava que adentrou um dos complexos abandonados e entre algumas coisas desinteressantes que ele encontrou como “calendários do ano de 2009″, havia uma maquete! E essa maquete está aqui:


Ela mostra uma gigantesca estrutura de antena, que se espalha por uma vasta área. Curiosamente, essa área parece muito com a foto do satélite da área da antena abandonada. Não sei se fizeram isso, ou a maquete mostra o que poderia ser o projeto original da transmissora.

Algumas pessoas mencionam que tal antena gigantesca poderia ser uma unidade do HAARP russo, ou mesmo que a estrutura serviria como uma espécie de escudo de interferência, impedindo transmissões ocidentais de rádio na época dos soviéticos. Isso poderia dificultar a comunicação via rádio de possíveis espiões, como também blindar o povo soviético da cultura ocidental.






Agradecimentos a amiga Cecilia Forte e ao manolo Rusmea por colaborarem com esse texto.


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Lenda do Arranca Língua

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Hoje volto a trazer para vocês uma postagem da série "Histórias e Lendas Brasileiras". O texto de hoje retratará uma criatura do folclore brasileiro: o Arranca Língua. Essa lenda é bastante difundida no estado de Goiás, principalmente nas regiões banhadas pelas águas do rio Araguaia.

A lenda do Arranca língua é uma lenda difundida no Estado de Goias, de acordo com relato de pessoas que já o viram, o Arranca Línguas é como um grande Gorila, medindo em torno de 2 metros e meio parecido com um homem pré histórico. Segundo a lenda, um dos seus principais alimentos é a língua, que pode ser tanto de animais como, cachorros, bois, cavalos, cabras ou até mesmo de gente. O Arranca língua costuma atacar suas vítimas à noite em emboscadas sorrateiras, matando-as e retirando-lhes a língua para comer, sendo por isso que recebe o nome de Arranca Línguas. Contam os ribeirinhos do Rio Araguaia que o Arranca línguas mora nas encostas do Rio, camuflando-se entre árvores frondosas e grandes troncos caídos.

Uma explicação para o nascimento da lenda

Na região de Aruana, antigo porto fluvial do Araguaia, apareceu no gado uma peste aftosa, no ano de 1929, produzindo uma tremenda "comichão" na língua dos animais. Por conta dessa grande irritação, muitos dos animais acabaram por amputar a própria língua com os dentes, o que levou muitos deles a sangrar gravemente, podendo até chegar a morte. A epidemia cresceu, tomou proporções de calamidade, e chegou a doença a alarmar todos os pecuaristas do Centro Oeste.

A endemia chegou até Caldas Novas, onde houve quem visse o arrancamento da língua materializar-se, por várias vezes e em vários lugares. Vulto de homem amacacado, cabeludo, tipo gorila, braços compridos, mãos grandes e cara chata. A crendice popular, pela sugestão, criou fantasias e diálogos, onde o monstro, com a voz muito fanhosa, pedia que não o atirasse: "Não me mate, vaqueiro, porque você virá arrancar língua em meu lugar". O vaqueiro teria perguntado: "Quem é você, macacão?" — Sou a personificação do castigo. Venho punir os ladrões de gado.

Continuando o diálogo, teria o monstro explicado que fora também ladrão de gado nos Estados Unidos; e agora, tinha sido condenado a tomar a forma de monstro até cumprir a sina. E falando assim, andou de marcha à ré na direção da serra de Caldas Novas, sem se voltar, e desapareceu. Desde então, não houve mais arrancamentos.

Este fato relatado em Goiânia para os pioneiros que ali se empenhavam nos serviços da edificação do palácio, foi levado ao conhecimento do dr. Joaquim Câmara Filho, que decidiu servir-se do acontecido para fazer a propaganda de mudança, atraindo a atenção do mundo para Goiás, usando o absurdo da história.

Nasceu daí o King-Kong arrancador de língua. Colocou-o novamente no Araguaia, onde estaria desempenhando a sua missão contra os fazendeiros do Oeste da velha capital. Era tanta gente que ia ao Araguaia para ver e, se possível, fotografar o King-Kong, e tanta gente que já o tinha avistado, que tomou foros de verdade. Raro era o fazendeiro que não tinha perdido gado dessa maneira. Chegaram até a pedir providências ao ministro da Agricultura.

