O baile surreal de Marie-Hélène de Rothschild em 1972

Dias atrás foi ao ar aqui no blog Noite Sinistra um texto falando dos simbolismos contidos no filme “De Olhos Bem Fechados” de Stanley Kubrick (clique AQUI para ler). Quem já assistiu ao filme, ou leu esse texto, sabe que esse filme representa, com muitos detalhes, uma cerimônia sexual de uma sociedade secreta elitista. Segundo muitos teóricos da conspiração, foi por causa dessas revelações que Stanley Kubrick veio a falecer, fato que aconteceu quatro dias após os executivos da Warner.

Durante a confecção do texto mencionado acima, acabei tomando conhecimento de imagens do baile oferecido por Marie-Hélène de Rothschild. Tais fotos, que podem ser observadas mais abaixo, mostram muitos dos simbolismos que os teóricos da conspiração alegam serem referências a sociedades secretas, como por exemplo: Os Illuminatis.

Em 12 de dezembro de 1972, Marie-Hélène de Rothschild, membro da família elitista mais poderosa do mundo, realizou um baile surrealista no Château de Ferrières, uma das mansões gigantescas da família. Embora esses eventos sejam geralmente extremamente secretos, fotografias desse baile em particular surgiram na web. Em suma, é uma mistura de um estilo de baile de máscaras do tipo "De Olhos Bem Fechados" misturado com o estilo dos vídeos pop de Lady Gaga.

A anfitriã estabeleceu como requisitos para a noite “black tie, vestidos longos e cabeças surrealistas”. Para combinar com o tema da festa, o convite que ela enviou foi inspirado em uma obra de Magritte, com nuvens e palavras escritas ao contrário, de forma que só era possível lê-lo se ele fosse segurado em frente a um espelho (quem leu o texto sobre o filme de Stanley Kubrick, sabe que nesse filme os espelhos também possuem uma forte simbologia).

Marie-Hélène ainda insistiu para que o castelo fosse banhado com intensos holofotes com luzes âmbar, destinadas a criar a ilusão de o prédio estivesse em chamas. Além disso, a escadaria estava cheia de criados e empregados vestidos de gatos – todos em várias poses de sono.

Ao chegarem, os convidados foram conduzidos a um labirinto. Quem se perdesse era socorrido por um dos “gatos” e levado até Marie-Hélène – que estava usando uma cabeça gigante de um cervo que chorava lágrimas de diamantes.