Estes acontecimentos chegaram até 1935. Os que conseguiram entrevistar o King-Kong, informaram que se tratava de um homem grosso, baixo, coberto de pêlos, escuro, não tendo semelhança alguma com o gorila africano. Operava desde a cabeceira do Xingu até perto de Goiás. Muitos garimpeiros e borracheiros tinham sido agredidos por ele. Um homem teve a cabeça arrancada e afincada em uma estaca, não cortada a instrumento, e sim quebrada por meio de força braçal.


Tal qual como fizeram com o general Moreira Cesar, em Canudos. Embora desmentido, cabalmente, e jamais provada por uma pessoa merecedora de fé, esta história despovoou, por muito tempo, as praias do Araguaia, porque ninguém queria saber de encontros com o monstruoso King–Kong, ainda que fosse mentira. Os que o avistaram disseram que ele andava aos bamboleios, como o urso, e levando sempre uma língua sangrenta nas mãos.

Os criadores pagavam guarda-noites para vigiarem as malhadas. O festejado poeta da velha capital, Omir Omá, sem favor algum o príncipe dos nossos vates, bom humorista e com um pouco de sátira escreveu num dos jornais da época o seguinte soneto:

KING-KONG
Feroz, cruel, terrível, monstruoso, 
De grande força e porte agigantado,
O sertão de Goiás, misterioso,
Habita o King-Kong tão falado.

História ou lenda, o fato é curioso
E parece bastante exagerado: 
É que vagueia a procurar o gado, 
Arrancando-lhe a língua, furioso.

E por todo lugar por onde passa
Assola o gado pela pastaria, 
Pelo prazer de línguas arrancar.

Ah, se tal monstro por aqui passasse, 
Quantas línguas compridas tiraria! 
E quanta gente sem poder falar!


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'Supervazio' no Universo que 'suga' luz intriga astrônomos

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Em 2004, ao examinar um mapa da Radiação Cósmica de Fundo (CMB, na sigla em inglês), resíduo do Big Bang presente em todo o Universo, astrônomos descobriram uma área diferente, surpreendentemente ampla e fria, batizada de Ponto Frio.

A física que estuda a teoria do Big Bang para a origem do Universo prevê pontos quentes e frios de vários tamanhos em um Universo ainda jovem, mas um ponto tão grande e tão frio como o desta descoberta não era esperada pelos cientistas.

Mas uma equipe, liderada por István Szapudi, do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, em Manoa, pode ter a explicação para a existência deste Ponto Frio que, segundo Szapudi, seria "a maior estrutura individual já identificada pela humanidade".

'Supervazio'

Usando dados do telescópio Pan-STARRS1 (PS1), em Haleakala, Maui, e também do satélite Wide Field Survey (WISE), da Nasa, a equipe de Szapudi descobriu o que chamaram de "supervazio", uma grande região de 1,8 bilhão de anos-luz de largura, na qual a densidade das galáxias é muito menor do que o normal encontrado no Universo conhecido.

Os cientistas dizem que essa região é tão grande que é difícil encaixá-la na nossa compreensão convencional sobre dimensões e espaço.

Ela é mais fria do que outras partes do universo, e apesar de não ser um vácuo ou totalmente vazia, parece ter cerca de 20 por cento a menos de matéria do que outras regiões.

O "supervazio", localizado a 3 bilhões de anos-luz da Terra, "sugaria" energia da luz que viaja através dela, o que explica o intenso frio da região.

Segundo os cientistas, atravessá-la pode levar milhões de anos, mesmo à velocidade da luz.

O estudo foi publicado no Notices of the Royal Astronomical Society.

Fonte: BBC

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Estranho vulto aparece em vídeo de tentativa de suicídio

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Saudações amigos e amigas. Hoje volto a compartilhar com vocês um material enviado ao blog pelo nosso colaborador, o grande Elson Antonio Gomes. Mais abaixo vocês poderão ver o vídeo de uma tentativa de suicídio que ocorreu na cidade de Fortaleza, onde podemos observar uma estranha sombra. O suicídio acabou sendo evitado pelo Corpo de Bombeiros em Fortaleza, mas o vídeo do incidente se tornou um viral, pois mostra um vulto na cena, o que levou muitas pessoas a acreditar que tal vulto fosse um demônio, um fantasma ou a própria morte, tentando influenciar a vítima a se jogar do prédio. Muitos usuários das redes sociais não descartaram a possibilidade do vulto ser resultado de uma montagem de mal gosto. Há também a possibilidade de o vulto ser um tela de proteção contra mosquitos, que poderia estar presa na janela do apartamento, e que teria sido arrancada pela suicida.

No dia 24 de abril de 2015, uma mulher de 34 anos ameaçou se jogar da janela do décimo andar de um prédio em Fortaleza (CE) quando um bombeiro desceu do apartamento do andar de cima pendurado por uma corda e a jogou para dentro da residência, frustando a tentativa de suicídio.

Mas o que chamou a atenção em um dos vídeos feitos durante a ação dos bombeiros foi que, no meio da movimentação, um vulto negro aparece em uma das janelas do mesmo prédio e, após um clarão, aparentemente se joga em direção ao solo!

Observem no instante 0:10 segundos do vídeo.


Um segundo vídeo relacionado com a mesma tentativa de suicídio apareceu na internet, mostrando o episódio de um outro ângulo. Note que nas imagens abaixo não é possível ver o tal vulto.


Agradecimentos ao amigo Elson Antonio Gomes pela dica.


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Os sequestros de Cleveland

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Casa de Ariel Castro

Sequestros de Cleveland foram os sequestros de três jovens mulheres, Amanda Berry, Georgina "Gina" DeJesus e Michelle Knight, ocorridos na primeira década dos anos 2000, em anos diferentes, na cidade de Cleveland, estado de Ohio, Estados Unidos. As três, desaparecidas e mantidas em cativeiro por um período entre 9 – 11 anos por Ariel Castro numa casa da cidade, foram libertadas em 6 de maio de 2013.

Knight desapareceu aos 21 anos, em 2002, Berry aos 16 em 2003 e DeJesus aos 14, em 2004. Enquanto prisioneiras, as três jovens sofreram constantes abusos como espancamento e estupro, que resultou no nascimento de uma menina de Berry e múltiplos abortos causados em Knight. As mulheres viveram muito tempo na casa sem ver a luz do sol e amarradas por cordas e correntes em determinadas ocasiões.

Polícia investigando Casa de Ariel Castro

As três mulheres foram libertadas em 6 de maio de 2013, quando Amanda Berry, então já com 26 anos, aproveitou a saída de Castro da casa para gritar e esmurrar a porta pedindo socorro, sendo resgatada por vizinhos da rua e pela polícia. Junto com as três estava uma criança de seis anos, filha de Berry, nascida no cativeiro. O dono da casa, Ariel Castro, de 52 anos, foi preso pouco depois da libertação e levado à corte sob as acusações de rapto e estupro, e teve a fiança fixada em U$8 milhões de dólares. Em 1 de agosto, com a presença de Knight, que depôs como testemunha de acusação em seu julgamento, Castro foi condenado à prisão perpétua + 1000 anos, sem direito a liberdade condicional. A casa onde as três reféns foram mantidas por quase dez anos foi demolida em 7 de agosto de 2013, como parte dos acordos entre Castro, seus advogados e a promotoria, que lhe permitiram ser condenado à prisão perpétua ao invés de ser condenado à pena de morte.

Em 3 de setembro, pouco mais de um mês depois de iniciar o cumprimento da pena que o manteria por toda a vida encarcerado, Castro suicidou-se enforcando-se em sua cela individual da prisão do Centro de Reabilitação Correcional de Orient, Ohio, onde cumpria pena.

Sequestrador Casa de Ariel Castro

As Vítimas

Abaixo poderemos conhecer um pouco sobre as três vítimas de Ariel Castro.



Michelle Knight

Michelle Knight foi a primeira a ser sequestrada, com 21 anos na época. Desaparecida desde 23 de agosto de 2002 ao sair da casa de um primo, no dia de uma audiência sobre a custódia de seu filho, de quem já havia perdido a custódia para o Estado, nunca mais foi vista. Depois de sua libertação, a polícia reconheceu que poucos esforços foram feitos para encontrá-la, em parte por ser já adulta e em parte por acreditarem que a jovem havia fugido com raiva por ter perdido a custódia do filho. De acordo com os policiais que a interrogaram após a libertação, ela havia aceito uma carona de Castro quando caminhava na rua, mas em vez de ser levada para casa foi amarrada e levada para a casa de Castro em 2207 Seymour Avenue, onde permaneceu presa num quarto trancado no andar superior. Knight foi a mais abusada pelo captor durante os anos de cárcere privado, sendo obrigada a abortar cinco vezes e necessitando uma reconstrução facial pelas surras que levou. Também perdeu a audição num ouvido. Foi libertada com 32 anos de idade.



Amanda Berry 

Amanda Berry desapareceu em 21 de abril de 2003, um dia antes de completar 17 anos, depois de sair do trabalho numa lanchonete Burger King. Berry também aceitou uma carona de Castro, depois dele lhe dizer que também tinha um filho que trabalhava na lanchonete. Levada para a mesma casa onde já se encontrava Knight há mais de seis meses, foi também mantida prisioneira. Seu caso tomou as manchetes dos jornais e televisões, com vários comunicados de que seu corpo havia sido encontrado e pela busca incessante de sua mãe, Louwana Miller, por três anos atrás da filha desaparecida, até morrer de insuficiência cardíaca em 2006.


O caso de Berry chegou a aparecer no programa de televisão America's Most Wanted, em 2004, e reprisado duas vezes em 2005 e 2006, já ligado também ao desaparecimento de Georgina DeJesus, de 14 anos. Sua mãe, Louwana, também participou de um programa especial do Oprah Winfrey Show, em 2004, onde uma vidente, Sylvia Browne, afirmou que sua filha estava morta. Durante seu tempo no cativeiro, ela teve uma criança depois de estuprada por Castro, identificada com uma menina de seis anos depois da libertação, nascida em 25 de dezembro de 2006, dia de Natal. O parto da criança, feito dentro de uma pequena piscina de plástico num quarto do cativeiro, teve a participação de Michelle Knight, que foi ameaçada por Castro de ser morta caso o bebê morresse no parto. A paternidade do sequestrador foi confirmada após exame de DNA.


Gina DeJesus

Gina DeJesus desapareceu aos 14 anos, em 2 de abril de 2004, vista pela última vez falando de um telefone público na rua, no caminho entre a escola e sua casa. Gina era a melhor amiga da filha de Castro, Arlene, e falava ao telefone com a mãe dela, Grimilda Figueroa, separada de Castro há anos devido a maus tratos, para que as duas pudessem dormir juntas na casa de Gina. A permissão foi negada e as duas se separaram. Mais uma vez, Castro apareceu e ofereceu uma carona na rua à garota e a sequestrou, levando-a para o mesmo endereço do cativeiro das outras duas.


Um ano após o desaparecimento de Gina, o FBI publicou um retrato falado de um suspeito, identificado com um hispânico, entre 25 e 35 anos, 1,78 m de altura, com cerca de 80 kg e olhos verdes, cavanhaque e possivelmente uma barba fina. Castro, que tinha 43 anos na época, lembrava o retrato. É hispânico, tem barba e cavanhaque, peso e altura aproximada à descrita mas olhos marrons.


O caso de DeJesus também foi retratado no programa America's Most Wanted em 2004 junto com o de Amanda Berry e os dois desaparecimentos passaram anos no noticiário até 2012, quando a família fez uma vigília pela moça, para continuar a chamar a atenção para o desaparecimento. Imagens de uma dessas vigílias mostram nela a participação de Ariel Castro, identificado pela família, que informou que o sequestrador participava de buscas e procurava se manter próximo aos familiares da vítima. Sequestrada ainda no início da adolescência, Gina foi libertada aos 24 anos.


Fim do Pesadelo

Amanda Berry, sua filha, Michelle Knight e Gina DeJesus foram libertadas no dia 6 de maio de 2013 da casa na 2207 Seymour Avenue, em Tremont, um bairro residencial de classe média a cerca de 4,5 km do local onde haviam sido sequestradas anos antes, graças a um descuido incomum de Castro, que saiu de casa sem trancar uma das portas internas da residência, permitindo a uma das jovens chegar até a porta principal que dava para a rua. Um vizinho, Angel Cordero, atendeu aos gritos e batidas que vinham na porta da casa, mas não conseguiu se comunicar por falar pouco inglês. Foi outro vizinho, Charles Ramsey, que juntando-se a Cordero ouviu a mulher do lado de dentro, depois identificada como Berry, gritando que estava presa ali com seu bebê contra sua vontade. Os dois homens arrebentaram a porta trancada a pontapés e retiraram as duas da casa. Libertada, com a criança no colo, Amanda usou o celular de uma vizinha de rua e chamou a polícia pelo 9-1-1 gritando "Help me, I'm Amanda Berry... I've been kidnapped and I've been missing for 10 years... And I'm here, I'm free now" (Me ajudem, eu sou Amanda Berry... Eu fui sequestrada e estive desaparecida por dez anos... Eu estou aqui, estou livre agora").


Com a chegada da polícia, a casa foi invadida por policiais de armas na mão e Knight e DeJesus descobertas no andar superior. Knight pulou nos braços de um policial dizendo que ele a havia salvo. As três mulheres e a criança foram levadas para o MetroHealth Medical Center para avaliações médicas.

O sequestrador

Ariel Castro, um americano descendente de porto-riquenhos, foi apontado pelo FBI e pelo Departamento de Polícia de Cleveland como responsável pelos sequestros. Nascido em 10 de julho de 1960 e com 52 anos na época, era filho de um imigrante, Pedro Castro, que chegou aos Estados Unidos em 1954, primeiro morando na Pensilvânia e depois mudando-se para Cleveland. Um entre nove irmãos, sua família conhecia a família de Gina DeJesus, também descendentes de porto-riquenhos, e haviam crescido na mesma região oeste de Cleveland, onde eram pioneiros na formação da comunidade latina na área. Castro concluiu o ensino secundário na Lincoln-West High School.

Julgamento de Ariel Castro, o sequestrador de Cleveland

Ele conheceu sua ex-esposa Grimilda Figueroa em 1980 e depois de casados ambos foram morar na casa de endereço 2207 Seymour Avenue, em 1992, a mesma do cativeiro posterior das três mulheres. A residência tem 130 m², divididos em dois andares, quatro quartos e um porão de 71 m², construído em 1890 e remodelado em 1956. O casamento tornou-se violento, com diversas agressões de Castro à mulher, que chegou certa vez a jogá-la escada abaixo fraturando seu crânio. Em 1993, ele foi preso por violência doméstica, mas não foi indiciado pelo tribunal. Em 1996, a mulher deixou a casa com os quatro filhos do casal, assistida pela polícia. Mesmo assim, ele continuou a ameaçá-la e persegui-la, até ela conseguir na Justiça uma ordem para manter o marido afastado. Grimilda morreu de tumor cerebral aos 48 anos em 2012.

Castro trabalhou por 22 anos como motorista de ônibus escolar em Cleveland, entre fevereiro de 1991 e novembro de 2012, quando foi demitido por mau comportamento e por colocar em risco com direção perigosa as crianças que transportava. Na época do fim do sequestro, a casa em que morava e que mantinha as mulheres em cativeiro estava em execução de hipoteca por falta de pagamento de impostos locais durante três anos.

Depois de preso, ele confessou os sequestros em detalhes e se auto-descreveu como um homem de "sangue-frio, viciado em sexo e sem controle sobre seus impulsos sexuais". Também admitiu ser o pai da filha de Amanda Berry e disse que os raptos não foram planejados, mas apenas impulsos de ocasião. Como parte de um ritual macabro, no período em que manteve as três mulheres presas ele comemorava a data do sequestro de cada uma delas com um bolo e as deixava ver na televisão as vigílias feitas por suas famílias em busca delas.

Seu filho, Anthony Castro, declarou que, em suas visitas à casa, ela estava sempre trancada: "Várias áreas dela eram proibidas para mim; havia cadeados no porão, no sótão e na garagem." Em 2004, quando Anthony estudava Jornalismo, ele escreveu um artigo sobre os desaparecimentos de Berry e DeJesus para o jornal Plain Press, e entrevistou a mãe de Gina. Três semanas antes da libertação das três jovens, Anthony contou que seu pai lhe perguntou se acreditava que Amanda Berry algum dia seria encontrada; ele respondeu ao pai que acreditava que ela já estivesse morta, ao que Ariel retrucou: "Mesmo? Você acha isso?"

Preso e acusado de 329 crimes, entre eles sequestro, violação e homicídio por ter provocado um aborto a uma das sequestradas ao espancá-la na barriga e deixá-la sem se alimentar, Castro declarou-se inocente ao Grande Júri. Em 12 de julho, mais 648 acusações foram apresentadas contra ele pela promotoria, que respondeu por um total de 977 crimes ligados ao caso.

Em 1 de agosto de 2013, seu julgamento, transmitido ao vivo pela televisão e pela Internet, foi realizado na corte do condado de Cuyahoga. O juiz Michael Russo disse a Castro que não havia lugar para ele "nesta cidade, neste país e neste mundo". Após o testemunho de Michelle Knight, a única das vítimas a depor como testemunha de acusação e que disse ao réu em corte que "meu inferno durou 11 anos, o seu está apenas começando", Ariel Castro foi condenado à prisão perpétua + 1000 anos de prisão pelo conjunto de crimes dos quais foi acusado.


Mesmo sendo submetido a um sistema de vigilância estreita por causa de seu estado emocional e de receios da direção da penitenciária a ataques de outros presos, com rondas em sua cela a cada 30 minutos após seu encarceramento, Castro foi encontrado enforcado em sua cela individual na noite de 3 de setembro, depois de cumprir pouco mais de um mês da pena, tendo sua morte sido confirmada às 22:52 (hora local), pelo hospital da Universidade Estadual de Ohio, após uma tentativa de ressuscitamento cardiopulmonar feita pela própria equipe médica do Centro de Recepção Correcional de Orient, onde cumpria pena.

Vida depois do tormento

Dois meses após sua libertação, Gina, Amanda e Michelle gravaram um vídeo, disponível no Youtube, onde agradecem a preocupação de todos e as doações financeiras feitas a elas por pessoas desconhecidas, para que pudessem começar nova vida. Amanda falou da felicidade de estar de volta ao convívio de sua família e amigos e que a cada dia se sente mais forte; Gina, acompanhada de seus pais, agradeceu às doações financeiras feitas a ela e Michelle, a que mais tempo ficou sequestrada e a que mais fala no vídeo, agradeceu as doações que estão lhe ajudando a construir uma nova vida e disse que era "forte o suficiente para passar pelo inferno com um sorriso, com a cabeça erguida e com os pés firmes" e sair dele.

Os amigos e amigas podem usar a função de legendas do You Tube para esse vídeo.

Michelle Knight, a única vítima a comparecer ao julgamento do sequestrador em 1 de agosto de 2013, onde leu um depoimento escrito como testemunha de acusação, ouviu dos bancos do tribunal a condenação de Castro à prisão perpétua. Na mesma semana, procurando novamente adaptar-se a uma vida normal, Amanda Berry apareceu como convidada no palco do show do rapper Nelly no Roverfest e foi homenageada pelo cantor sob os aplausos da multidão, em sua primeira aparição pública.

Em abril de 2015, Amanda e Gina lançaram o livro Hope: A Memoir of Survival in Cleveland, co-escrito com a colaboração de Mary Jordan e Kevin Sullivan, jornalistas do Washington Post e vencedoras do Prêmio Pulitzer, onde contam suas vidas durante os anos de cativeiro, entremeado com relatos das duas jornalistas de fatos ocorridos no mundo exterior na busca das meninas e investigações sobre a vida passada e os motivos de seu sequestrador, Ariel Castro.

Uma recente entrevista

Amanda Berry e Gina DeJesus contaram, em uma entrevista a BBC, como era o cotidiano com o sequestrador, Ariel Castro (Clique AQUI para ver a entrevista Dublada no site da BBC).


"Quanto mais nós chorávamos e mostrávamos a ele nossa dor e tristeza, era como se ele se alimentasse disso, como se o ajudasse. Então nós meio que aprendemos: não chore, não demonstre sua dor, não demonstre que está com raiva", disse Amanda.

Fontes: Wikipédia e BBC

Quando amanhecer, você já será um de nós...
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